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... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

... coisas do Sherpas!!!...

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10
Dez17

... o nosso CIRCO!!!...

sherpas

dia claro, solarengo, caso que se torna hábito, mui normal... poucas nuvens no céu, escassas, fugidias,

sem estória, provento, terra ressequida, nostálgico, chuva que não aparece neste cantinho, PORTUGAL,

invectivo, incréu, sem religião, ateu,

 

estes meses, estes dias, secura que nos torna cépticos...

quanto a líderes que já não são, alguns notáveis, pelos feitos, mais que épicos,

quantas falhas, quantos defeitos, mau augúrio, maldição,

pensativo, meditação...

 

pela ociosidade, predição, na escrita que componho,

quando me disponho,

menos mal, menos mal, há sempre uma distracção... futebolite em barda, qualquer sítio, ocasião,

 

comentadeiros vários, em qualquer televisão... que nos carga, que nos carga,

enche até mais não,

 

bem no centro, bem postada, enorme carpa colorida,

bem no cimo, desfraldada... bandeira que me é querida,

mui amada,

 

ondeante, pela leve brisa que sopra, cobrindo ampla plateia,

estonteada...

que nos sobra, que nos sobra,

quando, atenta e precisa, aplaude números diversos,

artistas que se vão mostrando, d´ocasião ou... expressos,

 

quais pirilampos diminutos que ofuscam, logo se apagam, se mantêm,

controversos...

 

provocam quem se não atiça, pobre elemento passivo,

posto de lado, contemplativo...

ávido de números fáceis,  artistas que se repetem, neste palco que é de todos, neste CIRCO

em que nos encontramos, onde estamos,

quando vamos...

 

vários estilos, sons díspares, nos concertos que abundam, cativantes, encantatórios,

músicos que nos inundam,

abafam maus falatórios...

 

acalmam desajustados, retumbantes, desafinados, melodiosos, fantásticos,

comediantes de primeira apanha,

tanto agora, como antes...

 

sentadinhos, como se espera, ampla plateia que assiste, desconforto que se esmera, enquanto a turba desperta,

quando espera... quando espera,

 

pachorra q´ainda resiste, aplaudindo, sorrindo,

sem manha...

 

apelativas, as cores, gritaria propositada,

propaganda refinada...

boneco que s´enfeita, mostra, abafa sofrimento, cura dores, seja na rua ou na montra, 

 

fanfarra não se cansa, música que se repete,

não é frete...

sempre alcança, grupinho ajeitado na plateia, sorrindo, não s´alteia,

tão confortadinho q´está, tanto aqui, como lá,

 

artistas de primeira, neste CIRCO que é muito nosso,

q´observo, quando posso...

deliberados, com esmero, contorcionistas q´espantam, malabaristas habilidosos,

mágicos de muitos enganos, friso de gentes garridas, sorrisos fáceis, brejeiros, domesticados, garbosos,

... habilidades tantas, dando saltos, dando voltas,

pinos e cambalhotas,

bastantes equilibristas, trampolineiros e vigaristas, animais nossos amigos,

bem tratados, muito dignos,

 

elegantérrimo na fardamenta, possante, com voz potente,

chefe de cerimónias q´inventa olhando para tanta gente,

num falatório arrazoado, direito que nem um fuso... vai botando seu discurso,

 

mas, bonito, bonito...

tudo o que se torna imprevisto,

fazendo gargalhar, de gozo, tanto o rico, como o pobre, sem cheta, maltrapilho,

sério, puro mafarrico,

... palhaços que se desdobram, surgindo, num repente, dando afecto,

grande abraço, fraterno,

como gosto... como faço,

 

... qualquer momento, todo o instante, apascentando o rebanho,

plateia que aplaude, sorrindo,

vamos indo, vamos indo... Sherpas!!!...

 

02
Dez17

... fogo posto... intenção!!!...

sherpas

matagal a perder de vista, desponte, natureza que brota,

plantas rasteiras,

rarefeitas...

milão 099.jpg

 

quadro, pintura cinzenta, cinzas que cobrem os solos,

pedras enormes, pontuadas...

trilhas quase tapadas...

 

rostos de pessoas que sofrem, isoladas, acontecimento recente,

grande mal para tanta gente,

ausência das que foram imoladas...

 

verde esbatido, ventania incrível,

como tudo isto foi possível,

quando passo, paro, choro, lamento tudo aquilo que vejo, ruína que ainda fumega,

foi lar, algum conchego, no alto daquela serra...

 

puro desleixo de quem recebeu, floresta tão variada, árvores seculares, oferendas

próprias daquela região...

raiva, vingança, deformação, tudo aquilo se perdeu...

castanheiros imponentes, carvalhos... doces frutos,

grandes bugalhos,

madeira preciosa, mobiliário, nogueiras, ciprestes, arbustos como giestas,

alecrim, urze, alfazema, rosmaninho, erva cidreira...

oliveiras, nos olivais,

mimoseiras em grande grupo, sobreiros e azinheiras,

muito mais, muito mais...

 

tília que nos abriga, folha medicinal, sombreada, bem amiga,

plátanos imponentes, cerejeira, madeira nobre,

tão altaneira, como forte...

 

outras, bem diferentes, toda uma faina apropriada,

vida de acordo, harmoniosa,

numa região bem dotada...

vilarejos bem semeados, população, rotina diária, pastorícia, resineiros,

alguns pinheiros dispersos,

hábitos, costumes ancestrais...

faziam os filhos, fizeram os pais...

 

triste sina, má sorte,  ganância, interesses vários,

vales pejados de pomares,

casinhas que eram encanto, objectivo de alguns DIABOS, diabinhos incendiários...

 

alvos de tanta cobiça... surgiu o caos, surgiu a morte,

quanta,

quanta carniça...

 existência de planta intrusa, oriunda de terra estranha,

desenvolvimento rápido, sequiosa,

futura pasta, papel, bom rendimento que açula...

 

 incúria, desleixo também,

governança que propicia, juízo de quem não tem,

quanta voragem,

quanta gula...

 

acabou-se o ÉDEN na TERRA, quadros dantescos,

infernais...

foi notícia nos jornais,

nas más televisões que temos, quantos casos,

dramas pessoais,

num VERÃO que se prolongou, regozijo de quem propiciou

prevalência do petróleo verde, combustível inadequado,

que veio do outro lado...

terra estranha, distante, no alto daquela serra...

 

fez muitas mortes, qual guerra,

indignou todo um PAÍS, num PARAÍSO que se desterra...

cinza que cobre o solo,

quadro, pintura cinzenta, quando paro, a olho e choro,

destruição como na guerra...

 

crianças, como diabinhos, mandantes, DIABOS maiores,

ignições, foram aos montões,

propositadas, sem dó, criminosos pelos caminhos,

 

inacessíveis locais, os piores, maldade, de pais para filhos, crueza, raivas, milhões,

inveja, sem contemplação, especialistas no mau fazer,

queimaram, fizeram morrer...

não dignos desta NAÇÃO, poderes que se afrontam, GOVERNANÇA sem opção,

afectuoso, verbo de encher, prodigaliza beijos, abraços...

 

aos que sobrevivem, emoção,

justiça do tanto faz... residual, incapaz,

investigação, investigação...

 

dores, estridentes, lancinantes, ecoam por vales,

por montes, por serras, gritos de quebrar a alma,

tochas humanas, inauditas, escape, sem retorno,

do fogo...

 

tudo se poderia evitar, conjungando o verbo amar,

aproximando o afastado,

tão longe, mal governado...

 

sopas depois do almoço, solidariedade, penso rápido,

ferida funda...

exéquias tardias na tumba, solução,

triste remorso,

 

fora de clubite que existe, ideologia tão díspar, insensatez, pura verdade,

deformação, crueza,

maldade...

espinhos cravados no corpo... não se louva,

depois de morto,

magistratura do tanto faz,

criminaliza-se o que persiste, justiça cega, não eficaz...

 

doa a quem doer, tanto fizeram sofrer,

sorriso, brejeirice,

lamechas, que se evite tanta burrice,

não se culpa o inocente da morte de tanta gente...

 

... fogo posto, intenção,

investigação, criminalização!!!... Sherpas!!!...

 

 

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