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... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

24
Mar12

... enredos!!!...

sherpas

... enredo, paixão normal, fosse como fosse,

repleto de felicidade, chocolate quente, caramelo,

algo me trouxe,

ninfa, tágide enaltecida por Camões, sereia de ODISSEIA,

visão repleta, companhia que seduziu,

sem propósito, assim fluiu,

dança exótica, melopeia,

como gueixa do JAPÃO, dedos e mãos que se contorcem,

 

graciosos querubins, alados,

arcanjos tão irreais, quejandos e afins,

olhando para tantos lados,

mente aberta, olhos fechados,

 

macieza que se toca, arrepio, contentamento,

noite, amplo parêntesis, intervalo,

momento,

gestos, vestes, perdição, odalisca curvilínea,

sorriso ameno,

amarelo torrado, convidativo, salgadinho apetitoso, criativo,

outros sabores, odores embriagantes,

presenças inebriantes,

som celestial, amizade,

 

Pais sem ódios, sem baixezas,

sem opróbios,

equilibrado, tão social, desejos inúteis, gravosos,

PARAÍSO rosáceo, festival, palavras justas,

gestos formosos,

afastado de guerras, longe de lutas,

 

honrarias imerecidas,

prostrado, tão apagado, noite mortal,

tão banal,

tão ausente, tão igual,

brisa suave nas árvores, azuis celestes, agradáveis brisas,

exemplos que enaltecem,

aves tão belas,

esvoaçam, trinados se ouvem,

 

gentes prestimosas trabalham,

partilhando bens,

harmonia,

espelhada no rosto, alegria,

futuro risonho para os filhos,

neste cantinho, junto dos ninhos,

prazenteiro mandante,

sábio até,

imbuído de certeira boa fé,

 

sem grandes certezas,

cegas, surdas,

correria louca,

metas absurdas,

quanto as apoucas,

palavreado à toa, enganador, todo um politico,

todo um senhor,

 

que grande loa,

subserviência à toa,

 

sonho, que bem me soube,

quanto me trouxe,

acalmia, segurança, favor,

embora noite cerrada, estendido na cama, escuridão total,

silêncio profundo,

olhos fechados, fora do MUNDO,

 

ruído afastado,

imagem de medo,

verdade, grande segredo,

cadeado cerrado, sentidos trocados, imóvel,

longe de tudo,

 

sinos que tocam, convidativos, lembrando TEMPUS,

apelativos,

tenras idades, ferventes,

entrega total, gentes diferentes,

 

tudo era belo, tudo era doce,

paixão normal, fosse como fosse,

entendimento, na certa,

janela aberta,

família junta, canção tão nossa, mesa composta, agregado unido,

progenitores, filhas e filhos,

juntos, em casa, perto do ninho,

trabalho a rodos, sem empecilhos,

 

melodia que soa, se dissipa, esmorece, coração afagado,

belo recado,

sentimento que abriga, canta baixinho,

quanto carinho,

quanto recato,

quase se desmerece, brilho se espalha, ilumina espaço,

colorido formoso,

na cama, estendido, espírito fechado,

matéria, presença, ausência,

sem ritmo,

 

corpo doído, retoque na tela, na frincha,

pela janela,

interrupção abrupta,  perdido, olhos fechados,

ouço ruído,

 

ergo meu braço,

clico interruptor,

materializo a cena, espalho uma luz,

recordo a noite, enfrento certa dor,

não,

não é um senhor,

 

harmonia perfeita,

grande utopia,

carniça de gente, matança lá longe, no convento, um monge,

rezas, cânticos, matinas diferentes, muralhas espessas,

escudo potente,

silêncios pesados, trabalhos,

indigente,

 

chusma que acorre, lhe bate à porta,

vida cruel, vida tão torta,

 

ajuda que presta,

fracos recursos, tapando buracos,

partilhando comidas,

TEMPUS difíceis, hipócritas gentes,

mentiras,

procuras, excessos, abusos,

 

vítimas de agora,

tão parcas vidas,

fugas, vergonhas, buscas perdidas,

inoperância, desleixo, sonho desfeito,

levanto, com custo, logo me ajeito,

 

realidade que desperta,

rebate dum sino,

foi choque repentino,

notícia que alerta, presença constante,

desafio sem tino,

buracos de medo, culpas gravosas,

figuras medonhas, sonhos, pesadelos, barafunda com culpas, povoléu desgraçado,

tão pobre, desempregado,

 

são teias, novelos,

figuras, enredos,

enxameiam segredos,

 

dinheiros que fogem,

pessoas que sofrem,

exemplos escassos, tão débeis, tão raros,

nos topos... são tolos,

misérias, dolos,

chagados aos montes,

túneis tão longos, ajustes,

confrontos, duelo na ponte,

triste... desponte!!!...Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.unshaved}

08
Mar12

... velhos e... velhas!!!...

sherpas

 

... porventura... seria melhor estar calado, não gritar, como gosto,

agitar consciência de quem conserva seu posto,

imiscuir em nenhum lado, resguardado, resguardado,

sendo eu, quando induzo,

nesta colectânea que produzo,

 

favorável a plebeus, mediania a que pertenço,

horrorizado com miséria que, em ruinosas cavernas,

quando vejo, não esqueço, teima, força até,

continua bem de pé,

 

quase apagado, luzerna, cavadela em brejo pequeno,

parcimónia no que não tem,

da terra, retira sustento, parca vida, alimento,

 

fonte que vai pingando, corpo cansado, débil traço,

gotejando por longas décadas,

arrasta desprezo,

esquecimento, lúgubre paragem de medo,

tão só,

tão em segredo,

 

longe de tudo, de todos, afastado dos mais novos,

farrapo, como agasalho,

solidão, como companhia, eremitério tão aberto

em pleno céu aberto,

 

poial, como sustentação, paragem, conformação, 

descanso pela manhã,

fruta nova, temporã,

há quanto TEMPUS, DEUS meu, já perdeu,

esqueceu,

 

raio de sol, aquecimento, resistência que o prolonga,

pés com passo tão curto,

esconderijo, simples refúgio,

 

augúrio que menosprezo, tento afastar, recuso,

aldeia deserta,

seu uso,

 

vida plena que recorda, porta aberta,

sua esmola,

 

familiares em borbotão,  recorda, ainda mantém ilusão,

quando se ergue, acorda,

dias que são tão grandes, quando lembra,

quando fala,

esquecido por tratantes,

quando sorri, conformado, apelidados de governantes,

 

quando olho, confronto,

passo, embora posto de lado,

não acusa porque cala, reparo em ponto tão esconso,

linha de vida que s´encurta,

prolongamento que tanto custa,

 

morte, como libertação, essa, seria sua sorte,

em tão grande solidão, sózinho, quase não fala,

não acusa porque cala,

 

cavadela, brejo pequeno, homem, mulher rural,

campo imenso abandonado,

face enrugada, carregado cenho,

 

roupa puída, um abrigo, curvado com tanto peso,

lágrima que assomo,

desejo, quanto te choro,

amigo,

 

empedrado arruinado, casa, refúgio, telhado,

por ali,

abandonado, poial,

descanso soalheiro, menos mal, menos mal,

pedaço de vida,

um traço,

perto de um ribeiro, ruína por onde passo,

vegetal,

 

penoso embaraço,

te recordo, te afago,

te dou... caloroso abraço!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}

05
Mar12

... saltimbancos!!!... (TÍTERES)

sherpas

 ... e a função continuava, ali ao lado do recinto, olhos ávidos, pés descalços, com os fundilhos no chão,

pernas cruzadas, atentos, longe da conversação,

na farmácia, forças vivas do lugarejo

nem um sorriso, um trejeito, por vezes, um simples bocejo,

 

era assim naquele TEMPUS, padre, médico, professor, farmacêutico... um senhor,

por trás de pano velho, com buracos pelo meio,

voz rachada, engraçada, bonequitos de Santo Aleixo... estorieta de figuras que se enfrentavam,

pancadaria sonora, gargalhadas em profusão, quebra da rotina de pequena povoação,

 

brincadeira que se interrompia, grande alarido, variação, títeres que estavam, saltimbancos,

graçolas de palhaços pobres que entretinham outros pobres, longe de palhaços ricos, com conversas, desvarios,

na eira, canseiras, desafios...

 

sob vigilância do patrão, eram brandos, eram mansos, trabalho duro, presença do lavrador,

ausência que se notava na farmácia do senhor...

perto, mas ausente, tertúlia que se repetia, enquanto a canalha, na rua, num e noutro dia,

sem saltimbancos, com títeres, corria ou se escondia,

 

repúdio pela escola, falta de regras em casa, pais ausentes por trabalhos, rua como passatempo,

brincadeira, como entretenimento...

usufruindo, pela posição, em amena cavaqueira, na farmácia dum senhor, forças vivas do lugarejo, largo fronteiro à igreja,

que DEUS a todos proteja,

 

TEMPUS idos, revirados, VIVER, não era favor, quase tragédia, imenso calvário,

na presença dum sacrário...

cuidados escassos, tão raros, dependentes, dependentes, futuros que se adivinham,

na rotina que se quebrava, quando os títeres iam e vinham,

 

saltimbancos de parte incerta, agregavam humildes, miúdos,

não interrompia tertúlia...

mente sã que tudo desperta, conversação ininterrupta,

noutra altura, noutra luta... mais importantes, graúdos,

 

mudam-se os TEMPUS, alteram-se as vontades, décadas de imperfeições,

novos ventos, realidades...

promessas que são sonhos, verdades,

 

conquistas de todo um POVO, roda gira de novo, forças vivas muito mais jovens,

outros espaços...

saltimbancos modernos, outros géneros, conhecimentos vastos,

 

usurpadores, puros fantoches, panos de luxo, hemiciclo,

num tremendo contraciclo... levantam-se vozes e vozes,

 

cornetas mais que brilhantes, tambores,

entoam algazarras possantes, mostram feridas, mostram dores,

sofrem pancada a esmo... intróito no parlamento,

 

parlatórios, convencimentos, num CIRCO que se repete,

tão longe da terra batida...

ei-la que volta, gente sofrida,

 

tecnologias que tudo permitem dinheiros que comandam, ordenam,

vocifera, desnorteada...

sendo tudo, não sendo NADA,

 

buscando, com afã, bons bocados, da mescla vão sobressaindo, encostados aos elegidos,

quantos e quantos desenrascados,

novos políticos, novos ricos...

 

outras tertúlias de medo, sem vergonha, sem segredo,

enviando para degredo...

 

quase descalços, no adro, senhores que foram passado, largo fronteiro, terra batida,

gente com fome, sofrida...

mala de cartão, em riste, POVO sofrido, tão triste,

 

andarão de mão em mão, saltimbancos, contradição, conversada sem interesse,

local do descontentamento...

instalados em PARLAMENTO,

 

tão mandados, tão reduzidos, pequenos e pequeninos, humildes, com fomes imensas,

canalha quase descalça... esse, o meu sofrimento,

 

 

andando, tão cabisbaixo, alguns em cima, muitos em baixo, com títeres tão confortáveis,

descartando PAÍS//POVO, vendáveis...

afugentando muitas valias, novos saltimbancos, desprezados,

aventados para tantos lados!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}

 

 

04
Mar12

... títeres!!!... (SALTIMBANCOS)

sherpas

... terra pacata, soalheira, pequena vila de interior, há um ror de TEMPUS atrás,

na farmácia, conversa interminável, entre o padre, o professor,

farmacêutico, todo um senhor, médico que por ali passava, cumprimentava,

agregava,

DSC05100.JPG

fora da hora de serviço, tarde amolengada, sem viço, muito acima do “incapaz” ainda no TEMPUS da lavoura,

com ausência do lavrador, fazendo presença, na eira,

vigiando tarefa da debulha, trabalheira...

 

grande engodo, engulho, rotina que se processa,

estando fora da conversa...

 

canalha, em chusma, brincava como todos os dia, na rua,

esta é minha, aquela é tua...

agarra-agarra, esconde e foge, saltita, pontapeia a bola,

diversão deles, idade curta, férias, fuga da escola,

pais na faina dura, inclemente, árdua tarde, conversa presente,

 

com pose, mãozita no bolso, displicente, dizia o médico, ouvia o professor,

farmacêutico que não era doutor,

um senhor, um senhor...

 

proprietário do espaço, local preciso, não devasso,

todos os dias... apropriado,

 

encontro de mais elevados, com suas prédicas, recados, devaneios repetitivos,

ausente, o lavrador...

entre cenas, correrias, gritos,

 

brincadeiras na rua, esta é minha, aquela é tua, se ia matando o TEMPUS,

no interior...

 

entre igreja e farmácia, terra batida, local indicado, recordo, sem falácia, invenção minha se, por acaso,

grupo compacto de gente estranha, quase indigente,

na vestimenta...

 

entre adultos, mais pequenos, poucos confortos, algumas trouxas, faces afogueadas, treinados,

com fífias, alguns saltos...

conversas que se atropelam, muitos sons, instrumentos, rebolam, contorcem,

esperam,

 

poiso improvisado, tenda composta, ali posta, pano sobre paus, cordéis,

farrapos, burros mancos, velhos,

não corcéis...

 

manta estendida no chão, bolas, objectos vários, saltitantes na mão, como cascata, profusão,

confusão...

aglomerado que chama atenção,

 

forças vivas do lugarejo, perante toque roufenho

de corneta amolgada,

carregaram cenho...

 

tambor que se faz ouvir, interromperam cavaqueada,

olharam, com displicência... viraram costas, recomeçaram,

 

enquanto, na terra, chamados por pregão altissonante, “HOJE, há títeres no largo da igreja”

mais humildes se juntaram, magotes, em profusão,

quebra da rotina, ilusão...

 

olhos que não viam, olharam, embasbacados perante

habilidades mil, truques mágicos,

malabarismos... contorcionismos, equilíbrios, alguns saltos,

 

em TEMPUS mais recuados, abaixo dos instalados, forças vivas da terra, parada, que não prospera...

arrumadinhos na farmácia, conversas profundas, restritas, grupo composto, sempre o mesmo, dia de saltimbancos, quase indigentes,

outras gentes, tão diferentes,

 

fazendo espectáculo na rua, esta é minha, aquela é tua, interrompia qualquer corrida,

dava um pedacito de vida... aos que, dela, nada tinham,

enquanto iam e vinham,

 

andantes, desabrigados, com trouxas, burros mancos, muito antes, muito antes,

truques, malabarismos...

produziam uns entretantos, corpos esbeltos, contorcionismos,

 

padre, professor, médico e farmacêutico, todo um senhor, todo um senhor,

com ausência do lavrador... Sherpas!!!...

 

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