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... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

29
Abr16

... entre... quatro paredes!!!...

sherpas

... entre quatro paredes, segredo que não transparece,

ódio que s´avoluma...

ciúme que não esquece,

 

amor que se dissolveu, rotina que s´instalou, carência q´apareceu,

dissonância que s´entranha...

desamor que não engana,

“encolhido no seu canto, o que fora tão querido,

supremo encanto... ouvia o que o pai dizia,

via o que sua mãe fazia, simples apêndice,

um filho”

 

anuência tão aparente, gesto repentino,

grito avassalador que surge...

estrondo inadequado, tão sózinho, amargurado,

juntinho, tão afastado,

gregário que se desagrega,

injúria, desaforo, refrega...

face tão enrugada, aspecto, com desafecto,

 

isolamento, acompanhado, tanto aqui, como em qualquer lado,

numa vivenda bem formosa...

rebento ruidoso, tão calado,

 

“sentia-se um entretanto, pormenor sem importância,

quanto desencanto...

mera substância”

 

prédio de vários andares, apartamento, fortaleza rochosa,

porta cerrada, azares...

hecatombe que surgiu, repentina,

foi origem, quebrou rotina,

cabeça que desatina, mesa ampla, sem alimento,

cabana que não é cobiça...

gente pobre, gente rica,

 

“não, não eram exemplo, feras terríveis,

ataques contínuos, grito tremendo,

esgares incríveis... segredos, amuos”

entre quatro paredes... sentimentos que s´atropelam,

injuriam, interpelam,

 

raivas que soam tão alto,

agressão que causa mossa... culpa minha, culpa tua,

tão afastados da rua,

arrecadado, bem apartado,

aflição que desembesta...

resposta que não contesta, arremesso, grande encontrão,

desafago, muita agressão, de discussão em discussão,

 

“tornou-se norma, ambiente pesado,

guerra aberta, logo após a porta...

entre paredes, feitio e forma,

 

já preparado, refúgio, abrigo, todos os sentidos,

olhos e ouvidos...

pele q´arrepia, pensamento fechado”

sabor amargo,

 

num gosto, sem gosto... olfacção desabrida,

na fuga, corrida,

inimigos que foram amigos, casal desavindo, uma que outra razão,

contraciclo, desunião...

de agressão em agressão,

 

consequências em fusão, futuro sem ilusão,

quebra, desacabamento...

esquecido o casamento, início de grossa explosão,

 

tanta alegria esquecida... tanto passeio, recreio,

sossego que foi enleio,

tanto enlevo noutra vida,

 

“por vezes acalmava, afagos tão raros, um beijo profundo,

carícia, desejo,

só oiço, não vejo... respiro bem fundo”

falha grave, falta de tudo, grande culpa do MUNDO,

perigoso, tão confuso...

quanto receio, quanto abuso,

 

mais um caso, entre tantos, conflitos domésticos, enganos,

entre quatro paredes...

quando me gritas, m´ofendes,

 

drama que s´adensa, irracionalidade que não pensa,

gesto irado, ameaçador...

objecto cortante provoca dor,

“foram alegrias, desvarios, amores sem fim,

gargalhares sentidos, gozo inebriante,

muito antes de muito antes,

cúmplices, amantes...

 

fruto do ventre, num óvulo presente,

junção c´a semente...

início tão belo, principe singelo, futuro auspicioso,

tempo formoso”

 

desperfeito físico, tragédia, cometimento que brada aos céus,

jorra sangue pelo chão...

olhos abertos, incréus,

fim do acto, grande drama... desvaiarada, quando chama,

auxílio que se precisa, quase apática, tão fria,

 

rol d´imagens se sucedem, culpa que não assume,

ouve ruído nas escadas...

imagens cruas, paradas,

 

som aflitivo, grande volume, estranho q´entra, rompante,

auxílio desnecessário...

corpo inerte, exangue, vivo, morto, obituário,

 

“escondido num canto,

quanto desencanto”

 

arrastamento, em tropel, maca, lençol que cobre,

alvoroço sem quartel...

discussão q´acaba em morte,

 

acabrunhado, tão sózinho, lacrimejante,

vida curta, vida dura,

grande dor, mal sem cura... ao DEUS dará, abandonado,

 

autoridade que se perfila, investigação, papelada,

algema em mão assassina...

prova guardada, tão fina, simples faca da cozinha,

 

“entre quatro paredes,

lâmina tão fina,

no chão da cozinha”

 

encerrada a questão, egoísmo, sensação,

algum devaneio pelo meio... falha de tudo, qualquer coisa,

talvez abuso, incompreensão,

 

“manhã tão nebulosa, entre um pai e uma mãe,

incerta, na certa...

rinha sangrenta, desfecho calculado,

escancarada a porta, círculo que s´aperta,

terrífico cenário, no antes, no errado,

no trágico também”

 

vítima que se junta a outras, mais surgirão,

quantas paredes, sem montras... quantos gritos, em surdina,

quantos conflitos, na cozinha???... Sherpas!!!...

 

 

04
Abr16

... GANÂNCIA!!!...

sherpas

É o dinheiro,

é a ganância,

ambição desmedida,

é o QUERER,

em toda a sua pujança,

PODER de toda uma vida,

superioridade exacerbada

egoísmo,

como lida

 

 

orgulho,

numa manada

d´uma BESTA assumida

cancro terminal

em corpo carcomido,

dependência VITAL,

num ser mais que vencido

 

 

uma torpeza,

uma baixaria,

defeito desgarrador,

sinal de VILANIA

do que se considera

SENHOR

 

 

vil METAL,

duro, SUJO,

que corrompe,

que corrói,

dum homem faz um SABUJO,

que tanto mata,

como destrói...

 

 

 

é o DINHEIRO,

é o PODER,

é a extrema deturpação

dos que têm muito para comer

 

procedem com emoção,

roubando,

destruindo

chegando até a MATAR

espezinhando,

fugindo…

 

sempre,

sempre,

sem parar,

pela GANÂNCIA,

pela ambição

pelo egoísmo,

pela vaidade

por essa eterna MALDIÇÃO,

TRISTE poder,

amarga SUPERIORIDADE!!!... Sherpas!!!...

 

 

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