... alpinistas... urbanos!!!...
visão antiga, numa cidade alemã...
fachada d´edifícios, janelas amplas,
cristalinas,
estruturas metálicas, d´aço, d´outros combinados,
bem fortes, cofres de Patinhas,
banca... ah, a banca que descamba,
dinheiros guardados,
implantados no centro da urbe,
majestosos, altaneiros,
os dinheiros... ah, os dinheiros,
serviço, contrato, trabalho,
tal como aranhas, espécie de dança...
tecendo sua teia, limpando,
pendurados por cabos ou cordas, cintos de segurança,
apetrechos mui parecidos com os dos alpinistas,
verdadeiros artistas,
sem martelo,
grampos, com arneses,
botas sem cravos na base, capacetes mui iguais,
deslizadores, bloqueadores semelhantes,
artefactos de limpeza, recipientes, panos, esponjas, varapaus compridos para miudezas mais distantes, inacessíveis... incríveis,
imagens m´ocorrem, semelhança tanta,
habilidades mil, insecto que não s´enleia,
prepara armadilha, grande ou pequena teia,
alimento, sustentação,
pequeno senão,
ao longe... mo fazem lembrar,
quatro ou cinco, mais talvez,
cabos e cordas, alturas de medo,
no cimo, cidade a seus pés, emprego,
gosto,
nas horas livres trepadores consumados,
alpinistas nos montes, nos cumes gelados,
ambição, chamamento, desafio,
auge, horizonte prolongado,
nalgum deserto, nalgum descampado...
tão natural, prédios mais pequenos,
pintura a preceito,
do mesmo jeito... sem tralhas, o essencial,
pouco material,
com cordas, suspensos, com tintas que s´espalham,
assim trabalham...
alpinistas urbanos, outros tamanhos,
alturas menores,
pormenores!!!...