... VENEZA... caseira!!!...
... VENEZA caseira... a um saltinho de cá,
percurso seguro, tão curto,
desembocando num PARAÍSO, na costa ou na terra,
cadinho que se desenterra,
nos assenta, nos acerta,
nos engrandece, nos deslumbra,
nos conforta porque nos gosta,
tão moles, tão gostosos,
doçura que nos embala na recepção que nos agrada,
com espumante, com porto velho,
simpatia que é enlevo,
num passeio tão descansado,
manso canal, barco que desliza,
gentes satisfeitas,
garridas,
alegres que passam,
quando entram, quando navegam,
quando desembarcam,
alvoroço que anima o centro,
estátua altaneira de marinheiro d´então,
navegações de outrora,
paragens inóspitas, secretas,
desconhecidas, não alertas,
no tempo das descobertas,
descobrindo o que tem, por dentro,
maquineta que rouba momento,
boneco que se eterniza,
enquanto o barco desliza,
memória que se vincula
peixe que é raridade, na frescura, no sabor,
encantamento na paragem,
almoço tão requintado,
olhando para prato que gosto,
no tempero, acompanhante,
mantendo a forma em que aposto,
despinhando, com cautela,
qual leme que abre caminho,
no ventre, na carne tenra,
sabor que me delicia, peixívoro por opção,
rendido a sabores do mar,
interiorizado de nascença,
há sempre um revirar,
alteração comportamental
no viver, no alimentar,
igual na devoção,
sabores com que me recreio,
doce enlevo, passeio,
encantamento no que conheço,
revisito e não canso,
embeveço,
maravilhado,
sentindo-me bem colocado,
situado naquilo que é nosso,
povo que me seduz,
sorriso tão prazenteiro,
bem focado ou em contraluz,
honesto e altaneiro,
humilde quando se entrega,
na dura labuta, refrega,
continuando sendo, como sempre foi,
aconchegante, hospitaleiro,
que bem me sinto,
não minto,
no coração do meu PAÍS,
cheirinho a mar que respiro,
desde cedo, como petiz,
pendurado de mão paterna,
mais crescido, no dealbar,
caminhando sem parar,
curiosando como sei,
espreitando inovação,
melhoramento de espanto,
avanço que moderniza,
populaça que se mantém,
mais expedita, bem moderna,
vestimenta que se adensa,
brinquedos que pululam de mão em mão,
escutar, aproximação,
recrear, efusão, comunicação,
entendimento mais alargado,
sem amarras, sujeição,
vendidos por alcaparras,
meia dúzia de euros, quando escarras,
espinhosas no manuseio,
diferente das azeitonas,
quando regrides, quando sobes,
lá para cima, para os nortes,
nomenclatura tão abrangente,
quando empregas, quando escreves,
quando sentes,
outros sítios, outras gentes,
que bem sinto, no meio,
juntinho ao mar, em passeio!!!... Sherpas!!!...