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... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

31
Ago10

... intempérie!!!...

sherpas

 

… fortes rajadas m´arrastam por ruas quase desertas,

tolhidos movimentos, tremuras, arrepios,

sigo em frente, tendo ideias firmes, concretas,

quase não sinto, lembro campos floridos, disfarço,

recolho minh´alma, quase m´afago,

enquanto vou naquilo que me proponho,

d´encontro a quem m´aguarda, estando acordado, quase sonho,

 

imposições que se não adiam,

papeladas que se renovam, criam,

burocracias que persistem,

aumentam, ainda existem,

assuntos vários, desafios, repartição bem abrigada,

funcionários, muitas caretas,

rodopio por entre resmas,

assunto que gira, mira, remira, vai de mão em mão, dedicada,

vida que se destina,

obrigada,

 

ambiente que destoa da temperatura exterior,

mangas arregaçadas, algum destempero, calor,

que diferença, bafo que sinto quando entro,

sorrisos convidativos,

ainda há pouco, na rua, dura labuta, improvisos não receptivos,

 

flocos que cirandam pelos ares, brancos, leves, gráceis no volteio,

estética que receio,

quadro que me não avassala, enleio, cruel decisão, neste meu passeio,

 

arrastar de quem precisa, saída precipitada dum conchego q´é lar,

papelada que não s´acerta,

nos alerta,

caducidade,

indo ao jeito, contrafeito, no coração da cidade,

 

encolhido nos meus abrigos, há que tentar,

recomeçar,

luta que não é disputa,

actualização, necessidade,

duras penas de quem precisa,

dia que nos avisa

num tempo determinado,

mais inclinado p´ró frio,

 

agrura deste Inverno, rigores que nos maltratam

no Outono das nossas vidas, na rua quase deserta,

quando m´arrasto, pesado,

mente que me pressente,

estando fora, estando ausente,

a isto fui forçado,

contra fortes rajadas de vento, numa imposição, contratempo,

como vergastas em série,

rosto que se sente exposto, num débil, abrigado corpo,

inusitada… intempérie!!!... Sherpas!!!...

 

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30
Ago10

... ponto!!!...

sherpas

 

… pode ser um ponto isolado numa página branca ou escura,

com rima que saltita, dança, quando encanta, delicia,

sem sentido, qualquer espécie de métrica, enquadramento,

quase escondido naquele deserto de ideias, perdido, sem guia,

coisa vazia, interrogante quando se pergunta,

murmurando para seus botões, fraca valia,

no que se considera ou não… poesia,

 

pode ser choro convulso, dor permanente, chaga de vulto,

riso incontido, gargalhar constante, histeria colectiva,

contrários que chocam, martirizam, algo oculto,

contraponto que se adivinha num simples ponto,

situação que causa dúvida, repleção,

perante tanto espaço por preencher, num ter que ser,

reflexo ocasional de quem não quer,

acabando por escrever o que tem pensado,

num ímpeto arrebatado, improvável, de quem se julga,

aceitando o casual, tão normal que se não culpa,

descrevendo o vento, o insecto, o objecto, o mar que se espraia,

a morte que impressiona de medonha, abjecta no seu amor,

seja onde for,

 

a criança que sofre, mais esqueleto, cheia de fome,

meninos prendados, tão protegidos, filhos do homem,

universalidade que arrecada num ponto que se estica,

ligeira brisa,

páginas repletas, cheias, completas, com rima, com métrica,

cantares de flores que remanescem, desabrochando,

corpos que comungam dum idílio que vão amando,

aves que voam, depenicam pedrinhas numa calçada,

galos, galinhas, poderes de papo cheio,

vazios armários, casarões de rebentar,

ventres esquecidos, partos com dores, futuro dos filhos,

mentes inversas, delírios p´ra dar, guerras nos mundos,

bocas caladas, faces viradas, sozinhos, mudos,

 

águas da fonte, cristais que brilham, riquezas a esmo,

farturas, gastos, lautos repastos, mentiras do mesmo,

hipocrisia que cansa, avidez que sente,

poesia num ponto que prolonga, se torna poema,

instante que surge, página vazia, som ou fonema,

espaçamento que alinha surgindo num esquema,

casa bonita, rapariga airosa, paisagem de sonho,

palavras amigas, tão simples, sensíveis,

locais da esperança… damascos, sedas, sorrisos visíveis,

 

torturas que esquecem, param, prolongam,

surgindo provires,

recomeço interminável, vida que aperfeiçoa ser complexo,

que se entrega, revolta, reproduz pelo sexo,

que mata, que esfola, que maltrata com primor,

causando revolta, pasmo, pavor,

 

num ponto me refugio, página imensa,

tão só, sofrido no que se não pensa,

poema que sai, rugido que sinto,

pequeno, mediano, sem grande tamanho,

desilusão que persegue, estorna, engano,

comparação com quem foi, não comungo, diferente,

coisinha de nada… amostra de gente!!!... Sherpas!!!...

 

 

29
Ago10

Deepwater Horizon fears resurface as rigs probe for oil under Arctic ice

sherpas

In a few days' time, officials at the Bureau of Minerals and Petroleum in Greenland will reveal the winners of a new round of licences to drill for oil and gas in its waters. The announcement promises to be explosive.

 

... in http://www.guardian.co.uk/environment/2010/aug/29/deepwater-horizon-greenland-oil-drilling-arctic

 

Among those waiting are most of the world's leading oil companies, including ExxonMobil, Shell and Norway's StatOil. Watching with equal attention will be the planet's leading green groups, who they have pledged to block every effort to drill in the Arctic.

 

"The Arctic is the last pristine refuge in the northern hemisphere and it is simply not acceptable for oil companies to come here to drill and risk triggering a disaster that would dwarf the Deepwater Horizon spill," said Ben Ayliffe, senior energy campaigner at Greenpeace. Its ship, the Esperanza, is currently trying to disrupt drilling in the Davis Strait off the Greenland mainland. "We are going to make a real fight of this,"he said.

Last week the future of drilling in the Arctic hit the headlines when it emerged that BP, in the wake of the disastrous oil spill off America's Gulf Coast, would not be bidding for contracts in the region. But the other oil giants will. And it is not hard to understand why.

 

Last year, the US Geological Survey estimated that there were more than 90bn barrels of oil beneath the Arctic seabed – an estimated 13% of the world's undiscovered reserves – with the waters around Greenland, as well as the Beaufort and Chukchi seas, pinpointed as the most promising zones.

 

Only a handful of test wells have been sunk so far, and no oil has yet been discovered. Oil companies are confident of success, however, while environmentalists are grimly resigned to the idea of wells being sunk. Greenland, Beaufort and Chukchi are all likely to become sites of future drilling – and of major battles with ecologists.

 

The irony of this battle is not lost on environmentalists. At present, increased fossil fuel emissions are raising global temperatures and melting ice caps, a process that is making it much easier to drill for fossil fuels, as ice sheets break apart and expose shallower waters in the far north.

 

The divisive nature of these issues is highlighted in sparsely populated Greenland, the world's largest island. Most of its citizens currently view the prospect of major oil revenues as mouth-watering. At present, Greenland's 57,000 inhabitants rely on fishing and a £400m annual handout from the Danish government to maintain their livelihoods. Oil money could replace the latter and give the country independence from its Danish overlords. Hence the swift reaction last week to accusations that drilling in "iceberg alley" – as the Davis Strait is known – was environmentally hazardous. The country was well prepared, claimed Kuupik Kleist, Greenland's premier. "Of course, we are influenced by what happened in the Gulf of Mexico," he said. "We know that we are talking a huge responsibilty on our shoulders." Most islanders support this view.

 

But such assurances do little to comfort campaign groups such as Greenpeace. "These waters, like all Arctic waters, are incredibly dangerous," said Ayliffe last week. "They have to have ships on standby to push away icebergs or fire water cannons to deflect them. And then you only have a short window in summer to drill before the ice moves back in."

 

Greenpeace has targeted Scottish oil company Cairn Energy as its most dangerous foe. Cairn – which is run by former rugby international Bill Gammell, a friend of George Bush and Tony Blair – recently raised several billion pounds from the sale of its stake in its Indian oilfields in Rajasthan and has selected Greenland to be the site of all future exploration efforts. Last week, it announced the discovery of gas reserves there, though it admitted it has yet to find oil. Greenpeace has pledged to block its operations there.

 

Should there be a blowout of a well in this pristine wilderness, it says, it would be considerably more difficult to drill a relief well than it was in the Gulf of Mexico after a catastrophic explosion crippled BP's Deepwater Horizon rig earlier this year. Oil could be left gushing from a broken well for years, it is claimed.

 

Such fears have fuelled environmentalists' determination to try to block all drilling efforts in the high latitudes as new licensing rounds are lined up in Greenland for 2011 and 2012.

 

Other countries, such as the US, Canada and Norway, have imposed tougher new regulations on deep-water drilling. How long they are kept in operation, as Greenland opens up its waters, remains to be seen. At the same, Russia – which already has vast oil and gas drilling operations at Sakhalin – is known to be eyeing the Chukchi Sea, farther north, beyond the Bering Straits that divide Alaska and Asia. All are thought to possess rich oilfields that will become more and more important as the rest of the world's reservoirs dry up over the next two decades.

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The pressure on the far north is becoming relentless.

 

... combustíveis fósseis... ah, os combustíveis fósseis!!!... Sherpas!!!...

Additional research by Cate Attwood

28
Ago10

... sujeitos!!!...

sherpas

 

… não quero desfear quem se considera,

reparando,

construtor de ideias contrárias aos que se julgam,

bonecos feitos,

manobrados por quem pode neste universo,

dependentes,

corpos sem vontade própria,

desejando,

ocultando falhas avultadas,

fazendo jeitos,

características dos que não passam de sujeitos,

 

ambivalências que se guerreiam,

por dinheiros,

não sendo, só tendo,

parecendo o que mostram porque reféns,

fatos perfeitos, lugares de estrondo,

figuras de topo,

sorrisos forçados, máscaras, sons,

trastes que falam,

que tratam,

que estragam,

destinam futuros,

buscando pretextos, instantes,

um gozo,

 

viagem tão fina,

instalação perfeita,

escravos que são,

são mentes, são duros,

políticos às vezes, pandemónio instalado,

sangria que fazem

quando desfazem,

desligam,

elevam, norteiam desejos,

abraços, beijos,

 

curvaturas brejeiras,

farturas de medo,

compassos na pauta,

tristeza, solfejo,

arquejo de quem arfa, resulta sobejo,

informes nos excessos, escassos na fome,

pestilências,

ensejo,

não como, vomito, reparo… só vejo

sujeitos

quase apagados,

sem predicados, alguns trejeitos!!!... Sherpas!!!...

 

27
Ago10

... já foi arbusto débil!!!...

sherpas

  

… já foi arbusto débil, vergado ao vento,

cresceu, robusteceu, fez-se árvore de vulto,

sombra agradável, recanto, entretenimento,

deu frutos, filhos das entranhas,

magia, encantamento,

alimentou sonhos doutros, fez-se navio,

 

foi amargura, cruz de sofrimento,

foi gemido, foi sangue, foi castigo,

foi casa, foi abrigo,

com artes, mãos hábeis, muitas manhas,

fizeram o que quiseram,

a tudo se sujeitou,

 

quantas intempéries enfrentou

por todas as partes deste mundo,

foi ao largo, foi ao fundo,

com outras irmãs suas, bem unidas,

desagregou, pedaço a pedaço,

deixou de ser casco,

 

atirado para praia deserta, areal desconhecido,

sem um grito,

para ali esteve,

remoeu tudo que foi, aguentou sol, chuva,

lenho já carcomido,

lambido por maré viva que alivia dores,

sentiu-se acariciado,

elevado,

tronco que bóia, que não esquece,

voga de novo, sendo tudo, num mar encapelado,

revigorado,

embora gasto, deformado,

mais uma vez arrojado,

 

escultor que passa, que admira,

imagina

agarra aquele cepo, revira-o embevecido,

alguns toques não desfazendo,

mantendo,

expõe em salão pejado de gente,

que bem o sente,

não está carcomido, foi trabalhado pelo mar, pelo vento,

como em qualquer parte,

deixou de ser, já não se lembra de ser árvore,

 

intensa peça de arte,

já não é castigo, amargura, objecto vulgar,

rara preciosidade, tronco seco… resto do mar!!!... Sherpas!!!...

 

 

27
Ago10

Mineros atrapados por las leyes

sherpas

Cae la noche en el lugar donde murió hace seis años Pedro González, cerca de donde cayó Fernando Contreras dos años después, en el mismo sitio donde falleció Manuel Villagrán en 2007, en la misma zona en que un derrumbe se llevó el pasado 3 de julio la pierna de Gino Cortés y donde ahora permanecen enterrados en vida 33 hombres a 700 metros de profundidad: la mina San José. Las familias se han reunido en asamblea, como todas las noches. Margarita Lagos, la madre de Claudio Yáñez, de 34 años y dos hijos, no acude a la reunión. Está sentada en su chamizo, al resguardo de una candela junto a Javier Castillo, secretario del único sindicato de Minera San Esteban, propietaria de la mina.

 

La compañía la integran unos 150 trabajadores, de los cuales 75 son miembros del sindicato. Hay familias que han interpuesto una querella criminal contra los dueños de la mina. Pero Castillo aconseja a Margarita esperar a que el sindicato haga una "sólida presentación jurídica" que apunte a "dar castigo a los responsables" antes que a buscar compensación económica. "La querella en Chile está abocada al fracaso mientras los mineros permanezcan con vida", señala Castillo.

 

... in http://www.elpais.com/articulo/internacional/Mineros/atrapados/leyes/elpepuint/20100827elpepiint_9/Tes

 

"Nosotros ya conseguimos cerrar esta mina después de la muerte de Villagrán en 2007", le explica Castillo a Margarita Lagos. "Pero al final, se reabrió. Dentro de unos meses puede que los que estén ahí abajo cobren sus indemnizaciones y a cambio no quieran denunciar ni a la empresa ni al Gobierno. Pero así seguirán muriendo otros mineros. Al minero boliviano que está ahí enterrado, tal vez el presidente Evo Morales le ofrezca una pensión de por vida y él se vaya a Bolivia y no quiera complicarse la vida con denuncias. Y yo no se lo puedo llevar a mal, nunca me voy a poner en contra de ellos. Pero nuestra obligación es luchar para que los propietarios inviertan en la seguridad".
 

El problema es que si se cierra una mina, el minero puede ir al paro. "Y en España, el Gobierno te da dinero por estar cesante, pero aquí no. Aquí, te quedas sin nada", comenta otro sindicalista. "Los mineros cargados de hijos se niegan al cierre, pero yo les digo: si no se cierra, tu mujer lo único que va a recibir de ti va a ser un cajón. Cuando cerramos esta, los compañeros encontraron trabajo en otras. Pero entonces no había aquí periodistas. Los mismos empresarios volvieron a abrirla tras unos meses y tuvieron que ser otros mineros quienes vinieran a comprobar empíricamente, por ellos mismos, que no se podía trabajar ahí".

 

El reclamo que usó la compañía para encontrar trabajadores fue muy sencillo: aumentar los sueldos un 20% respecto a otros yacimientos. Los empleados de San José ganan de media 857 euros (550.000 pesos) al mes, mientras que el salario medio en otras empresas de tamaño semejante es de 700 euros. Con las horas extras un obrero puede cobrar el equivalente a unos 1.000 euros.

 

Alejandro Bohn, uno de los dueños de San José, declaró recientemente: "No es momento de asumir culpas ni de pedir perdón". Castillo cree, sin embargo, que Bohn tendría que ir a la cárcel. Y que el Gobierno también debería "responder legalmente por haber autorizado su apertura".

 

 Margarita Lagos aconseja a Castillo que trate de convencer al resto de familias para que no se pongan en manos de los abogados del Estado. "Porque ellos son juez y parte. Van a muñequear [enredar] y, al final, todo se quedará en nada".

 

Mientras conversan la familia de Lagos y el sindicalista llega a la fogata Cristina, la esposa de Claudio, con una carta que acaban de entregarle enviada por el minero Jhony Barrios, de 50 años. Barrios es el único de los 33 con conocimientos de enfermería. En este momento resulta de gran utilidad para los equipos de rescate. Su vecino Tomás Sepúlveda, padre político de Claudio Yáñez, cuenta que Jhony se separó hace unos meses, después de 25 años casado, y ahora hay ciertas disputas entre "la Marta Salinas y la amante" por ver quién lo representa. En el papel, Jhony Barrios delega en su novia. Si se está hablando de indemnizaciones, y muchas familias hablan de ellas, el dato es importante.

 

Castillo prefiere centrarse en las responsabilidades antes que en el dinero. "Ahora, la ley viene a decir: si las condiciones de la mina son malas, tienes la libertad de irte. Pero no existe el derecho a trabajar en condiciones seguras. Si se tienen que cerrar minas, que se cierren, aunque nos quedemos sin trabajo. Nuestros tiempos son más largos que el de los periodistas. Cuando ustedes se vayan, aquí seguirán muriendo mineros".

 

... vidas tão sofridas... nas MINAS!!!... POXA!!!... Sherpas!!!...

 

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24
Ago10

... furibundas!!!...

sherpas

 

… furibundas, tonitruantes,

multidões que estão à solta,

contrários que se agridem

na inversão que pretendem,

sente-se no ar a revolta,

na rua, quando denigrem,

 

quando alteiam vozes, mostram cara feia,

retratam o que não querem, escondem renúncias,

quando atalham caminho, apontam denúncias,

falam mais baixinho, recalcam pensamentos,

quando ocultam rostos,

quedam mostos,

desejam vinho novo,

sentem-lhe o gosto, agitam o que está posto,

incomodam a progressão,

semeiam ódio, aversão,

 

quando dizem que não,

vira-se acusação, não pedem contenção,

quando se não quer o que incomoda,

como prova, avaliação,

que incute medo, frustração,

gentios em desvario,

 

ministra que pretende mas, não entende,

sindicato que governa,

na rua, na praça, na caserna,

idade da pedra lascada,

na caverna,

voz altissonante, irada,

revolta que solta, agride,

palavras sem contemplação, carreira que não progride,

à cacetada,

vociferante,

tão aberrante,

 

estratégia que não cumpre,

respeito que não incute,

exemplo do desvario,

desta gente que parece um rio,

orquestrada sob batuta,

daquilo que chamam luta,

quase birra, enfrentamento,

truque, aproveitamento,

 

altura de dar o preceito,

com firmeza, insistência,

indo ao jeito, contrafeito,

classe que dança em profusão

ao toque de certas bandeiras,

barulho estrondoso

como nos mercados, nas feiras,

espalhafatoso,

teimosia que não cessa,

 

rinha que pouco interessa

a quem não passa da cepa torta,

pouco se amolga, não se importa,

desinteressa!!!... Sherpas!!!...

 

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24
Ago10

... formosas!!!...

sherpas

 

… tão belas, festival colorido que se adona de local,

brota por cima dum muro cerrado,

portão fechado,

mostra, a quem passa, sua graça, encanto tamanho,

espanejal berrante de odores que inebriam,

cores flamantes que cativam,

 

prendem olhares,

palavras soltas que não retemos,

tão poucas, tão pobres perante o que nos extasia,

delírio, fantasia,

 

débeis, tememos desmoronamento repentino,

fugaz passagem, pletórico rasgo que inunda o que nos cerca,

parede, lapada que refresca,

completa,

acerta,

toque final de artista mais alto, um sábio, um louco,

omnipotente na maravilha que concebeu,

mostrou, nos deu,

 

cadinho de Céu que ficou mais perto,

universo num todo majestoso,

tão lindo, formoso,

parado, olho, falo comigo,

sozinho,

quando reparo, quando passo,

 

figura de quem duvida de meu juízo,

quando cruza ali perto,

abanando cabeça, apenando meu prejuízo,

doente tão perto,

afasta,

quedo estático,

embevecido pelo que vejo, louvor tão GRANDE,

na cor, esparso perfume adocicado,

 

recanto maravilha, êxtase inebriante,

que pena que eu tenho,

não tenho,

não trouxe maquineta que tira foto,

retenho na memória,

escrevo,

não avanço, não consigo,

quase fulminado, sento por ali,

olho com gula tudo que completa aquele local,

tão simples, banal,

descomunal,

 

enaltecido por flor resplandecente,

auge da sua floração,

tão chama, tão cor, tão emoção,

entrega de quem vive curto momento,

portento,

 

combinação que clama,

sossega quem vê,

premeia, completa passeio,

tão cedo,

anseio!!!... Sherpas!!!...

 

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23
Ago10

Stolen Van Gogh painting still missing

sherpas

Egyptian minister retracts statement that Van Gogh painting was recovered hours after theft from Cairo museum

 

A Van Gogh painting worth $50m (£32m) stolen from a museum in Cairo is still missing, despite reports it had been recovered hours after the theft.

 

Egypt's culture minister retracted an earlier statement that security officers at Cairo airport had seized the painting from two Italians who were believed to have carried out the raid at the Mahmoud Khalil Museum.

 

... in http://www.guardian.co.uk/artanddesign/2010/aug/22/stolen-van-gogh-still-missing

 

Farouk Hosni told Egyptian TV his announcement that the painting had been recovered was based on "inaccurate information".

 

The state news agency Mena reported that an Italian couple had aroused suspicion after they were seen visiting a toilet at the museum and then rapidly leaving the premises.

 

The artwork – which goes by two titles, Poppy Flowers and Vase With Flowers – was stolen on Saturday. It is the second time the painting has been stolen from the museum. Thieves made off with the canvas in 1978, but authorities recovered it two years later at an undisclosed location in Kuwait.

 

The details of the first theft have never been fully revealed. When the painting was recovered, Egypt's then interior minister said three Egyptians had been arrested and had informed police where the canvas was hidden. It was not reported whether the thieves were charged or tried.

 

The work, measuring 30cm by 30cm (1ft by 1ft), depicts yellow and red flowers and resembles a scene painted by the French artist Adolphe Monticelli, whose work deeply affected the young Vincent Van Gogh. The Monticelli painting also is part of the Khalil collection.

 

Van Gogh is believed to have been painted the canvas in 1887, three years before his death from a self-inflicted gunshot wound.

 

... criativos de... todos os TEMPOS!!!... Sherpas!!!...

 

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20
Ago10

... pelo sim... pelo não!!!...

sherpas

... questão de deixar "recado" para os q´estão... fui de armas e bagagens pr´ó ORKUT (rede social também LOL) do GOOGLE!!!... QUALQUER dia volto... ou NÃO!!!... Enfim... Sherpas!!!...

 

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18
Ago10

... uma nesga de luz!!!...

sherpas

 

… uma nesga de luz, um raio de sol,

uma porta fechada, um frincha, uma fresta,

uma tarde que passa, um calor que assola,

um sossego que se sente, um estender, uma sesta,

uma paragem, um esquecer, um recuperar,

uma casa isolada, uma pessoa que pensa,

uns olhos que se cerram, um tentar recordar,

corpo esquecido que não dorme, intenta,

uma quietude, uma imensidão, uma amplitude,

um espaço bem curto, uma outra atitude,

uma beleza, um equilíbrio, uma virtude,

um desassossego, um agitar, uma vontade enorme,

um não querer parar… um raio de luz!!!...

 

… uma nesga na porta, uma fresta que resta,

uma escuridão rasgada, um clarão que entra,

uma chama que clama, que rompe, que avassala,

que intervala, que se não aquieta,

que interrompe, que me inquieta,

com pouco clamor, com sossego gritante,

naquele quarto, naquela sala,

naquele corpo, naquela mente, nos olhos cerrados,

movimentos parados, na hora da sesta,

momento que foge, que sobra, que resta,

quando lembrados, carentes e pobres, bem recordados,

sempre presentes… mesmo que ausentes!!!...

 

… distantes, apartados, cruz e devassa,

que massacra, que me ultrapassa,

culpa que tenho, de ser pequeno,

um pontinho, afinal, meu pecado, meu mal,

meu projecto, minha opção, grande aflição,

mesmo estendido, na hora da sesta,

num raio de luz, numa frincha que se introduz,

com que me assesta,

 

o pouco que sou… o quanto me resta,

uma nesga na porta, um raio de luz,

pessoa fechada, na hora da fresta,

corpo estendido, de olhos cerrados,

vivo e desperto, ainda esperançoso,

pensamentos diversos, alvoroçados,

no declínio da vida… auspicioso!!!... Sherpas!!!...

 

 

18
Ago10

... viver de sobras!!!...

sherpas

 

viver de sobras, quando me cobras, quando te cobras, por excessos,

por sobras, quando soçobras,

artistas, quando sucessos...

 

autistas, de vistas curtas, putos e putas, por dar a cara, mostrar o físico,

por ser palhaço, quando me fico...

quando me sinto, de mim próprio,

 

simples objecto, ínfimo, dilecto, quando me rio, quando meneio,

quando me afirmo, bonito ou feio...

 

grandes tiradas, coisinhas poucas, coisas sensatas, coisinhas loucas,

neste teatro, grandioso circo, nas caras que faço,

com que disfarço...

 

quando me escondo, guardo comigo, fazendo máscara, compondo o jeito,

recebendo a esmo, com bom proveito...

cara vendida, corpo estafado,

 

fazendo o mono, simples estafermo, com que componho, ali ao lado,

naquele sítio, naquele ermo...

quando como, quando bebo, quando ergo,

 

este meu ser, triste, comprado, por uns dinheiros, por umas sobras,

quando… me cobras,

quando soçobras!!!...

 

prostituto assumido, megera ou vulgar meretriz,

corpo vendido...

cara que diz,

 

o que não sente, quando prostrada, cara na capa, revista que vende,

diante da câmara, quando filmada,

tão pouca gente...

quando filmado, diverso, diferente,

 

sendo infeliz, sonegando sentimentos,

em dados momentos...

ofício, com algum benefício, arte, artifício,

 

maneira de estar, para ganhar, quando bem cobras,

algumas sobras,

cara que se espalha, caras bem vistas, corpo que avassalas,

algumas pistas, bocas que cerras, que calas,

quando… não falas!!!...

 

vida… figura pública, boneco de brincar, num faz de conta, constante,

sendo o que não é, que se publica, sorridente, contrastante, com duas caras,

a que se esconde...

a que se mostra, se acaba por dar, a troco duns tostões,

duns instantes, ilusões,

 

vidas bem caras, quando se tem, enquanto durar,

juventude, beleza efémera...

quando se espera,

 

quanta incerteza,

não é beleza, sacrifício, amargura,

que… pouco dura!!!... Sherpas!!!...

 

18
Ago10

No es paraíso todo lo que reluce en Miami

sherpas

No es paraíso todo lo que reluce en Miami. "Retomemos las calles" es la última consigna. La policía, con su alcalde Tomás Regalado al frente, empezó una auténtica campaña de reconquista de la seguridad ciudadana en la Ciudad Mágica. Es una nueva guerra, al estilo de los viejos tiempos del Miami Vice. Delincuentes, drogas, armas, son los objetivos. Ha habido ya demasiados casos de violencia. Y los policías deberán darse prisa, pues si en el futuro sale adelante la propuesta de ley de inmigración del fiscal general de Florida, Bob McCollum, les faltará tiempo para detener delincuentes y también a los indocumentados.

 

... in http://www.elpais.com/articulo/internet/paraiso/todo/reluce/Miami/elpeputec/20100817elpepunet_1/Tes

 

La iniciativa, aún más dura que la de Arizona, con un interés político evidente en su campaña republicana conservadora para gobernador del Estado, puede encontrarse con un nuevo veto federal. Pero la polémica está servida y ya hay encuestas que la apoyan mayoritariamente, pese al elevado número de emigrantes de la Florida.

 

El teórico edén del sur estadounidense corre serio peligro de convertirse en la selva. Quizá no sean todas las zonas, porque especialmente se centra el problema en barrios negros como Liberty City o la Pequeña Haití, pero los distritos de la lotería violenta pueden tocar ya en cualquier momento y en los lugares más insospechados. Hasta los muy turísticos. El teórico punto ideal de vacaciones para visitantes y retirados ronda la ruleta rusa y el filo de la navaja hace ya tiempo. Demasiado para cualquier bella imagen que se precie.

 

Medio centenar de extranjeros muertos en las calles

 

Precisamente el pasado mes de julio, un ciudadano ruso fue acribillado a balazos en un hotel de Miami Beach. Hubo un desacuerdo flagrante con dos vendedores de droga detenidos días después. Casi a medianoche, la policía sacó a la calle a los cientos de personas que estaban en el establecimiento. Desde clientes a participantes en bodas o en reuniones, incluido el primer ministro de Belize. El amigo del asesinado salió manchado de sangre y la ciudad, embarrada.

 

A primeros de este mes una pareja de colombianos fue tiroteada en la I-95, la autopista norte-sur más importante, al parecer porque molestaron a alguien cuando se cambiaron de carril. El enfurecido automovilista no acertó, pero la posibilidad de ir armados conductores al volante, un paso más en la escalada armamentística del país, desaconseja cualquier error o discusión sobre ruedas también.

 

Son los últimos casos de extranjeros, los menos, pero los muertos en las calles, turísticas o no, suman ya casi medio centenar en lo que va de año. Y el doble de heridos. El dia 4 de julio, conmemoración de la Independencia, incluso hubo una advertencia al personal para que evitara disparos al aire, pues la supuesta alegría ha causado tragedias en años anteriores al convertirse en tiros a cuerpos. El 31 de diciembre, una bala perdida hirió gravemente a un niño italiano que celebraraba el fin de año con su familia en un lujoso restaurante. Y ya no son pistolitas, sino armas de grueso calibre, hasta AK 47. Es el problema insoluble que emana de la segunda enmienda constitucional con devotos como la Asociación de Amigos del Rifle.

 

Así, en plena crisis, cuando la economía de la ciudad está bajo mínimos, Miami lanza a la calle, a base de horas extraordinarias, un ejército de policias motorizados, a pie, a caballo o encubiertos. Ya hay más de una decena de detenidos y un muerto entre los pandilleros. "Hay una reserva, pero lo más importante es que el dinero no va a limitar la seguridad", comentó el administrador, Carlos Migoya. Pero lo peor es que muchas cosas oficiales huelen también a podrido. El mismo día que comenzó la caza humana, una auditoria reveló que la policía del condado de Miami Dade había malgastado millones el año pasado para combatir delitos ecológicos, ni siquiera violentos.

 

Contrastes

 

Todo es un contraste o una ironía. Ciudad Mágica, al fin. Millones de dólares deberán pagarse de más, de 3.900 a 6.300, por una ampliación del aeropuerto que ya es casi eterna, con más de una década de retrasos. Y millones son los que ha invertido el Miami Heat de la NBA, para fichar a Lebron James (el récord, con 110,1 por seis años) y Chris Bosh, que con Dwyane Wade intentarán el asalto al título frente a los Lakers y los Celtics. La mano sabia de Pat Riley, viejo ganador de anillos desde el banquillo y ahora presidente, ha sido clave. Inversión y promoción. Es la cara bonita, y costosa, porque las críticas ante lo que se considera una exageración, económica y mediática, también se han sucedido. Pero el deporte espectáculo es así y no sólo la televisión y la publicidad podrán hacer el negocio rentable, sino que el Heat puede llenar el American Airlines Arena. Caso bien distinto al asombroso de los Marlins de béisbol, que han conseguido construir un estadio nuevo con ayudas multimillonarias de la ciudad y el condado, pero sus asientos anaranjados siguen vergonzosamente casi vacíos partido tras partido.

 

Las playas sí están llenas, pero también con problemas bastantes veces. Esta misma semana se prohibió el baño en la de Crandon Park, en Key Biscayne, por una bacteria probablemente producto de vertido de aguas fecales. De hecho, ninguna novedad, pues es algo ya periódico y un reciente informe también la incluyó entre las más contaminadas de la Florida junto a dos zonas de Miami Beach, a la altura de las calles 21 y 53, y a Sunny Isles, más al norte. Suciedad, pero no tan grave como la preocupante bacteria Vibrio vulnificus, habitual en costas cálidas (la temperatura del mar en estas fechas ronda los 30 grados), y que ataca si existen heridas abiertas. Según el Departamento de Salud de la Florida, entre 2005 y 2009 murieron 31 personas de 138 afectadas.

 

De momento, eso sí, no hay más ataques de tiburones....ni huracanes.

 

Y para compensar este Nuevo Miami Vice ha vuelto el Miami Spice. Con este nombre, y el claro intento de salvar mejor la crisis, los restaurantes más lujosos de Miami hacen cada vez más curas de humildad todos los veranos con precios de saldo. Comidas a 22 dólares y cenas a 35, la mitad de lo habitual o incluso más. Unos 120 establecimientos están apuntados en la oferta hasta el mes de septiembre y la novedad es que este año se han sumado 30, la cifra más alta desde el comienzo del saldo hace unos años. Necesidad obliga.

 

Entre tanto problema, un consuelo para el estómago. También ha habido un Miami Spa para los más exquisitos en los mejores hoteles. Los duelos con masajes, solomillos y colas de langosta baratos, también son menos.

 

... nem TUDO que luz... é OURO!!!... Sherpas!!!...

 

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13
Ago10

... janela adentro!!!...

sherpas

… era um quarto virado p´ró mar, janela adentro, ao largo por fora

sempre a saltar... onda que vai, que chega agora,

brisa que passa, cheirinho do bom, arrufo tão grande, cá dentro, por ora,

 

paisagem azul, tão ampla, imensa,

barco que surge no horizonte, gritos na praia, areal composto,

sol no pino do mês de Agosto...

 

visão inebriante, sentindo o gosto do navegante,

balanço que dá, rugido que solta, marulhar possante

naquela rocha,

 

salpicos que caem sobre os presentes,

caras tão tristes, rostos ausentes... sorrisos cúmplices de namorados,

olhos nos olhos, lábios cerrados,

 

entorno de sonho, quando me ponho na janela do quarto, inclinado, feliz,

perco o cariz...

humilde me sinto,

descomponho meu corpo, endireito meu tronco, quebro a cerviz,

 

presto homenagem àquela imagem, baixo o nariz,

algo me diz... 

 

dia tão esconso, refúgio tão doce, langor que sinto, dobro meus braços, descanso um pouco,

alongo o pensar

perante o mar, naquela praia, dia de verão,

que tentação,

conforto, apreço, me quedo meio louco, há que sonhar!!!... Sherpas!!!...

 

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13
Ago10

... aurora!!!...

sherpas

 

… ao longe, no largo fronteiro à residência, gorjeio que soa, permanente,

sobre telhado de habitação...

negro pássaro de feição, bico amarelo que entoa,

pouco anda, pouco voa,

 

esmiúça espaço, espreita sol que desponta, não adivinha desgraça... embala sono ligeiro,

início do dia, primeiro,

despertador de cada manhã que me chega, quando me conta seu enlevo, seu desvelo,

junto de ninho... por perto,

abrigo que tem na certa, vigilante da sua prole, naquela folhagem mais densa,

árvore de grande porte,

 

logo atrás da casa de Deus, igreja que tenho na frente,

companhia de tanta gente,

sorriso que se entreabre, murmúrios teus que são meus, canto continuado, gorjeios,

 

não sossega, vai desfiando suas queixas, alegrias, pensamentos,

não despega...

cérebro reduzido, completo, sons que espalha pelos ares,

quantos encantos, doces cantares,

 

levado por embevecimentos, tão aberto, tão ecléctico,

natural, natureza pura,

continuidade do que sempre existiu, harmonia que ainda perdura,

companhia, simples pavio, redundância que se propaga,

maviosidade que se não cala,

 

quase no limbo da maravilha, neste oceano tão canalha, diminuta ilha,

solidão que se quebra... entoa,

quase parado, não voa,

pássaro negro que desperta, lá no cimo, quando gorjeia,

usufruindo do espaço que o rodeia,

presente no tempo que passa, aliviando qualquer desgraça,

 

perto do ninho que o anima, junto do qual se arrima,

tão pertinho, que acarinha quem ouve,

se delicia

com tão agradável… melodia!!!... Sherpas!!!...

 

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07
Ago10

Poem of the week: Schubertiad by Fiona Sampson

sherpas

Details of the composer's life are weaved together with themes from his work and echoes of his music in Fiona Sampson's deft sequence, Schubertiad

 

... in http://www.guardian.co.uk/books/booksblog/2010/aug/02/schubertiad-fiona-sampson-poetry

 

This week's poem, the four-part sequence, "Schubertiad", by Fiona Sampson, seems, at first glance, a kind of translation – of music into text. As the epigraph tells us, it is written "After the String Quintet in C, D956" and, if you know the quintet, you might hear an echo, in the first poem, of the mysterious opening of the Allegro, or recall the Adagio's pizzicato passages in those very short lines at the end of the second. But the translation analogy doesn't take us far. What these small, song-like poems seem to do is create a parallel world. They are impressionistic, and, in their swift movement and glancing, sun-and-water imagery, they realise the essential, mercurial quality of Schubert's music.

 

It's a quality demonstrated in the way the composer can take a single song through such varying tonalities it seems almost to encompass the emotional range of an opera. Sampson is a poet who shares something of this legerdemain. "Schubertiad" also weaves in a biographical thread. In the Quintet, an unusual second cello adds gravitas. In the sequence, darker harmonies arise from the conflict of the composer's time-poor life with the power of his genius to re-make time on its own terms.

 

The Quintet was completed during Schubert's final illness in the autumn of 1828. His deathbed forms the closing image of the poem. "Schubertiad" begins, though, by tracing an uncertain miracle closer to birth. "One moment before it starts - / one breath." This is the pause before the music happens – before the composer writes down the first notes, before the ensemble, poised to breathe as one, begins to play. But the opening stanzas are not tied down to a particular narrative, and the reader might equally see a love affair unfolding, or any emotional event that tunes anticipation to concert pitch.

 

The risk of being out of time, in both senses, fades in the second poem, where there is a gorgeous, sensuous present tense. The Schubertiaden were organised by Schubert's devoted friends to promote his work and fund its publication. They could be sumptuous affairs: after the performances (entirely of Schubert's compositions) there would be food, drink and dancing. At the party imagined by the poet, there is a Turkish flavour (lokum is the sweet we call Turkish Delight) reflecting the Austrian fascination with Turkish culture after serious threat from the Ottoman empire had receded. The sense of abundance is confirmed by the shift from two to three-lined stanza, though the writing is still spare and delicate, with touches of assonance and one strong internal rhyme ("throws/rose").

 

The singing girl seems casual and fluent, like the river (a recurrent motif) and like Schubert himself. It's said he once composed eight songs in a day. This ease of composition perhaps connects to the allegorical figure of the wanderer, often found in German romantic poetry and in Schubert's music. "Das Wandern" (wandering) is a delightful freedom celebrated in the earlier part of Die Schöne Müllerin. Conversely, "Der Wanderer", one of Schubert's greatest songs, sets a poem by Georg Philipp Schmidt in which the exile faces up to permanent estrangement: "There, where you are not, there is your happiness." A similarly sombre mood shadows the third poem, the most fully rhymed of the sequence, with its opening apostrophe, "Wanderer". It hints at the aberration which exiled Schubert from his own life, through venereal disease, and "kiss" finds the darkest rhyme imaginable: "Dis".

 

In the last section, the patterns described are architectural rather than musical. The river of melody, blocked in the previous poem, strains impotently to flow again. We are brought very close to Schubert when the elaborate metaphor of the "spring ice/ yawing on its tethers" gives way to the colloquial intimacy of the exclamation, "You poor soul." The man is "quite bare" and painfully visible in those quickly sketched details: the spectacles, the "soiled bed". There is no sentimental suggestion that, because he has written transcendental music, his death doesn't matter.

("Schubertiad" is from Fiona Sampson's fine recent collection Rough Music and is reprinted by kind permission of the author and Carcanet.)

 

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05
Ago10

... arranjos!!!...

sherpas

  

… arranjos,

manutenção,

tira de aqui, aumenta além,

quantos projectos,

 

que não haja confusão,

 

não citei as reformas

que alteram, que contornam,

que cortam, deitam fora,

seguindo todas as normas

do fazer, desfazendo,

 

despedindo,

mandando embora,

quando se usa o Poder que se tem,

quando se altera para ficar bem,

 

obras que se cometem,

quando se prometem

como tinha sido feito,

 

com ou sem defeito,

 

bens que consumimos,

casas, móveis, pavimentos,

quaisquer outros suprimentos

que, por uma razão qualquer,

deixam de ser,

causam incómodo,

quando se olham,

se não gostam

a eles próprios,

 

porque também sentem,

quando se postam

 

junto de outros envoltórios

que os adornam,

quando… nos mentem!!!...

 

… nada nos dizem,

 

quase nos chocam,

fazem-nos tristes,

já não nos tocam,

 

logo se impõe uma alteração,

um amanho,

arranjo imprevisto,

doutra maneira,

doutra forma,

 

espécie de reforma!!!...

 

… com que ilusão iniciamos obras,

deitamos fora,

restos e sobras,

 

como quem chora,

lágrimas em excesso,

aliviando penas…

 

numa evolução ou retrocesso,

 

ganhando forças,

risos, esperanças,

quando te lanças

nessa contenda,

 

recuperação,

 

Mundo que se enfrenta,

um novo arranjo,

quando se intenta,

quando se altera, tenta

um outro… encanto,

que desencanto!!!... Sherpas!!!...

 

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05
Ago10

... buraco!!!...

sherpas

 

… buraco negro que engole,

TUDO se reduz, dissolve,

viagem no tempo,

universos paralelos,

passagem fugaz, acontecimento,

milénios e milénios, milhões já passados,

são anos, são tempos,

recuos de quem pensa,

dom que nos deram, poeira ou avença,

 

evolução, experiência,

tão tosco, confuso,

perdido no MUNDO…

 

por cá ACONTECEU tudo, mais alguma coisa,

predestínio de quem provocou,

resultado desastroso de quem não sabia,

ajuste de contas, partida esquisita,

lição não sabida,

 

aperfeiçoamento de algum erro,

tentativa de quem busca,

mistura errada, alguma culpa…

 

doses avultadas, receptor menos indicado,

evolução que teria de passar por caminhadas agrestes,

suaves enganos,

dissensões, desavenças,

dádivas que envenenaram procedimentos,

caos, perdição,

portentosos, benévolos, malévolos,

enfrentamentos,

 

confrontos que nos empequenecem,

argonautas que nos vigiam,

não esquecem,

 

perguntas sem resposta,

estórias,

contos dum passado recente,

laudatórios públicos, enaltecimentos,

idade da razão, conhecimento,

 

vergonhas que afligem,

palavras, atitudes, gestos, restos,

vestígios sem brilho, sem honra,

temerosos, a um canto,

muito antes de serem o que são,

junção, vida que surge, que ruge, sacrifica,

se apossa, destrói, come, averigua, inscreve na pedra, na pele dum animal morto,

desconforto,

 

sinais que rareiam, encontram… Sherpas!!!...

 

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03
Ago10

O Adeus a Mário Bettencourt Resendes

sherpas

“Continue com esse sorriso”, pediu alguém no livro de honra colocado à porta da Igreja de São João de Deus, Lisboa, onde se realizou esta tarde uma missa de adeus ao jornalista Mário Bettencourt Resendes, que morreu ontem de manhã, vítima de doença prolongada.

 

Familiares, amigos e colegas que, em tempos que já lá vão ou mais recentes, se cruzaram com o antigo director do Diário de Notícias marcaram presença nas cerimónias fúnebres, que terminaram às 17.00, quando o corpo foi cremado no cemitério dos Olivais.

 

... in http://dn.sapo.pt/gente/interior.aspx?content_id=1633372

 

Alberto do Rosário foi o homem que o convidou para dirigir este jornal e lembra-se bem da “célebre noite” em que isso aconteceu. E também dos tempos que se seguiram, sem que “nunca” tivesse havido qualquer momento mais conturbado.

 

José Manuel Fernandes, que dirigiu o Público durante parte do tempo em que Bettencourt Resendes dirigiu o DN, afiança que ele “era um bom camarada”, apesar de disputarem notícias e colunistas.

 

Pedro Santana Lopes, Luís Delgado, Mário Crespo, Luís Marinho, Sarsfield Cabral, Dias Ferreira, Paquete de Oliveira, Teresa Caeiro, Carlos Andrade, António José Teixeira e Filomena Martins, directora-adjunta do DN, marcaram presença no adeus a Bettencourt Resendes. E Sá Pinto, que foi seu aluno no Instituto Superior de Comunicação Social.

 

um "até breve" ao GRANDE jornalista/COMENTADOR... resistente/SORRIDENTE!!!... Sherpas!!!...

 

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02
Ago10

... pairando entre o real e... o absurdo!!!...

sherpas

 

… pairando num vasto absurdo,

qual pássaro encantado em voo que realiza,

olhando tudo,

maravilhado,

confuso,

cores relaxantes nos tons que produzem,

inebriantes,

coloridas,

 

são recantos, são vidas,

 

tudo o que, em mim, se concretiza,

se amalgama, se reduz,

engrandecido naquilo que produz,

amor, paz que reluz

na suplica duma mão carente,

dedos trémulos, mendicantes,

acariciando colos doutra gente,

 

ausentes,

 

pesadelo momentâneo,

imagens vagas,

 

aparentes,

 

inflectindo o gesto,

espontâneo,

de tão presto,

maquinal… extemporâneo!!!... Sherpas!!!...

 

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