Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

30
Abr10

BENTO XVI: SEM ÉTICA NEM RESPEITO PELA PESSOA A ECONOMIA É FALIMENTAR

sherpas

Cidade do Vaticano, 30 abr (RV) - A quebra das finanças mundiais demonstrou que um sistema econômico sem regras éticas, que promovam um desenvolvimento integral da pessoa e não somente o lucro, é destinado a falir.


in... http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=376504


Essa foi uma das principais considerações do Santo Padre expressas na audiência concedida esta manhã aos participantes da plenária da Pontifícia Academia das Ciências Sociais, reunidos no Vaticano até a próxima terça-feira, dia 4 de maio. A plenária tem como tema "A crise numa economia global. Projetar novamente o nosso caminho".

Em seu discurso aos especialistas, Bento XVI disse que a solidariedade entre as gerações deve ser reconhecida "como um critério ético fundamental para julgar todo e qualquer sistema social".

Entre as ruínas de uma cidade desmoronada é possível buscar o traçado dos novos caminhos nos quais recomeçar a vida. Substancialmente, foi o que disse o Papa aos acadêmicos vaticanos, conduzidos por sua presidente, a Dra. Mary Ann Glendon, que no final desta manhã se reuniram na Sala do Consistório, no Vaticano, para ouvir o Pontífice.

Neste caso, a cidade destruída é a cidade das finanças, que se revelou, comumente com êxitos dramáticos, um colosso global com pés de argila. Uma fragilidade estigmatizada por Bento XVI desde o início de seu discurso:

"A quebra financeira mundial, como sabemos, demonstrou a fragilidade do sistema econômico e das instituições a ele ligadas. Ademais, demonstrou o erro do pressuposto segundo o qual o mercado é capaz de regular a si mesmo, para além da intervenção pública e da contribuição de normas éticas internas."

Bento XVI evidenciou os valores da Doutrina Social da Igreja, condensados no magistério da Caritas in veritate, em oposição a essa visão que deriva de um conceito "empobrecido" da vida econômica – considerada "uma espécie de mecanismo de autocalibração conduzida por interesses pessoais e de lucro":

"Mais que uma espiral de produção e de consumo voltada a necessidades humanas definitivas, a vida econômica deve ser corretamente vista como um exercício de responsabilidade humana, intrinsecamente orientada rumo à promoção da dignidade da pessoa, à busca do bem comum e do desenvolvimento integral – político, cultural e espiritual – de indivíduos, famílias e sociedades."

O Pontífice prosseguiu seu discurso frisando que "projetar novamente o caminho" significa repensar aqueles "modelos globais" e os objetivos " que conduzem e orientam a vida econômica".

A Igreja "afirma a existência de uma lei natural universal" – reiterou – cujos princípios foram inscritos por Deus na criação. Princípios que são "acessíveis à razão humana e, como tais, devem ser adotados como base para as escolhas práticas" – acrescentou:

"Como parte do grande patrimônio da sabedoria humana, a lei moral natural – da qual a Igreja sempre se apropriou, purificando-a e desenvolvendo-a à luz da Revelação cristã – serve como um farol-guia aos esforços dos indivíduos e das comunidades a perseguirem o bem comum e evitarem o mal, ao tempo em que orienta o seu compromisso a construir uma sociedade autenticamente justa e humana." (RL)

 

... para CRENTES e... NÃO CRENTES, fala BENTO XVI, Sua SANTIDADE, o PAPA, claro!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

29
Abr10

... Moldava!!!...

sherpas

... quanto me perco, esqueço, quando cirando, deslumbrado... 
noutro local, noutro espaço,
bem longe do que mais gosto, ouvindo falas estranhas,
partilhando encantamentos, guardando o que vou retendo,
parando junto a um rio, corrente farta, sítio encantado,
turistas que se passeiam, devaneiam namorados
em barcas diversas, coloridas, reduzidas ou tamanhas,
risos, gozos, gargalhares, frescura que se vai sentindo
sob arvoredos densos que se projectam nas margens,
extasiado vou ouvindo, abarcando o que me rodeia
tão colorido, pintalgado,
calmo nos seus vagares, passando por pontes e pontes,
perdido nas suas torres, castelo de séculos passados,
cidade que é um brinco no barroco que se entranha,
religões que se aceitam, templos de vendilhões,
concertos que nos ofertam clássicos em profusão,
arte que se sente em qualquer recanto, restaurantes em confusão,
ponte maior, rica de ornamentos, bela nos santos que ostenta,
assim ela se apresenta,
convidando ao devaneio,
mescla de gentios, civilizações,
aceitação do que somos, festa permanente como passeio,

sons que se espalham pelos ares,
músicas de rua, vivas e fortes,
ajuntamento de mirones, painéis do que se vende,
pedinchar de alguns pobres,

permanente no que manteve, tão formosa se vai mostrando,
palco de muitas guerras, Primavera que surgiu num cenário de curvas e torres,
cabeças levantadas p´ró céu,
descobertas que surpreendem,
visitas que enovelam, nos prendem,
mochileiros ávidos pelo que encontram,
vão retendo, não parando, catedrais numerosas, de espanto,
colina que oculta, imponente, seu castelo maior,

bugigangas que se vendem,
matrioscas, marionetas, pequeno menino de Praga,
cidade moderna, cara, amplas avenidas, esplanadas,
oferta que se multiplica, explicação para quem ouve,
passantes como procissão,
guia que se oferece, vai conduzindo, lá vão,
se postam na praça das esplanadas, do relógio polivalente,
aguardando aparição dos doze apóstolos nas janelinhas da frente,
bem ao cimo, em compasso com as horas que se dão,

dispersas, por ruas curvas, montras de ourivesaria, pedrarias raras,
porcelanas, cristais, um cheirinho a goulash,
algum picante que se pressente,
cerveja que se emborca em quantidade, barulhos, risadas em surdina,
música trepidante que se ouve, se olha,

aprecias, não páras,

corpos que dançam, se enleiam, relâmpago dum flash
no interior de monumento,
quanta gente,
diversidade, babilónia descontrolada se avizinha,
eslavos, anglo-saxónicos, gauleses, hispanos, portugueses,
germânia tão perto, prepotente,
eterna maravilha que aflui, conflui, abraça desembocando no rio,
soltam-se os olhos, descansam os corpos,

cansados mas vivos, não mortos,

ouvidos que bebem palavras de quem explica,
tonalidades berrantes, japoneses em barda,
russos amigos, agora fraternos, que bem lhes fica,
situação passada, quase atoarda,
ligeiro rumor esquecido no tempo,
marcado nas pedras que se elevam, encantam,
calor que inunda tudo, ventinho fresco num momento,
enlevo onde me perco embevecido, cirandando sobre doces visões que passam,
não marcam as margens do Vltava,

esvoaçam como coisa sua... eslava!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

28
Abr10

... também se inventa... todas as noites!!!...

sherpas

... tanto ainda por inventar, tenho essa sensação,
chama intensa da paixão,
luar pardacento que irrompe,
alguns raios desmaiados
no leito,
amantes em sofreguidão,
quantos beijos, desejos,
voracidade com que se enfrenta o fim do dia,
entrega, em união

últimas libações, noites de farra,
carregamentos etílicos assoberbados,
quanta algazarra,
senhores do Mundo, bólides estampados,
imbecilizados num entorno que choca,
crua realidade, invenção que resta,
mente vazia… cascata que lhes toca,
águas que arrefecem ambiente de festa,

foi-se o Sol, estrela amiga, fonte,
fantasia que ruge, desponte,
energia recolhida,
partilha conseguida,
enleios que se produzem,
quebra da solidão,
nimbo se eleva em comunhão,
luz intensa alivia canseira,
invenção,

quantos segredos em ebulição,
amam,
imagens que se aglomeram,
sentidos
desavindos, encontrados,

sonhos, estrelas,
poetas em comunhão,
adoram silêncios, negridão,
noites que se reinventam,
interioridades, lucubrações,
prostrações perante o imensurável,
abarcamento impossível,
não tê-las, só vê-las,
quantos intentam
aproximação,
descrevê-las com palavras mágicas,
retê-las,
desilusão,
noites trágicas

doença que avança, esmaga, contorce,
vítima que sofre,
voragem dum corpo,
insónia forçada,
esperança contida,
sorriso que chora,
rosto que se adora

prostrados,
exangues,
observam céus enegrecidos,
brilham olhos no escuro,
raio matreiro, cúmplice,
apóstatas,
escravos do clímax,
uma, outra vez, exauridos,
filhos da vida,

loucuras, bebedeiras,
amorios descontrolados,
luxúrias, lascívias,
futilidades inebriantes,
noites e noites inteiras,
com sofrimentos, dores, prostrados,
insónias que não alivias,
pensamentos desbragados,
 

imaginações fervilhantes,
não se inventam, são diferentes,
no seio de tantas gentes,
tanto ainda para pensar
na escuridão que nos convida,
amargura que flui, permanece,
quase se esquece


não há noite perfeita,
arruma-se, enfrenta-se quando se ajeita,
quando se tenta… também se inventa!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

 

27
Abr10

La deuda de Grecia cae al nivel de 'bono basura'

sherpas

in observatoriodoalgarve.com

La tragedia griega ha pasado a una nueva fase después de que la agencia de calificación Standard & Poor's haya rebajado la calidad de su deuda hasta el nivel de bono basura, lo que le cierra todas las puertas para poder acudir a los mercados a financiarse y le deja al albur de que sus socios del euro activen los créditos de hasta 45.000 millones de euros previstos en el plan de rescate para evitar la bancarrota. La noticia, además de agravar la situación financiera de la República Helénica, ha llevado la alarma a los parqués y a los mercados de deuda por una crisis que cada día que pasa alcanza cotas impensables hace unos meses y desconocidas en toda la historia de la eurozona. De hecho, ante el grave cariz que están tomando los acontecimientos, la Comisión Europea ha convocado a una reunión de emergencia al Eurogrupo para el 10 de mayo con el objetivo de buscar una solución a la primera crisis del euro.

 in... galizacig.com

in... http://www.elpais.com/articulo/economia/deuda/Grecia/cae/nivel/bono/basura/elpepueco/20100427elpepueco_13/Tes

in... pt.euronews.net

Ni el plan de rescate acordado por sus socios de la UE y el FMI ni los planes de austeridad aprobados por Atenas han podido contrarrestar el temor del mercado a que la República Helénica entre en suspensión de pagos más pronto que tarde. Todas las noticias que se van conociendo sobre la crisis no hacen más que empeorar la situación de Grecia y, por extensión, de los otros tres países de la eurozona con graves problemas fiscales que ya están en la diana de los inversores como posibles próximas víctimas: Portugal, Irlanda y España.

 in... jslousada.blogspot.com

La agencia ha justificado su decisión en "los desafíos políticos, económicos y fiscales que afronta el Gobierno griego" para cumplir el plan de estabilidad y reducir el déficit, que según ha afirmado hoy Atenas puede llegar al 14% tras las próximas revisiones del dato de 2009 con una deuda pública del 130% del PIB en 2014. El anuncio de que rebajaba la calificación de Grecia a largo plazo tres escalones, de BBB- a BB+, lo que deja su deuda al nivel de inversión sólo apta para los especuladores, ha tenido un efecto inmediato en los mercados, donde la rentabilidad del bono a 10 años de la República Helénica ha llegado a superar el 18%, según Bloomberg, y ha disparado la llamada prima de riesgo -el diferencial frente al bund alemán, de referencia- a más de 1.500 puntos básicos. Algo del todo desconocido hasta la fecha en la década de vida de la eurozona y muy difícil de encontrar fuera de ella, aunque luego ha vuelto a los niveles de las últimas jornadas sobre el 9,6%.

in... eleconomista.es

 

El castigo, al igual que en las jornadas previas, también se ha cebado con los bonos a dos años, que se han encarecido con fuerza y han llegado a rebasar el 15%.

 in... trovasdebandarra...

Grecia necesita los créditos de sus socios del euro y el FMI, hasta 30.000 millones a un interés del 5%, y 15.000 millones entre un 3,5% y un 4%, respectivamente,  para afrontar los próximos vencimientos de su deuda. Para empezar, Atenas necesita 8.500 millones antes del 19 de mayo para pagar a los tenedores de sus bonos, de ahí la urgencia de activar ya los préstamos, cuya tramitación puede prolongarse hasta dos semanas. En caso de no poder disponer de los fondos a tiempo, se vería obligada a renegociar los pagos, lo que no solo afectaría a Grecia, ya que la mayor parte de su deuda está en manos de bancos alemanes y franceses. Además, también podría provocar un efecto dominó que acabaría afectando al resto de la eurozona al socavar la confianza de los inversores en su solidez y estabilidad. En cualquier caso, resulta más que difícil afrontar un eventual proceso de renogación con la nueva nota que le ha puesto S&P.

 in... jornaldenegocios.pt

Reticencias a activar los créditos

in... jornaldenegocios.pt

 

En opinión de los analistas, el rechazo de Alemania a librar los créditos se debe a las próximas elecciones en el Estado más potente del país, Renania-Westfalia, el próximo 9 de mayo, un día antes de la reunión extraordinaria del Eurogrupo. Los partidos que conforman la coalición del Gobierno de Angela Merkel temen que el rechazo que genera la ayuda a Grecia entre los contribuyentes alemanes le pasen factura en los comicios.

 in... ladroesdebicicletas...

Además, los inversores ya han elegido a su próxima víctima: Portugal, que también ha visto rebajada hoy su calidad crediticia dos escalones, de A+ a A-, porque su "debilidad económica y fiscal" va a dificultar su objetivo de recortar el déficit público, afirma S&P. Sobre todo, añade la agencia, si se tienen en cuenta las previsiones que apuntan a que su economía no va a recuperar la senda del crecimiento a medio plazo. Asimismo, deja la puerta abierta a futuras revisiones a la baja de su calificación. De momento, lo que ya va a ser más difícil, o más caro, es acudir a los mercados a financiarse, ya que, a mayor riesgo de impago, más aversión de los inversores, lo que obliga a Portugal a ofrecer una mejor rentabilidad para colocar sus bonos.

in... agenciafinanceira.iol.pt

En los mercados, la rentabilidad de los bonos de Portugal a 10 años ha repuntado sobre el 5,67%, un nuevo máximo en los últimos ocho años. El castigo más fuerte se lo llevaba, sin embargo, la deuda a dos años, que ha aumentado su rentabilidad al 4,78% tras encarecerse casi un 1% en apenas una jornada. La rentabilidad de los bonos españoles seguía subiendo de forma más moderada, hasta el 4,052%, con el diferencial frente al alemán en 105 puntos básicos. La deuda irlandesa también sufría con las renovadas presiones de los inversores y se iba sobre el 5%.

 

... juntam ESFORÇOS... pr´a combater CRISE GLOBAL/financeira+económica+SOCIAL!!!... COMO... distribuindo DINHEIROS pela BANCA, por EMPRESAS falidas, OLVIDANDO desemprego q´aumenta???... Ná... NÃO creio, receita antiga que só CRIOU ricos de rebentar!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

26
Abr10

... andam lobos... pela serra!!!...

sherpas

 

... juntam-se lobos na serra, locais recônditos, refúgios,
arvoredos densos, sombrios, palavras, desafios,
congeminações, jogadas, embustes,
revolteiam falcões, abutres,
ajustam-se afinamentos,
peças deslumbrantes, rolamentos,

maquinaria que se concerta

num absurdo que avoluma, entretenimentos,
alcateia que afila garras, abarca fauna rara, faminta, que agrega
globalização que não despega,


predadores que causam dores quando perseguem, instigam,
quando devoram, mastigam
espécies de vária ordem, bovinas, ovinas, caprinas,
apascentam, não explodem, alguns temores, débil receio
de quem os sente pelo meio,


tarefa de remedeio, vales desprotegidos,
não abençoados, não ungidos,
andam lobos pela serra ao abrigo de falhas, da guerra
dos falcões que ofertam receio,
egidégide de abutres das carnificinas,

humildes que passam agruras, fomes, falhas, casebres,

distanciados das amplas farturas,
inalcançáveis, nas alturas,
ocultos nas serranias, tristezas, mordomias,
confrontos que nos abismam
quando devoram... mastigam!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

26
Abr10

... no limiar... do desenvolvimento!!!...

sherpas

 

… no limiar do desenvolvimento,
uma simples aproximação,
um parecer, reles imitação,
que falta de discernimento,
incomodidade, acomodação,
inconformidade, conformação,
contra-sensos, sem senso,
sem justificação, geram insatisfação,
mal-estar, palpável, desagradável,
situações que se agridem,
não se emendam, não se corrigem,
aumentam, progridem,
insistem, persistem,
coexistem, absurdos e abjectos,
pequenos, grandes nadas,
mesquinhos, mais avantajados,
pouco dignificantes, concretos,
obstáculos, nas caminhadas,
no percurso que traçamos,
perversos, não calculados,
incomodativos, indesejados,
quando, com eles… deparamos!!!...
in... reginauro.blogspot.com

 


… só quando acontece, nos apercebemos,
quando nos cai em cima, num repente,
uma quebra na rotina, na corrente,
uma ligação que termina, sem sabermos,
causas ou justificações,
razões de alheios, terceiros,
aos que pagamos, cumprindo obrigações,
as que nos tocam, as que nos cabem, como useiros,
pagando maus serviços, os que nos prestam,
que não prestam, pouco importa,
gotas de água que somos,
quando me ponho,
pensando comigo, por trás da minha porta,
a sós, connosco, conversando muito a sério,
concluindo, amargos e furibundos,
contra todos, contra o Mundo,
nas imperfeições do presbitério,
santuário provinciano, imitação,
neste recanto tão desencantado,
que se diz País,
tão mal parado… remendado!!!...

 


… mais uma vez aconteceu, habituado,
estranho, recalcitro, exijo,
tento responsabilizar, quando grito,
reclamo, marco números exactos, de avarias,
encaminham meus dedos, quando digito,
oiço vozes metálicas, gravadas,
encontro um que outro funcionário, educado,
dão-me dicas, fazem promessas,
fico-me com essas,
aguardo horas e horas, passadas,
sem serviço que pago,
cumprindo, no que me toca,
como parte contratual, elo mais fraco,
pagando, como obrigação primeira,
devoção que cumpro, inteira,
sem qualquer tipo de objecção,
sempre aberta, a carteira,
sentindo-me enganado, mal servido,
triste e compungido,
nesta espécie de presbitério, santuário,
apartado, no limiar do desenvolvimento,
numa simples… aproximação!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

25
Abr10

Artists, critics and readers on 10 years of Tate Modern

sherpas

Next month, it will be 10 years since Tate Modern first opened its doors. Not only is it not showing its age, it is still, as you approach it across the Millennium bridge, a thrilling sight – the incredible hulk of it across the river, the sense that the building itself is, before you have even glanced at any of the art inside it, an event.

Since it opened, 45 million people have visited and many of its exhibitions have been crowd-pullers: Matisse, Picasso, Hopper, Warhol, Dali, Rothko… It is also dedicated to showing challenging new work by less well known artists. And in its dramatic Turbine Hall, the sense is that anything could be given house room if it deserved it – from Louise Bourgeois's towers (I Do, I Undo, I Redo, 2000; her tremendous steel spider had to wait outside) to Olafur Eliasson's The Weather Project in 2003 or Rachel Whiteread's Embankment (2005) – heaped white boxes, like sugar lumps for giants.

 

... in http://www.guardian.co.uk/artanddesign/2010/apr/25/serota-tate-modern-tenth-birthday

 

The man behind – or rising above – all this, Nicholas Serota, has been in the job from the start. Tate Modern was his vision, and it still is, as he forges ahead with a £215m extension. Serota is often seen as a severe arbiter of artistic taste. And because he can look austere – especially when a camera is pointed at him – I had assumed a corresponding angularity of mind. What a pleasure to discover that I could not have been more mistaken. I found him charming from the word go. There was a question I was longing to ask him – before posing the questions from our readers and members of the art world – about his survival. What has kept him in his job – and at the top?

 

"Going into artists' studios and seeing new work," he replied without hesitation, "and realising it is as difficult to understand as it was 20 years ago. Artists are always challenging us to think again, to look again at the world and find new ways of discovering ourselves. Every time I go into a studio – and often when I go into a gallery – I find myself challenged and think: life is beginning all over again."

 

Serota's warmth, acuity and dedication – not to mention the amused gleam in his eye – make it easy to understand exactly why he has more than prospered in his job. His passion for art is unmistakable in everything he says. When I asked about his own personal highlights over the last 10 years, he described the "incredible" first day – 12 May 2000 – that Tate Modern opened "after seven years of working, with so many people, to create this extraordinary institution. The Turbine Hall had been empty for months and to see people come down that ramp and take possession of the building – make it theirs rather than ours – was a great moment."

 

Later, he described his own nifty version of taking possession of the place. In 2006, Carsten Holler installed colossal silver slides – a playground for grownups. Serota recalls the press day: "The press had been in for about three minutes. "Are you going to be the first down?" they asked. I found myself obliged to go to the longest slide, right at the top, and slide into a pen of press." This, he insists, was "great fun". But his most cherished memories are of making exhibitions: "Cy Twombly with Cy, the Donald Judd and Barnett Newman exhibitions. All these have been great shows to make and present at Tate Modern."

 

In the hour that followed – in which Serota was grilled on every possible subject – I was struck by the care with which he answered each question and his visible interest in the different ways in which people think about art – and Tate Modern. He was curious, often amused but never dismissive. There is so much to celebrate – and marvel at – as the Tate turns 10: "The astonishing thing to remember is that this is a part of London people didn't visit 10 years ago. I remember, just before we opened, one of our trustees, who had always been sceptical about Tate Modern, saying: 'But how are people going to find it?'" Ten years on, that is a joke question.

 

... recordar... é VIVER!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

23
Abr10

... vendilhões!!!...

sherpas

... ou... NÃO? 

 

... saberes que me reduzem,
artes que me alagam, não confundem,
museu que recorda momento mais conturbado,
cidade que se mostra por tanto lado,
diferente doutros tempos recuados,
mais fechados,
guerra que marcou viragem,
revisitar o visitado,
bem conservada na voragem,

 ... ou... NÃO? 

 
não marcou pedra preciosa, afugentou perseguidos,
outro caminho, outro destino na união que se pretende,
passos perdidos, sempre me encontro junto ao rio,
reconstruídas algumas pedras que quedaram fora do sítio,
 ... ou... NÃO? 


história que se evoca, adoração aos Deuses, religiões
que se praticam nos vários ritos,
clássicos que soam, entoam, se vendem nos templos,
concertos em locais apropriados,
quatro estações de Vivaldi, teatro de marionetas de D. Giovanni,
Mozart nas partituras que se concretizam,
Bach mais profundo, emotivo,
Shubert, Tschaikowsky, Beethoven, um sem fim,
 ... ou... NÃO?
grande motivo para mim,
 ... ou... NÃO? 


íntimo, profundo, som cavo e avassalador dum órgão que soa
pelos recantos da ampla abóbada do templo,
passeio os olhos, oiço, contemplo,
iluminando frescos, ícones perpetuados até à cripta,
... ou... NÃO?
que homenagem,
barras d´ouro do BdP/ou... NÃO?
local inapropriado quando se critica,
religião que se enaltece, rendição perante, quase se voa,
alma que se liberta, une ao divino, dinheiro que se entrega, troca,
se ganha, negoceia, mistura que perverte,
encanta, preenche, diverte,
... ou... NÃO?
local sagrado,
... ou NÃO?
espaço mais reservado,
cânticos, louvores, honras e bens materiais,
concertos como negócio na casa de Deus,
que fariseus,
hipocrisia mais digna de ateus,
confessos tão abertos
que misturam gáudios, gozos,
ligados a bens terrenais, mais concretos,
não respeitando, dos mortos, eternos repousos!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

23
Abr10

... bobos... de todos os TEMPOS!!!...

sherpas


… por senda sombria, escusa, entregue a pensamentos, solitário,
com traje de mendigo, farrapos, se arrasta, prestimoso,
triste figura, disforme, confusa, num passo miúdo, pressuroso,


levando no seu regaço, relicário, mensagem de suprema valia,
com destino certo, preciso, uma deusa, uma simples musa,
alguém, por quem se sente idiopatia...


entrega, esperança de quem a envia, utilizando préstimos de tão vil criatura,
naco de gente, serviçal sem viço, nódoa, réstia, escravo, mensageiro,
indigno de tal missão… alcoviteiro!!!...


… caminha rápido no sendeiro, cumprindo recado, levando encargo,
um escrito, palavreado de enlevo, carta de amor, tempos de alvor,
época recuada, cavaleiros, donzelas, fidalgos, vilanagem,
tanta criadagem...


tontos, bobos… cobertos de andrajos, sombras escuras, tantas penúrias,
caminhos, percursos, ignomínia, ocultação,
vidas, sem vida, incúrias,


medos com dores, assombração, corpos sem mente, rasgo demente,
figura que se arrasta, que leva uma carta,
de pouca monta, sem ser… sem nada!!!...

… bobo, gargalhada a tempo inteiro, quando no castelo, bufarinheiro,
uma espécie de animal doméstico, rafeiro,
cão de estimação, diversão,


sem lugar certo, quando desperto, cabriolando, depenicando restos das comezainas,
fazendo gestos, piruetas, brincando, usando o gesto, o jeito, arruaça,
metendo, na altura, aquela graça...


fazendo rir, serviçal dilecto, abobalhado, sendo esperto,
enrolado aos pés de quem o sustenta,
pouca coisa, uma sobra, uma sombra, uma gargalhada sonora… de quem o alimenta!!!...

algo que não existe, um bobo, uma diversão, que espanta, que assombra,
que só serve para fazer rir, como mensageiro… um alcoviteiro,
ao serviço, sem vida, sem viço, andrajoso, calcando caminho, pelo sendeiro,
ligação entre cavaleiro, donzela,
aproximação, escapadela!!!...

… tal como na idade média, apesar dos anos, apesar dos tempos,
ainda existe gente intermédia,
por vezes me confundo, momentos, quando vejo escudeiros,
quando oiço vozearia, sons de adagas, de elmos,
de armaduras, de escudos, quando vejo bandeiras, brasões, cortesãs, palafreneiros,


em casa dos senhores feudais, os mesmos, tal como nos capitais, donos dos mundos,
tão actuais, tão cheios de ilusões, fazendo dançar, fazendo cantar, ouvindo tocar os menestréis,
artistas puros… hábeis!!!...

… produzindo sons de adufes, de pífaros, flautas, no intervalo dos combates, das lutas,
tal como no terreiro, aquando das justas, cavaleiros com ou sem armaduras,
perante donzelas puras,


no castelo, na vivenda, sentados, barulhentos, tempos tristes, bem cinzentos,
com mesas fartas, lautas, com diversão assegurada, no bobo que ri, que serve,
no plebeu humilde, passivo, de libré, por vezes, alcoviteiro, no seu passo apressado,
dando cumprimento, fazendo recado...


calcorreando sendeiros, caminhos sombrios, esconsos,
tanto agora, como dantes, ridículos, abjectos, risíveis, meio tontos,
mensageiros prestimosos...


trazendo no peito, relicário, como bênção, berçário, como estigma, o servilismo,
não vislumbrando o abismo,
untuosos… pressurosos!!!... Sherpas!!!...

 

22
Abr10

"¡Es el momento de las víctimas del franquismo. Saquen sus fotos a la calle!"

sherpas

Actores, actrices, escritores, redes sociales y víctimas del franquismo han hecho esta mañana un llamamiento para que todos los familiares de las víctimas del franquismo acudan el sábado con una fotografía de sus desaparecidos y ejecutados a la manifestación convocada para este sábado, a las 18.30 en la madrileña plaza de Cibeles contra la impunidad de los crímenes cometidos durante la Guerra Civil y la dictadura.

 

... in http://www.elpais.com/articulo/espana/momento/victimas/franquismo/Saquen/fotos/calle/elpepuesp/20100422elpepunac_6/Tes

 

"Nos parece muy grave que las mismas personas que rompieron la legalidad para imponer el terror hoy utilicen las leyes para burlar a los descendientes de los que ellos mismos ejecutaron", ha explicado el poeta Luis García Montero.

 

"No pretendemos presionar a ninguna institución judicial pero nos creemos con derecho a protestar ante un acto que ensucia la democracia española". "Algunos políticos muestran sin velos su apoyo a Falange. Espero que el sábado muchos den su apoyo a las víctimas del franquismo", ha añadido.

 

Cartel de la manifestación convocada por artistas españoles para el sábado 24 de abril en apoyo al magistrado. Hilda Fartante, una de las familiares de víctimas que encabezará la manifestación del sábado ha explicado con rabia cómo los asesinos de sus padres, ambos maestros, presumían de ello. "Yo tenía cinco años cuando les mataron, y los asesinos bajaban a las tabernas y se jactaban de haber matado a dos o tres rojos asesinos... 74 años después, la misma jugada.

 

El juez que quiso juzgar estos crímenes sentado en el banquillo por Falange española".

Taty Almeida, de las Madres de la Plaza de Mayo argentinas, ha asegurado que su colectivo ha querido estar presente en la manifestación de este sábado porque "el dolor une a muchas madres" y ha animado a la gente a participar. "¡Fuerza! ¡No bajen los brazos! A nosotras nos llamaban las locas, las locas de la plaza de mayo, y estas locas van a cumplir ya 33 años".

 

Gervasio Puerta, presidente de la Asociación de Ex Presos Antifranquistas ha leído un comunicado en el que exigía, en nombre de todos los presos, el archivo de la causa contra el juez Baltasar Garzón: "En los procesos del franquismo, los abogados que nos asignaban no nos defendían. Y hoy he leído en la prensa que el juez Varela no defiende la justicia sino que ayuda a las personas que nos han denunciado..."

Carlos Agüero, coordinador de la oficina de atención a las víctimas de la Asociación para la Recuperación de la Memoria Histórica, ha anunciado que el encierro simbólico que ha tenido lugar estos días en defensa del juez Garzón y en contra de la impunidad de los crímenes del franquismo, terminará mañana con un concierto de Pedro Guerra, Luis Ramiro y Andrés Suárez y que esta tarde, a las 18.00 el abogado Carlos Slepoy explicará la querella interpuesta en Argentina por genocidio contra el régimen franquista.

 

También ha agradecido al rector de la Complutense, Carlos Berzosa, que les haya cedido la facultad de Relaciones Laborales de la Universidad como cuartel general de la memoria todos estos días y ha hecho un llamamiento a la participación en la manifestación. "Convirtámosla en un homenaje a todos los que murieron por nuestra democracia. Es el momento de las víctimas. Saquen esas fotos tapadas durante tanto tiempo. Hemos acompañado a la calle a otras víctimas mientas las del franquismo han sido invisibles. No les dejen solos ahora".

 

La actriz Aitana Sánchez Gijón, hija de un exiliado del franquismo, también ha llamado a la participación para protestar "por lo más grave que le ha ocurrido a la democracia española desde el 23-F".

 

Sara Velasco, representante de las redes sociales, ha explicado que la convocatoria de manifestación se ha extendido a 20 ciudades españolas y también frente a las embajadas españolas en Buenos Aires, París, Bruselas, Londres, México y Dublín. Luis García Montero ha aclarado que la manifestación convocada por Falange para ese mismo día, "ese acto más de provocación", no afectará a su protesta, con recorridos diferentes. Además, habrá un "dispositivo policial para evitar cualquier mezcla o enfrentamiento", ha tranquilizado a los familiares.

 

Human Rights Watch y Amnistía Internacional, con GarzónLa organización internacional de defensa de los derechos humanos Human Rights Watch (HRW) ha pedido hoy al presidente del Consejo de la Unión Europea, Herman van Rompuy, y los Estados miembros de la UE, que expresen su preocupación ante el eventual procesamiento y suspensión del juez español Baltasar Garzón "por investigar los abusos cometidos durante la dictadura franquista". "Garzón ha hecho esfuerzos para lograr justicia para las víctimas de violaciones de derechos humanos en el exterior, y ahora está siendo castigado por intentar hacer lo mismo en su propio país", expresó Lotte Leicht, directora de la oficina ante la UE de la organización.

 

Reed Brody, portavoz de HRW, ha confirmado su asistencia a la manifestación del sábado, así como representantes de las Madres de Plaza de Mayo argentinas.

 

También Amnistía Internacional (AI) ha condenado hoy "los escandalosos cargos contra el juez"."Por principio, Amnistía Internacional, no toma posición sobre personas bajo investigación judicial, pero en este caso, donde se enjuicia al juez Baltasar Garzón por investigar violaciones de derechos humanos pasadas, la organización no podía permanecer callada", ha dicho Widney Brown, director de AI.

 

"Investigar desapariciones forzadas, ejecuciones extrajudiciales y torturas nunca debería ser tratado como un acto criminal".

 

{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.cry}

21
Abr10

... baixa... cabisbaixa!!!...

sherpas

 ... toco nos céus que me cobrem,

desvio nuvens cinzentas,

alteio pensamentos que me tolhem,

assombro Deuses, Deusas,

agarro num Sol portentoso,

desloco-o, devagarinho,

encaminho raios brilhantes,

ilumino paisagens, recantos,

alegro seres pequeninos,

dou-lhes calor, carinho,

torno tudo mais formoso,

DSC03917.JPG

aves penugentas no ninho,

disfarço obscuridades tenebrosas,

cenas de guerra horrorosas,

sinto-me bem,

engrandecido,

tocando os céus que me cobrem,

abrigando os que mais sofrem,

 

 

papel difícil, custoso,

tarefa árdua que me proponho,

ergo a mão, pensamento,

toco no sonho,

transformo o momento,

impávido,

sinto-me dono de tudo,

qual enormidade que se eriça,

passeia, modifica, compõe a seu modo,

no limbo,

profunda moradia dos Deuses,

harmonia que busca,

poderes que detém,

mais aquém,

quando pinta com palavras que contém,

 

 

páginas brancas de desdém,

cometimentos infinitos,

palavras, sons, gritos,

desvios prodigiosos,

grandiosos,

não próprios dos vulgares,

nos locais, nos lugares,

sorrindo, rindo descontrolado,

controlando com espanto,

ambientes,

elementos,

puxando o Sol, devagarinho,

afastando sombras, chuvas, ventos,

afagando,

semeando carinho,

 

 

arrumando Paraísos,

bem precisos,

compondo o decomposto,

com gosto,

perfeito, presente que sente,

como gente inocente,

dando manta, abrigo ao indigente que dorme abandonado,

num vão duma casa apalaçada,

tão só, maltratado,

fuga dos olhos que passam,

 

não olham, cerram pálpebras, fingem,

não distinguem,

 

 colunas queimadas dum templo,

marcas que perduram, duram, gritam lancinantes,

figuras de santos desfigurados,

mãos estendidas, vazias, em tantos lados,

sussurros, vozes com dialectos distintos,

luminosidade que se intensifica,

queima,

teima,

 

isola quando pede esmola,

cão que late, acordeão que entoa música popular,

cego que toca,

volteia o tronco, a cabeça com olhos que não vêem,

dedos ágeis, caixa que pede,

casa velha que se ergue,

mantém,

sustém,

 

 

cânticos gregorianos que se repetem,

soam,

entoam,

nuvem que escurece,

desvio-a com um toque da minha mão,

doce ilusão,

Deuses de faz de conta que pensam, cometem,

perfeição na multidão,

esgares,

dão ares,

 

  

cabeça de fogo, cabelos num rosto incendiado,

embriagado,

alheado,

corpo estendido no chão,

no caos,

desarmonia que espalha,

ladainha do mendigo, drogado que refila,

como um cão,

afirma,

culpando a sociedade que o rejeita,

enfeita,

desfeia,

remedeia,

 

 

calor que se intensifica,

esplanadas cheias, bebidas frescas,

gelados,

gargalhadas sentadas,

instalados,

incomodados,

cidade velha, comiseração de quem vê, de quem vem,

de quem tem,

como Deus malévolo incendeio,

afasto-os, quando passo,

desfaço nuvens, alardeio,

desavindo, não abrigo,

castigo,

mentes,

gentes,

gentios,

 

 

pedintes ao desafio,

miséria que se mostra,

que se prostra,

entrada da igreja onde me sento,

entoa coral,

no altar,

 

 toco no astro-rei, sinto-me um Deus,

afasto nuvens negras,

passeio por entre fartos, famintos,

porque os sinto, são meus,

quebro regras,

faço julgamentos, trago-os comigo,

cidade que se gasta,

se farta,

decrépita, quando se despe de finas roupagens,

tantas voragens,

paredes sujas, enegrecidas,

caídas,

avenidas,

ruas estreitas,

olhos ávidos,

tantos vencidos,

mãos que se estendem,

corpos que se vendem,

 

 

não dão,

passam indiferentes,

estendidos no chão,

indigentes!!!... Sherpas!!!...

 

20
Abr10

... Pégaso... cavalo alado!!!...

sherpas

… alma que se eleva da terra, se perde na justa, na guerra,
no confronto estrondoso das armas que se cruzam,
se chocam,
cavalos esbaforidos, velozes, tão leves, contrastes,
fúria desvalida com que embates,
metais que transportas,
quando encontras postura cerrada,
na vida pujante que sentes, encontro com mortes,
crinas esvoaçantes, alucinação repentina, ventos que cortas,

DSC03728

fragor imenso, troar dos cascos, gritos, rasgos,
beleza brutal, elevação dum corpo pesado, quando te portas,
quando transportas, tão natural, leveza tão forte,
cavalo alado, mitológico, Pégaso indomável,
fantasia que recria a fortaleza dum ser
com vida, perante a morte!!!...

{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}


… tempos de luta, correrias loucas,
embates estrepitosos, armaduras se amolgam,
reduzem tua ligeireza,
sob um Sol que se esconde, envergonhado,
na singular beleza,
incontida leveza de quem se lança, impetuoso,
na refrega dos homens, fúrias, zangas,
com que te conduzem, quando te esganas,
ocultando debilidades, duras realidades,
com que caprichas loucuras, inverdades,
dos que te conduzem p´rá morte,
essa a tua sorte,
irreversível destino, final ingrato,
duro trato,
contrário ao trote caprichoso, doçura inefável,
toques no dorso, crinas ao vento,
cascos tão leves,
salto invejável,
cavaleiro de momento,
elegância que sempre mostraste nas curvas do corpo,
requebros, meneios com que nos serves,
quando em passeio,
teu jeito, propenso, natural anseio,
todo um inverso daquele terror,
esvoaçando num ímpeto, sem custo ou temor!!!...



animal tão belo, companheiro de corridas,
percursos que o imolam,
nobrezas sentidas,
locais tão diversos, vigores que te elevam, isolam,
esforços colossais, remansos que inebriam,
pujança que torna leves qualquer esforço cometido,
beleza que manténs, na paz ou no perigo,
porte majestoso, velocidade incontida,
quando veloz, recrias
leveza dum corpo que se entrega, já morto,
vontade perdida,
esvoaçantes, ao vento, tuas crinas castanhas,
tons que se misturam, belezas tamanhas,
teus trotes, teus toques, teus cascos tão fortes,
da terra te elevam, sons duma guerra,
relinchos comiserados, passeios atinados,
requebros, meneios… outros anseios,
contrastes, enganos, almas perdidas,
fugas e gestos… fúrias e vidas!!!... Sherpas!!!...

 

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

19
Abr10

... sobre as coisas... deste MUNDO!!!...

sherpas

… quando me interrogo sobre as coisas deste Mundo,
casa plena que nos diminui pela fartura,
sinto-me desfasado, bem no fundo,
sendo como sou,
elemento da espécie predadora que se não futura,
sem culpas que me reduzam porque respeito,
tento ser racional, perfeito,

GENEVE 563

usufruir a beleza que me rodeia, apreciar a natureza,
visitar, como num Museu de obras primas,
convidado que fui, fazendo parte
destas esplêndidas maravilhas,
caminhando com mil cuidados, apreciando a singeleza,
norteando minha vida pelas que vivem junto de mim,
sob o céu, ampla campânula que nos protege,
aquecidos por Sol rutilante, estrela, energia, firmeza,


calor que nos abriga, nos inebria, êxtase sem fim,
labareda permanente, fonte inesgotável, lençol alvo e puro,
fantasia do sonho continuado que nos rege,
irmanados, quando visitantes responsáveis,
pela experiência grandiosa que nos ofertaram,
como quem protege
coisa rara, delicada, frágil e forte ao mesmo tempo,
num alucinante rodopio,
vexatório de quem, como num desafio,
malbarata a harmonia existente,
o equilíbrio que se pretende!!!...

image.png

… encantos do meu devaneio,
sons da minha ilusão,
quantos espaços se alargam, convergem,
nas alturas que nos assombram,
nas profundidades que nos agastam, donde emergem
criaturas belas e esfuziantes,
aves de cores berrantes,


planuras infindáveis, a perder de vista,
multidões que se empurram, urbes enormes,
frios intensos, inversos e reversos,
desertos, areais junto aos mares,
mundos diversos,
cloacas provocadas por gentes degradantes,
sol que se esvai, cor avermelhada, incêndio que não arde,
quando nasce, quando se põe,
numa madrugada, quase noite, bem tarde,
escuridão que nos cobre, encobre, tapa e cintila,
miríades de estrelas que nos espreitam,
nos vigiam, nos enfeitam,

nos extasiam, inebriam a pupila,

olhar que se não aparta, que se detém,
quando olhamos… quando nos convém!!!...

 

… como num lugar sagrado me porto,
porque me importo,
pensando que sou um pontinho diminuto,
numa passagem que se esvai, num segundo,
sem culpa formada, tranquilo, extasiado,
sendo parte dum todo, maravilhado,


produto inacabado, evolutivo, convencido,
triste bocado do que mais degrada, estraga,
não se dando por vencido,
dono de tudo, dono de nada,
descobrindo o descoberto, julgando sem ser julgado,
desmerecendo todo um projecto
mais elevado, complexo… no seu curto trajecto!!!... Sherpas!!!...

 

19
Abr10

... bola disparada... por tantos lados!!!...

sherpas

 

 

… lânguido me sinto, com torpor,
como em tarde quente de Verão,
recolhido em mim mesmo,
sonolento, parado, sem acção,
não tenho em mim aquele ardor,
vontade intensa de escrever,
sobre a situação presente,
a que se sente, pela emoção,
pelo desígnio, pela entrega,
no combate, na refrega,
Mundo com olhos postos,
mesmo carregado de desgostos,
na luta que se trava, que entrava,
qualquer tipo de pensamento,
nesta altura… no momento!!!...

… bola disparada de todos os lados,
jogadores, heróis mais que mimados,
relvados, balizas, livres, pontapés,
Portugal de lés-a-lés,
não tão abrangentes noutros,
países mais cordatos, insonsos,
com menos sangue na guelra,
boca fechada, golo por marcar,
explosão, alegria… rouca a goela,
depois de ouvido, na sala contígua,
dou um salto, corpo se anima,
logo penso comigo… golo, foi-se a míngua!!!...

 


… satisfação de quem não gosta,
que logo se posta,
sem langor, sem torpor,
já sem sono, mais animado,
frente ao televisor… sentado!!!...

 … assisto aos minutos finais,
vendo jogadas, jogadores,
corridas loucas, gritos, saltos,
entre outras coisas mais,
coloridos de cachecóis, bandeiras, sinais,
festa que sobressai, animação,
caídas provocadas, esgares, dores,
cartões amarelos, saídas compulsivas,
palavras gritadas, incentivas,
multidão que berra, gesticula,
espectáculo que não gosto,
que vejo, quando me posto,
quando sofro, quando torço,
comentários de políticos,
aproveitamentos,
ocasiões favoráveis,
são incríveis, detestáveis,
quão tristes… lamentos!!!...

… posição excelsa dos notáveis,
povo que rebola, enovela,
perante o campo, na tela,
sardinha que se come,
petisco que se engole,
cerveja que desliza,
cantiga que evola,
tudo por causa da bola,
da rede duma baliza,
excitação inusitada,
logo, logo… aproveitada,
p´ró interesse nacional…
que viva a Selecção,
Portugal que vais menos mal,
alucinação global,
escape, frustração,
treinadores que se posicionam,
quando falam, quando entoam,
não é poema,
tempo que se queima,
enquanto vejo, decorre,
escrita que me ocorre,
perante a emoção,
de toda esta Nação,
não gosto mas, também torço,
quando olho… quando me esforço!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

19
Abr10

Mary Poppins

sherpas

El juez Varela se asustó -¿en qué país vive el juez Varela?- y convocó a los corresponsales extranjeros para explicarles lo que ni ellos ni nosotros alcanzamos a entender. Luego, rectificó.

 in artbeatsbypm.blogspot.com

Quizás, alguien le recordó a tiempo que eso mismo hizo el Gobierno de Aznar después del 11-M, para desautorizar a la sociedad civil. Por eso, quiero enunciar aquí mi propia explicación. Es muy sencilla, sobre todo para quienes hayan visto Mary Poppins.

 in albertinafortarel...

... in http://www.elpais.com/articulo/ultima/Mary/Poppins/elpepuopi/20100419elpepiult_1/Tes

in  zagg.com.br

Mary sale de paseo con los niños bajo un cielo acorazado de nubes negras y encuentra a su amigo Bart, pintando paisajes sobre las baldosas de la acera. Cuando empieza a tronar, los cuatro se cogen de las manos, cierran los ojos, saltan sobre el más bonito y... ¡Oh! Ahora están en un mundo de dibujos animados a todo color, donde los caballos vuelan y los peces bailan un fox-trot.

 ¿No es maravilloso?

 ... CENSURA no... SAPO???... CHIÇA!!!...

Ese proceso, cerrar los ojos, cogernos de las manos y saltar sobre un paisaje de irreal felicidad, fue el precio del indiscutible éxito institucional de la Transición española. Es cierto que nos estaban apuntando desde las azoteas, pero lo que vale en una película, no funciona en la realidad.

 in uclm.es

Renunciar a nuestra tradición democrática, omitir una ruptura oficial, expresa y contundente, con el golpe de Estado que causó la Guerra Civil, fingir que toda la sangre derramada durante 40 años no hizo mella en nuestras conciencias, produjo una democracia de colores, vistosa, fotogénica, pero congénitamente débil.

  VÍTIMAS do... FRANQUISMO!

 

Esa fragilidad de Estado sin memoria, sin raíces, edificado en el aire de su propia soberbia, se manifiesta en las grietas, las inconcebibles fisuras que consienten que un partido fascista, y orgulloso de serlo, siente en un banquillo al único juez que ha investigado los crímenes del franquismo. Basta ya. Porque Mary Poppins no era española.

 Baltasar Garzón

 

Y nunca es tarde para hacer las cosas bien.

... mais um MORDOMO... na cimeira dos AÇORES!!!...

 

...QUANTOS genocidas... por aí, à SOLTA ainda???... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}

18
Abr10

... com trastes!!!...

sherpas

DSC06085

 

… amoras silvestres, tecnologias de ponta,

água na fonte, remanso na sombra,

 

 

embaraço que se tem, ervas nas rochas, sentidos embutidos, restos ou sobras,

contas dum rosário, riso do falsário... tacanho, pertinente, fruto maduro,

já podre, no chão, no espaço uma sonda, audível, completo, sagaz e matreiro,

Mundo que me espanta, veloz o ribeiro,

 

sinuosa a vontade, montanha tão alta, sonho que se espalha, físico astuto,

esquilo nervoso, passarinho arguto...

descoberta que se faz, médico medíocre, engenho que dispara, rebentação que se ouve,

metralha que destrói, mar que rebola,

praias de encanto, apetrecho que desliza, gestos e gritos, jogo da bola,

 

sem fralda nas calças, simples camisa, frondoso arvoredo, matas de medo,

campos imensos, cimento que avulta... 

escaninhos tremendos, lixos aos montes, cacos e trapos, sujos, imundos,

bocas com fome, barrigas vazias, insensata mania de quem não se culpa,

 

aposta falhada, tecnologias de ponta,

amoras silvestres, remanso na sombra,

 

 

avanço que pára, enganos, fantasias, gato enrolado, vão duma escada,

criança abusada, nojo que se esquece...

crimes que fazem, Terra que aquece,

revolução que se instiga, vida perdida, guerra que aumenta, que mata, destrói,

sons que se espalham, palavras que mentem, neve nos cumes, ferida que dói,

 

frios imensos, pessoas que não sentem, dinheiros aos montes, bancos e grupos,

são vivas, apupos...

são chagas profundas, corpos sem alma, cantos dum cuco, milhafre que plana,

 

seara que ondula, papoila perfeita, ecrã tão brilhante, tão largo, tão amplo,

televisão que não é campo...

traste que infecta, luxo que inunda, rouba, perverte, dor tão profunda,

 

criança que ri, cão que se enfurece, seixo rutilante na concha da mão,

faca aguçada, cebola que chora... lágrima que desliza, rosto que se fecha,

carência tão grande, triste promessa,

 

 

urso cinzento, tecnologias de ponta,

urze do monte, remanso na sombra,

 

 

preciosismos, ilusões, aglutinações, intenção de preservar, perenidades,

rubis, esmeraldas, ágatas, topázios... diamantes puros, eternidades,

acumulações, contrastes,

rebanhos que apascentam, terrenos floridos, rosáceos, tão pequeninos, colibris,

adejantes, velozes, esvoaçantes, tanto encantam, quando intentam... sugar néctares, festins primaveris,

 

quais abelhas zumbidoras, cumpridoras,

partes dum todo que se protege, que se cuida, colónia nos jardins,

tarefas repartidas...

enxame que se alteia, bem comum, continuidade mais que lógica,

 

amoras silvestres, mente tecnológica,

cavalo que relincha no prado,

 

patrão, escravo ou vassalo, liberdade, supressão, valores que se atropelam,

remanso na sombra... dignidade que se não olha,

carpinteiro, serralheiro, trolha,

 

engenheiro, médico, ladrão, político, oportunista, carteirista,

pastor...  padre, professor,

pássaro, fera ávida, sangrenta, abutre de garras fortes, dentes gulosos, bocas famintas,

raças dementes, enlouquecidas... mal cheirosas, as doninhas,

 

pedras soltas no caminho, gemidos, choro baixinho, inclemência,

degradação...

selva basta, cimento armado, rua estreita, negridão,

crime que se comete, perdão, ingerência,

podridão,

 

amoras silvestres, tecnologia de ponta,

que contrastes, solidão... mal que se sente, se aponta!!!... Sherpas!!!...

 

 

17
Abr10

... a arte... em qualquer parte!!!...

sherpas

… já foi arbusto débil, vergado ao vento, cresceu, robusteceu, fez-se árvore de vulto,
sombra agradável, recanto, entretenimento...
deu frutos, filhos das entranhas, magia, encantamento,
alimentou sonhos doutros, fez-se navio,


foi amargura, cruz de sofrimento, foi gemido, foi sangue, foi castigo,
foi casa, foi abrigo...
com artes, mãos hábeis, muitas manhas, fizeram o que quiseram,
a tudo se sujeitou,
 

por todas as partes deste mundo, foi ao largo, foi ao fundo,
com outras irmãs suas, bem unidas... desagregou, pedaço a pedaço,
deixou de ser casco,

sem um grito,  para ali esteve, remoeu tudo que foi, aguentou sol, chuva,
lenho já carcomido... 
lambido por maré viva que alivia dores, sentiu-se acariciado,
elevado,


tronco que bóia, que não esquece, voga de novo, sendo tudo, num mar encapelado,
revigorado... 
embora gasto, deformado, mais uma vez arrojado,

escultor que passa, que admira, imagina agarra aquele cepo, revira-o embevecido,
alguns toques não desfazendo,
mantendo...


expõe em salão pejado de gente, que bem o sente,
não está carcomido, foi trabalhado pelo mar, pelo vento,
como em qualquer parte,
deixou de ser... já não se lembra de ser árvore,

já não é castigo, amargura, objecto vulgar,

rara preciosidade, tronco seco… resto do mar!!!... Sherpas!!!...

 

16
Abr10

¿Se paga la corrupción? <> ANTIGA <>

sherpas

" Los datos que demuestran la corrupción generalizada en las filas del PP allí donde gobierna o ha gobernado son abrumadores. El hecho de que, por el momento, las encuestas no registren penalización electoral alguna a este partido político, o el que incluso muestren un aumento de sus apoyos en comunidades como la de Valencia, provoca cierta incredulidad y lleva a algunos a preguntarse si los votantes de derechas son menos sensibles que el resto a la corrupción. Se abre paso, así, la tesis de que a la derecha le da igual el comportamiento de sus políticos.

 

 

 

La doble vara del PP es grosera: Roldán probaba la corrupción socialista, lo de Matas es un asunto personal pero debe recordarse que cosas similares se dijeron de los votantes de izquierda en los años noventa cuando se destapó la corrupción en los Gobiernos de Felipe González. La prensa conservadora se desesperaba por la extrema lentitud del desgaste electoral del PSOE y atribuía los apoyos a este partido al "voto cautivo", a la ignorancia de sus votantes, a la falta de cultura democrática del socialismo, al exceso de intervencionismo estatal, o al poco arraigo del liberalismo político en España. Cualquier cosa, por ofensiva o disparatada que resultara, servía para explicar que el PSOE no se hundiera en las elecciones, tal y como ellos deseaban.

Los efectos electorales de la corrupción son muy difíciles de detectar, si bien todo el mundo supone que son importantes. Quizá lo fundamental sea que dichos efectos no se materializan inmediatamente: operan más bien como un óxido que va corroyendo poco a poco la confianza en el partido y en sus cuadros. Las razones de estos efectos diferidos son varias. Los votantes, sobre todo los más fieles, necesitan tiempo para estar seguros de que las acusaciones son ciertas. Y se dan un cierto margen para comprobar cuál es la reacción del partido. En ocasiones, dicha reacción puede ser crucial, actuando como catalizador que lleve al perdón o al castigo. Si los votantes observan que el partido da explicaciones y toma medidas contra los corruptos, tal vez su castigo no llegue a aplicarse.

 La corrupción tiene consecuencias sobre todo en un plano simbólico y afectivo. Aunque resulte obvio, conviene recordar que la corrupción no es una política, no tiene ideología y no supone, salvo en casos muy extremos, un coste económico desorbitante para el país. Si la gente se siente asqueada por la corrupción es más bien por motivos éticos, relativos al comportamiento de personas en las que se ha depositado una confianza y una responsabilidad importantes. Cuando la confianza queda traicionada, puede surgir un sentimiento de decepción que tenga una traducción política. El votante tal vez deje de identificarse con un partido que se asocia a prácticas abusivas socialmente reprobables, de forma parecida a como algunos consumidores dejan de comprar una determinada marca porque el fabricante explota a sus trabajadores o destruye el medio ambiente.

Sabemos que cuando los ciudadanos consumen, tiene muy en cuenta en qué medida los productos que eligen encajan con la imagen que tienen de sí mismosy que quieren transmitir ante los demás. En la política democrática hay también un componente de esta naturaleza. Cada partido está asociado con unas características determinadas que activan apoyos distintos en los diferentes grupos sociales. Por eso, es lógico que ninguno quiera aparecer como el partido de la corrupción, la mentira y el abuso de poder.

 Si la campaña tremenda contra Felipe González en los noventa tuvo éxito fue porque consiguió que muchos votantes pudieran sentirse avergonzados de reconocer públicamente su apoyo al PSOE. La idea de que los socialistas eran unos corruptos caló hondo en la sociedad. A base de insistir con centenares de artículos, titulares, columnas, tertulias, etcétera, mucha gente acabó identificando a los socialistas con el abuso de poder. Incluso hubo intelectuales que elaboraron teorías curiosísimas al respecto, atribuyendo la corrupción a la educación sentimental de los cuadros del PSOE o a su querencia por el adosado, símbolo del éxito en aquella época, para concluir que lo que se dilucidaba en los comicios de 1993 y 1996 era si España elegía la política clientelar y estatista de los socialistas, o el espíritu liberal y la iniciativa de la sociedad civil representados por el PP.

La estrategia que están siguiendo ahora el PP y la prensa de derechas es transparente. Para evitar el castigo de los votantes, se busca desactivar cualquier posibilidad de asociación sistemática entre corrupción y Partido Popular. El objetivo consiste en que no se reproduzca el clima de los noventa (sólo que ahora con el PP en el centro del huracán). Para ello, se ensayan múltiples fórmulas.

Primero, insistir en que se trata de casos aislados, a pesar de que todos ellos estén conectados con la trama gigantesca urdida por Correa y muchos dirigentes del PP. La doble vara de medir resulta grosera: por ejemplo, mientras que Roldán no era sino el reflejo de la época socialista, el escándalo de Matas, ministro del Gobierno de Aznar, presidente de una comunidad autónoma, amigo de Rajoy y ejemplo para el PP durante muchos años, es sólo una anécdota.

Segundo, derivar las acusaciones hacia delitos que tengan una mayor aceptabilidad social. Aunque parezca increíble, el PP no tiene reparos en admitir que sus dirigentes engañaban al fisco o utilizaban dinero negro sin escrúpulos. Lo que niegan es que esas prácticas formaran parte de la corrupción y de la financiación ilegal del partido. Puesto que el fraude fiscal no está tan mal visto como la corrupción, admiten el primero pero no el segundo. Resulta descorazonador que un partido político utilice el delito fiscal como atenuante, pero a esto hemos llegado.

 Tercero, establecer comparaciones especiosas con el pasado: "Gürtel no es Filesa, Filesa era mucho peor". Quizá esta es la línea de defensa más ridícula de todas. Hay más imputados en el caso Gürtel, hay más dinero en juego, el ya por fin ex tesorero del PP (pero, increíblemente, todavía senador) está en el centro de todas las operaciones y se trata de financiación irregular.

 

Fundescam en Madrid es un caso de libro de financiación irregular, como lo es también el de Valencia. En Madrid, un grupo de empresarios, incluido el actual presidente de la CEOE, hacía donaciones a una fundación fantasma a cambio de contratos. El dinero de esa fundación se destinaba luego a gastos de campaña a favor de Esperanza Aguirre. En Valencia, un grupo de empresarios organizaba actos del PP que no pasaban por la contabilidad del partido, consiguiendo en contraprestación contratos millonarios de la Administración de Francisco Camps. Y lo que es peor: a diferencia de Filesa, en el caso Gürtel se pagaba a las empresas con dinero público, con los impuestos de los ciudadanos.

 Cuarto, insinuar, en contradicción con todo lo anterior, que sí hay corrupción, pero que está tan extendida que no hay motivo para la sorpresa o el escándalo. Se trata del "todos los políticos son iguales", "la política es un asco" y otras fórmulas destinadas a prevenir el castigo electoral al PP, aun a costa de dañar gravemente al sistema democrático en su conjunto.

Dados los apoyos mediáticos y judiciales del PP, así como la falta de garra del PSOE en este terreno, puede que estas estrategias acaben teniendo éxito y que la corrupción de la derecha sea disculpada por sus votantes. Lo que no podrá seguir sosteniendo el PP sin grave quiebra de su credibilidad es que representa las ideas liberales. Ni la red de privilegios y chanchullos de la trama Gürtel, ni la reacción de Mariano Rajoy y los suyos ante tal trama, tienen nada que ver con el liberalismo. Más bien, parece la reedición de la peor tradición carpetovetónica de nuestra derecha. "

 

16
Abr10

... depois de... tantos abusos!!!...

sherpas

… depois, volta ao mesmo… como sempre???...

 

 

… cerrou-se o círculo, nasceu mais uma vez, quantas esperanças, quantos arrependimentos,

época de paz, de tanto faz… do que se fez...

anos passados, de cometimentos,

 

de tanta fé, de tanta crença... entretenimentos,

o gatuno, já perdoado, irá roubar mais uma vez,

o mentiroso praticante, apóstata confesso, arrependido, bem constrangido, professo,

não fará caso, mentirá com desfaçatez,

 

o criminoso, depois de julgado, já confessado, reabilitado, irá matar, quando quiser,

a prostituta, qual Madalena, não se culpa...

o violento, sua sombra, seu algoz, irá gritar, irá bater, bem assumido,

papel medonho, tão bem cumprido,

 

cariz tão bera, ar bem feroz, fazendo vítimas, abrindo chagas,

cometendo dores, provocando mágoas, o prepotente, pouco capaz, endinheirado,

tão elevado, mal encarado,

 

impaciente, nódoa aviltante, tão extravagante, irá usar um pobre ser, um tipo qualquer,

pagando pouco, negando vida, tão contrastante...

como entender, como bem quiser, bem tristes, abandonados,

presos, doentes, drogados,

 

o excelso escolhido, bem lá no cimo, já esquecido do prometido,

escolherá palavras, dará voltas abstrusas...

confundirá crédulos, tontos, coisas confusas,

praticando conveniências, quantas excrescências, lambuzando excelências,

 

esquecendo o vulgo,

dessa me culpo, anos passados, de cometimentos,

quantas esperanças… arrependimentos!!!...

 

 

… época de paz, tantas intenções, com ladainhas, com orações, repetitiva, cíclica, que se cerra,

entoam-se cânticos na Terra,

famílias que se juntam, se aconchegam,

sorrisos permissivos, abertos, passivos, harmonia que volteia, que nos incendeia,

que nos anima, incentiva,

coisa celeste, será divina (???...)

 

que nos faz iguais na pequenez...

todos os anos, mais uma vez,

com missas, com confissões, com a compreensão das religiões,

com tantos esgares, com tantos perdões,

com fomes, com ultrajes, tragédias constantes,

com praticantes, tão extravagantes,

com camelos, com fundos de agulha, com pobres, com ricos,

com pedras que se não atiram...

com comunhão, em desunião, nos altos, nos picos,

 

 nos baixos em que ficam...

passadas que são, as devoções, os encantamentos, quadra feliz,

doces momentos, quando se diz,

repentes, fulgores… emoções!!!...

 

… enfim, mais um ciclo, mais uma intenção, por aí se fica, com comiseração,

o ladrão, continuará sendo ladrão...

o mentiroso, irá mentindo, a prostituta, prostituindo,

 

o assassino, irá matando, enquanto se predicam orações,

se rezam, se fazem abluções, purificações...

 

o prepotente continuará sendo outra gente, o miserável, um simples indigente,

o eleito, depois de escolhido...

continuará mais que esquecido,

 

surgirão imensas convulsões...

numa constante desarmonia, numa violência de violentos,

nos enfrentamentos, acontecimentos,

Mundo baralhado, completa cacofonia,

 

digno de todos nós, complexos, perplexos,

avessos, controversos… dispersos,

contrastantes, não dignos, mais que extravagantes,

com curto período, com acalmia, na quadra do convencimento,

PERDÃO lhe chamam… arrependimento!!!... Sherpas!!!...

 

15
Abr10

... gosto da... POESIA!!!...

sherpas

… gosto da poesia, porque nela

tudo se permite, se harmoniza,

tal como numa tela, quando, com ela,

todas as cores se pintam, tudo se desfeia,

tudo se enfeita… tudo se embeleza!!!...

 

… quantas liberdades nos permite,

quando mergulhados, quando nos premeia,

fúrias e choros, risos alarves, singeleza,

versos em quadras, simples e raras,

arroubos bem caros, requebros buscados,

tão rebuscados, sem graça, sem gozo,

metáforas ao jeito, tão a preceito,

quando não pensas, por ali paras,

um calhar, uma sinfonia, doce repouso,

uma brejeirice, confissão, defeito,

um amor que se declara, suprema paixão,

quando liberto… me atrevo e ouso!!!...

 

… descrição do entorno bonito,

da cara que sofre, do corpo ferido,

das aves que cantam, do Mundo vendido,

aflição pertinente, quando deparo

com nojos e mágoas, quando as declaro,

feitios tão baixos, ganâncias e ódios,

baixezas sórdidas, vergonhas… opróbrios!!!...

 

… um fingimento, repentino, voraz,

coisa de momento, desconcerto capaz,

neste concerto, tão desconcertado,

periclitante, emotivo, apartado,

alma de poeta, profundo esteta,

que se renega, quando se estuda,

quando se revolta, quando se avulta,

sorriso matreiro, promessa incumprida,

frase arranjada, sentido oculto… mais que fingida!!!...

 {#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}

… sons que cantam, quando lidos,

palavras que brincam, sorridentes,

coisas e gentes,

caminhos andados, passados já idos,

confusão permanente, quando se sente,

inconstância segura,

que dura e perdura,

pessoa diferente, de bem com ela,

como numa tela,

colorida e vasta, pintura que faz,

senti-la e fazê-la,

como nos apraz,

sinfonia tão leve, melodia imensa,

pauta maravilha, que se preenche, se alinha,

quando se não pensa,

se escreve, mansinha,

afagos e carinhos, ouvida baixinho,

no canto apartado… onde me aninho!!!...

… por muito que escreva, não a consumo,

espalha-se pelos ares, fumaça ou fumo,

uma chalaça, divertimento,

com alguma graça… entretenimento,

sendo poeta, não sendo ninguém,

tentando ser tudo, não sendo nada,

ficando por aqui, não indo além,

alma perdida, pessoa parada,

num contra-senso assumido,

meio sério, divertido,

muito a brincar, quase fingido,

revolta com luta, com raiva, com zanga,

quando se queixa, aponta, se engana,

poema dorido, bem escrito… sentido!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

Pág. 1/2

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Links

Os meus links

Arquivo

    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2008
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2007
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2006
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D

Em destaque no SAPO Blogs
pub