... palavra... d´honra!!!....
O PROBLEMA DO OPUS DEI
João César das Neves
professor universitário
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
OOpus Dei anda nas bocas do mundo. Não bastava a fama antiga de manipulação, agora perdeu um banco, que é negligência de monta. Qual será o problema do Opus Dei?
Como todos os mitos urbanos, a teoria da relação entre a Prelatura e o BCP levanta mais questões do que resolve. Como se pode deixar escapar um banco daquele tamanho assim tão facilmente? Quais eram afinal os poderes ocultos que, de forma tão dramática mas silenciosa, foram derrotados? Não devemos temer mais a Maçonaria, que alegadamente ganhou o negócio, que o Opus Dei, que nem sequer teve força para o conservar? Afinal, não será toda esta confusão de poderes escondidos um enorme disparate, tendo tido o BCP apenas uma zanga habitual entre administração e accionistas?
Mas o problema da Prelatura do Opus Dei vai mais fundo. Toma-se consciência disso ao vermos "acusados" de serem da Obra muitos leigos só por se afirmarem publicamente como cristãos, mesmo sem nada a ver com ela, como eu. Em particular, são-lhe atribuídos todos os católicos "conservadores", entendendo-se por esta palavras aqueles que querem seguir a doutrina cristã como ela é. Ser fiel ao Papa e à Cúria, acreditar nos Evangelhos, Credo e obras dos Padres, recusar as patranhas que os críticos do momento inventam, isso hoje é ser conservador e automaticamente do Opus Dei.
Um cristão é tolerado desde que não se note que o é.
No fundo, esse problema é o mesmo que vários outros grupos católicos foram tendo ao longo dos séculos. Em todas as épocas a Igreja sempre defrontou inimigos poderosos. Esses gostavam de isolar uma pequena secção de crentes para a mimosear com o pior das suas fúrias. Há cem anos eram os jesuítas; há 500 os dominicanos; hoje é o Opus Dei. Estes têm a honra da escolha do inimigo.
É muito curioso notar uma flutuação marcada nessa história da raiva anticristã. Conforme as épocas, no meio da enorme diversidade de carismas da Igreja, os movimentos escolhidos pelos críticos vêm alternadamente dos pobres e dos poderosos.
O Império Romano não ligou ao cristianismo enquanto foi uma religião de escravos. Mal começou a haver conversões na classe senatorial, iniciaram-se as perseguições a sério. Como a elite não era cristã, tinha medo do poder que os fiéis viessem a possuir.
Depois, a partir de Constantino, durante séculos as classes poderosas aderiram à fé. Por isso nesse período os movimentos atacados passaram a ser do povo. Primeiro os eremitas, depois os beneditinos, finalmente os franciscanos e dominicanos, todos tinham um aspecto subversivo que desagradava às instituições, crentes ou infiéis.
A partir da Idade Moderna, quando as elites voltaram a afastar-se da Igreja, regressaram os medos romanos.
Os ateus aceitam os cristãos pobres, como a madre Teresa. O que os enerva é a existência de "senadores" fiéis e o suposto poder manipulador de certos crentes. Foi assim com os jesuítas nos séculos XVIII e XIX, é assim agora com vários movimentos religiosos.
Nestes, o Opus Dei tem uma certa visibilidade especial, por exemplo com O Código da Vinci. Mas noutras zonas do mundo ouvimos criticar da mesma forma focolares, CL, carismáticos, salesianos e muitos outros.
Que motivos para tanta crítica? Os inimigos têm as suas razões, mas entre as censuras mais citadas estão as Cruzadas e a Inquisição, que acabaram séculos antes deles nascerem. Se virmos bem, ao longo dos tempos todos os grupos visados, tão diferentes nas suas formas, têm uma coisa em comum: viver a sério a doutrina de Cristo.
No fundo o problema do Opus Dei, como dos outros, é só aquilo que celebramos nestes dias da Páscoa.
Todos os cristãos estão avisados desde o princípio. "Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: o escravo não é maior que o senhor. Se perseguiram a mim, também hão-de perseguir a vós" (Jo 15, 20).
Essa é a sua glória: "Bem-aventurados sereis quando vos insultarem e perseguirem e, por minha causa, disserem todo o tipo de calúnia contra vós. Alegrai-vos e exultai, porque grande será a vossa recompensa nos céus." (Mt 5, 11-12). |
... tal e qual!!!...
... in DN!!!...
.... "quando vos insultarem e perseguirem por minha causa" e "grande será a recompensa dos Céus" palavras bíblicas e vãs, sem sentido algum para os que se habituaram a usufruir dos “prazeres” do MUNDO pervertendo a religião a que dizem pertencer, desde que existe, pelas más práticas continuadas.... encolhendo ombros perante a “PALAVRA”, usando os templos como vendilhões, abusando do que é de CÉSAR e do que é de DEUS ao mesmo tempo, escravizando os que são mais fracos, organizando grupos ocultos (OPUS DEI) acumulando riquezas de fábula, pecando com quantos dentes têm, confessando e comungando constantemente a fim de serem perdoados, não passando pelo tal buraco duma agulha, mesmo que se esganem... oh Professor Universitário, cronista também!!!... Estão-se nas tintas, tal como os actuais “apóstolos” quando predicam e se juntam aos prazeres terrenais com fúria e desvergonha!!!...
... essa COISA do espiritual... tem muito que se lhe diga e, antes q´acabe, há que aproveitar, pensam e fazem!!!... Para mostrarem que são, vão à igreja, dão migalhinhas aos pobrezinhos que criam, lá de vez em quando, para disfarçar!!!... Entre a OPUS e os MAÇONS, poderes ocultos e com objectivos precisos... não sei não, muito interesse e perversão, aprendizes da pandilha de Bilderberg, quiçá!!!...
... entretanto
... há umas telhas que... se partem!!!...
... e, os telhados... de tão pouco habituados, vão aos arames, quase cai o Carmo e a Trindade!!!... Até dizem que... o País vai pagar...
... vai sendo tempo que pague aos que nunca receberam “NADA” que deixe de ser tão generoso para os que já não precisam, têm demais, muito acima dos mais normais!!!... Mais equidade e... menos fosso abismal, entre forrados e tesos sem cheta, caramba!!!...
“... palavra... d´honra!!!...” Sherpas!!!...