Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

13
Mar10

... num dia de SOL!!!...

sherpas


… num dia de sol, meio encoberto,
com temperaturas amenas, agradável,
naquele espaço verdejante, viçoso, repleto,
mesmo junto ao Tejo,
mais próximo do velho monumento,
amplo, saudável,
com fonte luminosa, muito perto do centro,
em frente ao dito, ao cultural,
foco das atenções, aquando da sua construção,
quanto a verbas dispendidas, derrapagem nas contas,
hoje confluência, junção,
de gentes de alguns extractos sociais,
verdadeiras horas de ponta, sem pontas,
tresmalhadas, não ferozes, em tropel, confusão,
verdadeira sede de saberes, tiques culturais,

um acervo, uma moda, um ciclo,
que se abriu, que se mantém, que surgiu,
por influência, por escassez, périplo,
cúmulo máximo, desvario,
por dinheiro ganho, excessos, tardio,
de classe abonada, nova se chama, quanto a riqueza,
inculta, que desfruta… com fastio,
desse encanto, dessa beleza,
dum mostrar que sente, desse arrepio,
quanto a comportamentos intelectuais,
muito próprio, muito dado aos que têm mais!!!...

… mas, meu defeito, estou a divergir,
não pretendia participar, nem entrar,
com sol, temperatura agradável, a preceito… é de fugir,
é de ficar no relvado, olhar à volta, abarcar,
sentir aquela mole imensa que se espraia,
que se delicia, que convive, que se estende,
preguiçosamente, com indolência,
cultos ou incultos, simples e miúda raia,
ralé, de chinelo no pé… vulgar, como gente,
que joga uma bola, passeia a inocência,
acarinha o namorado, beija a mulher,
deita para fora, o que sente,

 

saboreia um gelado, come uma sandes,
estende as pernas, passeando,
descansa o corpo, sentado num banco,
goza o espaço, faz um boneco… com maquineta adequada,
uma fotografia na digital, queda plasmada,
um gozo, uma alegria partilhada,
um café… na esplanada,
dia bem cheio, recheado de sentires, de sabores,
naquele recanto, junto ao Tejo… com outros odores!!!...

… o aspecto, em dia de sol,
diverso, com muitas cores, multicolor,
embora nublado, não muito quente,
repleto de gente,
feliz e contente, uma enormidade,
num intervalo, período de descanso,
fim de semana… realidade,
lugar encantado… doce remanso.
memória de tempo passado,
da velhíssima praia do Restelo,
do velho cantado por Camões, desconfiado,

 

aglomerado de monumentos, praça forte, avançada,
com estilo amaneirado,
objectos exóticos, manuelinos, bem cinzelados,
recordatórios da façanha cometida,
premeditada, bem estudada,
em cartas de marear, concretizada,
conseguida, levada de vencida,
enaltecida… em Santa Maria de Belém,
num mosteiro que prevalece,
que canta e enaltece,
outros tempos… os de aquém!!!...

… premonitório de ajuntamentos,
pelas naus, pelas navegações, pelas partidas,
pelas despedidas,
pelo conjunto de monumentos, evocativos,
sonhos, assombrações, realizações,
gritos e choros… raivas contidas,
mortes e sombras, navegações,
depois de volvidos,
quanta exaltação, evocação,
cânticos, clamores,
profunda emoção,
esquecidas as dores,

 

agora… recanto belo e calmo,
junto ao Tejo, porto acolhedor,
amplo abraço, fraterno… quando exalo,
meu sentir, meu ardor,
por Portugal, por suas gentes, um grande amor,
muito antes do Centro, do Mosteiro,
ponto de partida… passo primeiro!!!...
Sherpas!!!...

 

12
Mar10

... monte alentejano!!!...

sherpas


… num ambiente pardacento,
lugar sossegado, num monte,
naquele descampado, prenúncio,
mau estar, pensativo, anúncio,
no alto dum cabeço, bem defronte,
da planura imensa que se alonga,
porta encostada, sem ruído,
cansado, sentado numa tripeça,
banco rústico, algo que se pareça,
feito de tronco de azinho, prático,
usual naquelas paragens, Alentejo
dos meus encantos, quando o vejo,

vou lembrando tempos passados,
quando passo os olhos pelo entorno,
quando os detenho, quando penso,
cadeiras, bancos corridos,
mesa larga, comprida.
chaminé bem funda, com alguns restos,
cavacos que não arderam, que ficaram,
cinzas, pedaços de carvão,
que, por ali… quedaram!!!...

… numa noite de reunião,

num Inverno frio, agreste,
numa passagem, alguns gestos,
conversas que se tiveram, em comunhão,
alegria partilhada,
com sorriso, com gargalhada,
farta, basta, não provocada,
gentes que se entendem, que se amam,
que se juntam naquele monte alentejano,

tertúlia usual, campos em flor,
noutro momento, no tempo,
enquanto só, vou olhando em meu redor,
vou vendo… enquanto penso!!!...


… terras que me alagam,
que me preenchem, que me afagam,
lugar perdido no horizonte,
mesmo defronte,
agora em festa colorida,
cores diversas, garridas,
espalhadas pela campina,
por pintor sonhador, num resplendor,
num instante, numa emoção,
abençoada pelo Senhor,

se crente fora, me confundo,
quando me manifesto, quando me inundo,
com odores, com cores, no cimo, no monte,
casebre velho, solitário, imenso,
quando o vejo… preencho!!!...

… acompanhado, em pensamento,
como agora, ali sentado,
na opacidade em que mergulho,
na tripeça que me sustenta,
cansado, pensativo, sem ruído,
pensando nos outros, no Mundo,
com o qual me confundo,
quando, rodeado pelo barulho,


me alongo, converso, grito,
como voz que não cala, aflita,
perspectivo, de célere, quase invicto,
atalhando arruaças, chalaças,
inconveniências… algumas graças!!!...

… por vezes, inoportuno,
me culpo, quando me desmereço,
sentado na tripeça, me culpo,
me considero um tropeço,
ali, sozinho… enquanto penso,
desajustado na altura,
porta encostada, quanta fartura
de silêncio, que pesa, que sobra,
mal que não tem cura,
que passa, que se aceita, não chora,
quando se inverte a atitude,
se busca a humildade, a compreensão,
se procura uma virtude,

perdida na ocasião,
pelo aceso da conversa,
que subiu de tom, que foi discussão!!!...

… naquela hora, tão depressa,
quando se pensa, em solidão,
estranha em mim, tão avessa,
sentado na tripeça,
naquele monte, noutra situação,
rodeado pelo silêncio,
numa penumbra densa, espessa,
me culpo… me penitencio,
me ergo, me encaminho,
entreabro a porta fechada,
me regozijo, me preencho,

perante quadro perfeito,
mesmo ali, mesmo ao jeito,
naqueles terrenos ondulantes,
floridos, verdejantes,
numa natureza viçosa,
tão rica, silenciosa,
Alentejo do meu pendor,
minha região… meu amor!!!...
Sherpas!!!...

 

10
Mar10

Vatican hit by gay sex scandal

sherpas

The Vatican was today rocked by a sex scandal reaching into Pope Benedict's household after a chorister was sacked for allegedly procuring male prostitutes for a papal gentleman-in-waiting.

 

... in http://www.guardian.co.uk/world/2010/mar/04/vatican-gay-sex-scandal

 

Angelo Balducci, a Gentleman of His Holiness, was caught by police on a wiretap allegedly negotiating with Thomas Chinedu Ehiem, a 29-year-old Vatican chorister, over the specific physical details of men he wanted brought to him. Transcripts in the possession of the Guardian suggest that numerous men may have been procured for Balducci, at least one of whom was studying for the priesthood.

 

The explosive claims about Balducci's private life have caused grave embarrassment to the Vatican, which has yet to publicly comment on the affair.

 

While Catholicism does not condemn homosexuality outright, its teaching is that homosexual acts "are intrinsically disordered". The Catechism of the Catholic church states unequivocally: "Under no circumstances can they be approved."

 

Balducci was arrested on 10 February, suspected of involvement in widespread corruption. A senior Italian government official, he is alleged to have to steered public works contracts towards favoured bidders. He has not been charged.

 

It was during this investigation into corruption that wiretaps revealed his alleged sexual activity. In one conversation, Ehiem tells Balducci: "I saw your call when I was in the Vatican, because I was doing rehearsals … in the choir … in St Peter's." He then suggests Balducci meet a man who he describes is "two metres tall … 97 kilos … aged 33, completely active."

 

Balducci is also a senior adviser to the Congregation for the Evangelisation of Peoples, the department that oversees the Roman Catholic church's worldwide missionary activities.

Since 1995, he has been a member of one of the world's most exclusive fraternities – the Gentlemen of His Holiness, or Papal Gentlemen, the ceremonial ushers of the papal household. In the words of a 1968 ordinance, they are expected to "distinguish themselves for the good of souls and the glory of the name of the Lord".

 

According to a report by the Carabinieri for prosecutors in Florence investigating the corruption scandal, there was a hidden side to Balducci's life. "In order to organise casual encounters of a sexual nature, he availed himself of the intercession of two individuals who, it is maintained, may form part of an organised network, especially active in [Rome], of exploiters or at least facilitators of male prostitution."

 

It named one as Ehiem, a professional chorister born in Nigeria. According to Italian press reports, Ehiem, a member of the choir that sings in St Peters when the pope is not officiating, lost his job on Wednesday after details of the Florence investigation became known to the Vatican

 

In an interview to be published tomorrow by the news magazine Panorama, Ehiem said he had been introduced to Balducci more than 10 years ago. He claims: "He asked me if I could procure other men for him. He told me he was married and that I had to do it in great secrecy."

 

There were conflicting accounts of how the Vatican might respond. According to one source, there was no provision for the dismissal of a Gentleman of His Holiness. Another said: "We shall wait for the judiciary's definitive verdict."

 

The transcripts imply that over a period of around five months in 2008, Ehiem procured for Balducci at least 10 contacts with, among others, "two black Cuban lads", a former male model from Naples, and a rugby player from Rome.

 

Balducci's lawyer, Franco Coppi, said tonight: "I have no comment. First, because we have more serious questions to tackle. Second, if these claims are correct, they regard his private life. It is disgraceful that these transcripts, which have nothing to do with the case, should have been spread about."

 

In January this year, the Carabinieri recorded an exchange in which Balducci and Ehiem discuss a seminarian, or student for the priesthood. Balducci is said to have asked: "Listen, have you spoken with the seminarian by any chance?" Ehiem says he is "probably at mass or something". On 11 January, Ehiem calls again to recommend "a colleague, a friend" of the seminarian because the latter is unavailable. He says the colleague is "better, taller, a bit taller than you". Later, Ehiem asks: "Can I send [him] around straight away?"

 

He asks where Balducci is. The adviser says: "Up at the seminary … where the cardinal lives." Ehiem replies: "He could get there within half an hour … the time it takes to catch a taxi and get there."

 

08
Mar10

... mãe!!!... (MULHER)

sherpas

 

… das três palavrinhas, apenas,

poderia, se me propusesse,

alterando motes e penas,

escrevendo o que bem quisesse,

continuar por essa linha,

sendo lamecha, ternurento,

recordando quem se adivinha,

nesta data, no momento,

homenagem que bem merece,

pela renovação da vida,

pelo amor que nos tem,

tão cantada, tão sentida,

por todos que… ainda a têm!!!...

 

… origem, inicio, destino

do que somos, quando crescidos,

que nos gerou com carinho,

enfrentando cravos e espinhos,

ao longo… do caminho!!!...


… braço forte, meigo, afago,

dedicação com que se desvela,

sorriso espontâneo ou amargo,

sofrimento que protela,

que esconde lá no fundo,

mesmo que lhe toque a ela,

incentiva filho doente,

levando sempre em frente,

todas as cruzes do Mundo,

padecimentos que carrega,

que sofre, como sendo seus,

pedindo aos Santos… a Deus!!!...

 

… canseiras, amor, paixão,

que dá, de coração,

quando se revê nos filhos,

seus pedaços, seus cadilhos,

quando se nega, se entrega,

com sorriso doce, amigo,

que trago sempre comigo,

em tempos de acalmia,

de sensatez, de alegria,

em dias de felicidade,

orgulho, preceito… vaidade!!!...

{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}

… enquanto o tempo passa,

envelhece, fortalece,

sua razão, sua existência,

seu querer desmedido,

mão no ombro de quem padece,

do filho amado, essência,

já débil, fraca, sem forças,

anos que vão pesando,

experiências que acumula,

mãe com todas as forças,

que tanto nos vai amando,

quando nos dá, nos empurra,

filhos de todas as horas,

que sofrem… quando choras!!!...

 

… mães, corpos de nós,

foram jovens, são avós,

protectoras diligentes,

mães de todas as gentes,

de todas as raças do Mundo,

de credos bem diferentes,

rasgos, sofrimentos,

céus abertos, luminosos,

risonhas frontes, intentos,


caudal de pensamentos,

sorrisos bem caprichosos,

fonte inesgotável de amor,

amplo jardim, uma flor,

regaço que nos embala,

que tudo sente, tudo cala,

compreensão que nos abraça,

que nos protege, que não passa,

se recorda, se pretende,

nos baixios da caminhada,

feliz de quem a sente,

já velhinha… adorada!!!... Sherpas!!!...

 

07
Mar10

... sim, tenho medo!!!...

sherpas

 … sim amigo(a)… tenho medo, embora não queira,

garanto, quando me aprofundo,  projecto nas misérias deste Mundo,

quando me arrepio...

penetrante calafrio me derruba, assusta, tolhe a vista,

perturba!!!...


… instabilidade que se sente, casa avassalada, descontrolada,

abrigo de tanta gente...

intempérie que nos assola, fenómeno inesperado,


diferente,

 

nunca visto,  não pensado, enxurrada, não chuvisco, que nos chuta como bola,

nos machuca, faz pensar...

sem parar!!!...

 

… numa infernal situação, com ou… sem explicação

propiciada por mentes sábias, dúbias, contraditórias,

medrosas como eu...

reunidas, conciliatórias, explicativas,

 

meditabundas, não convencidas,

hesitantes...

 

furibundas, mais avisadas, talvez com outras estórias,

com voltas, reviravoltas,

recorrendo a trunfos de peso... assim penso,

donos da verdade absoluta,

 

dissoluta, por interesse, vendida, ao serviço, sem viço,

deixando de ser,

enquanto vejo… sofrer!!!...

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}

… sim amigo (a)… tenho medo, quando vejo espectros,

fantasmas que são sombras,

números que se esvaem,

 confesso...

 

famintos sem projectos, inanimados,

um pouco… por tantos lados!!!...

 

… consequência dos dilectos que, por avidez,

hipocrisia,

 encolhem ombros, vilania,  vão em frente,

 

fazendo uma série de escombros, matando o inocente, na casa da barafunda,

imunda...

sem ponta por onde se pegue, que tanto arrefece,

 aquece, estremece,

 

desagrega como um sonho, quando me ponho, em pensamento,

naquele lugar medonho,

no momento...

 

carnificina, fúria, ódio, natureza desequilibrada,

por tudo, por nada, quereres… espólio!!!...


… sim amigo (a)… tenho medo porque mais elucidado, razão da minha idade,

por outros sábios do passado, iniciadores da nova era,

conhecimentos de espantar, cálculos tremendos,

 de arrasar,

 

… perspectivas de horror, quanto pavor,

avanços nunca imaginados, efeitos devastadores,

 quantas dores,

 

sorriso cínico, língua espetada, pedidos de contenção,

imagem que tenho presente, cara de louco,

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.sad}

aviso à navegação...


brinquedo destruidor,  cartas de clemência à excelência,

 excrescência...

 

espada que está presente, sustentada por fio débil, ameaça constante,

Mundo degradante que já experimentou,

quando destruiu...

rebentou

como nuca se… viu!!!...

 

… sim amigo (a)… tenho medo, o entorno não é o mesmo, a humanidade é insensível,

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}

discutível,

 

guerra permanente, ideias que se opõem, que se alteiam,

que se odeiam... posição tão divergente,

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}
opostos que se negam,

se ocultam, não preocupam, vão de passeio,

desfrutam...

dizem meia dúzia de petas, enganam porque pecam,

não confessam,

 

pecadilhos de grande monta, bem no seio,

ridículos, abjectos, infectos...

 

dando a entender que a vida é para viver, quando tantos não vivem,

nascem mortos...

vidas sem corpos, decompostos na crueza que arrastam

logo à partida, sem… vida!!!...

 

… sim amigo (a)… tenho medo, nunca tal coisa se viu, quando leio,

desconfio...

pormenores tão elevados, somos levados, como sempre fomos

porque assim fomos,

continuamos sendo conduzidos,

 

mentes loucas, coisas poucas, um calhar,  um ter de ser,

recomeçar...

simples maneira de ver,

viver, ter de morrer,

 

vendo tanta gente sofrer casa arruinada, quase acabada…

sonho desfeito, coisa sem jeito,

amor que tenho, quando recordo, não me contenho,

 

revolta que sinto,

confesso… não minto!!!... Sherpas!!!...

 

06
Mar10

Tim Burton: 'Alice is a very annoying, odd little girl'

sherpas

 

Nothing is as it should be. Tim Burton hurries into the London hotel room looking not like he has just fallen down the rabbit hole in Alice In Wonderland, but immaculate in black suit, black suede loafers, stripy socks and pin-striped shirt; hair on the large side but not totally feral. The tinted glasses favoured by both Burton and his best buddy Johnny Depp are missing, leaving the director's face open, benevolent even. He drops into an armchair, crosses and uncrosses his legs, jumps up to turn the air conditioning from freezing to hot.


Alice in Wonderland

 

... in http://www.guardian.co.uk/film/2010/mar/06/tim-burton-alice-wonderland-guardian

 

Production year: 2010Country: USACert (UK): PGRuntime: 108 minsDirectors: Tim BurtonCast: Alan Rickman, Anne Hathaway, Barbara Windsor, Christopher Lee, Crispin Glover, Helena Bonham Carter, Johnny Depp, Matt Lucas, Mia Wasikowska, Michael Sheen, Stephen Fry, Timothy SpallMore on this filmBurton – his soft Californian voice thick with cold – talks in fractured, distracted sentences with his arms behind his head, holding on to the ears of the armchair. At one point, towards the end of our allotted slot, he is almost in tears when talking about Alexander McQueen, whose funeral is taking place nearby. He leans forward and blinks furiously: "I did some drawings for him … Oh God. It's the most tragic thing … A couple of good friends of mine … It's the most haunting thing for me to this day …"


Outside the hotel room it's a different, make-believe world: the corridor is lined with lavish Alice In Wonderland posters featuring Depp as a psychedelic but tender Mad Hatter, Helena Bonham Carter as a petulant, mercurial and very funny Red Queen with an enlarged forehead, and 19-year-old Australian Mia Wasikowska as a stridently feminist Alice who looks remarkably like a sulky young Gwyneth Paltrow.


Disney staff stride up and down, herding international press from one room to another, handing out Mad Hatter stopwatches and Alice mugs. It's all very corporate for Burton, who's supposed to be the cool kid, the king of gothic fantasy, the ultimate outsider. In 1994, after starring in Edward Scissorhands and Ed Wood but before his appearances in the director's Sleepy Hollow, Charlie And The Chocolate Factory, Corpse Bride and Sweeney Todd, Depp wrote of Burton: "He is an artist, a genius, an oddball, an insane, brilliant, brave, hysterically funny, loyal, nonconformist, honest friend."


He may be all those things, but Burton, now 51 and living in Hampstead with Bonham Carter and their two young children, is less indie than most might think. His 3D version of Alice – in which she returns to Wonderland for a second time and reluctantly deposes the Red Queen – cost nearly £160m. According to Variety, it's "a Disney film illustrated by Burton, rather than a Burton film that happens to be released by Disney" – a glorious CG action adventure with obsessive attention to detail.


Burton, who only finished the film two weeks before its release, is exhilarated but exhausted. He's got a typical director's hangover; right now he never wants to make another film. "Alice was an experiment," he says. "We didn't know what the movie was till the very end. It was exciting and scary. Working on the CG just got more and more and more intense. The intensity peaked last week, when we had to stop." He starts to shout: "We had to stop! STOP! I never consider a film finished and this was no different." He suddenly looks bereft: "Finishing a film is like a death in some way." Surely it's more like a birth?


"You're right. Of course it's a birth. But something definitely dies, too. It's an unnerving feeling that takes time to get over."


'Beyond all the kooky bells and whistles of my Alice, it's a simple internal story about somebody finding their own strength'


Johnny Depp as the Mad Hatter. Photograph: Film Frames When Disney approached Burton with the Alice project, he immediately wanted to make a definitive version of a film that has been adapted for cinema and television nearly 30 times. "I've always hated Alice on screen," he says. "She's a very annoying, odd little girl. I wanted to make her into a character I could identify with: quiet, internal, not comfortable in her own skin, not quite knowing how to deal with things, being both young and having an old soul." Did he want Wasikowska to be feminist? "I'm OK with it! Beyond all the kooky bells and whistles of my Alice, it's a simple internal story about somebody finding their own strength. She's been battered around by real life, has never quite fitted in …"


Burton drifts off. For all his public reputation as being bonkers (he lives not with Bonham Carter, but in an adjoining cottage! They don't comb their hair! They are Mr and Mrs Mad Hatter!), Burton is simply an outsider made good. He grew up an introverted child in the Los Angeles suburb of Burbank, a bland place he refers to as "Anywhere USA". He watched "crappy" monster movies such as The Brain That Wouldn't Die on TV. He felt alienated but assumed all kids felt the same.


"In my head I was a completely normal child," he says, "but somehow society deemed me to be weird. I felt quite sad about it because people put me aside. And, in a way, nothing has changed. Though my friends would tell you that I'm a pretty regular guy."


Until he temporarily lived in London while making Batman in the late-80s and Sleepy Hollow a decade later, Burton never felt at home anywhere. "When I first came here I had a past-life experience," he says. "I don't get those very often, but I felt extremely at home and comfortable. Weird." He met and fell in love with Bonham Carter on 2001's remake of Planet Of The Apes and soon after moved to his spiritual home full-time.


While earlier films such as Edward Scissorhands were inspired by his Anywhere USA upbringing, recent work such as Sweeney Todd and Alice suggests an Anglophile who by now is pretty much a naturalised Brit. Burton nods enthusiastically: "I've now made more films here than there. I like being away from where the business is. I feel more connected to the film process here. I like the artists, painters and sculptors who live here. They inspire me when I'm making a film."


'It's good to scare kids a bit if they can handle it. Though it might be strange for my son to see his mother with such a large forehead!'

Helena Bonham Carter as the Red Queen. Photograph: Allstar/Disney/Sportsphoto Ltd/Allstar A respected artist himself, with an acclaimed exhibition currently running at New York's Museum of Modern Art, Burton's heavily stylised cinematic world is endlessly inspired by his visual imagination. Yet, for all his talk of not making another movie, he is more smitten by film than any other artistic endeavour. He says his own films are "all my strange children in some way", and that they're all imperfect. "The flaws of a film are part of what it is. I've never made a film that is even nearly perfect. I have different feelings towards different films. Scissorhands was very personal. Nightmare Before Christmas I developed from scratch. I felt very strongly about the material in Ed Wood. Pee-wee's Big Adventure was my first film back in '85. Beetlejuice was such a weird hybrid of a thing. Batman was a big thing for me. My films are like a time capsule of my life; they define my life."


He is unapologetic about using actors on a loop (Depp's now been in seven Burton films to Bonham Carter's six). "I like working with actors who have no real vanity. They're not worried about their careers, they're just kind of, 'Boom! You want to make my forehead big? OK!' I don't think Johnny has ever watched a film we've made together. I know Helena didn't watch Sweeney Todd. She'll watch Alice because we're taking our six-year-old son Billy Ray to the premiere tonight. It's good to scare kids a bit if they can handle it. Though it might be strange for him to see his mother with such a large forehead. I've tried to warn him …"


As the interview draws to a close, Burton talks briefly about heading the jury at Cannes in May. He didn't watch a film for the two years he spent making Alice and is genuinely excited about "reconnecting to movies". He pushes a hand through his hair till it starts, finally, to stick up: "It will be another visit to Wonderland for me. I always go out of my way to be as open as possible with other directors' work because I am acutely aware of the pressure to categorise and label everything. But I'm a moody person," he smiles, "so you never know!"

 

 Sherpas!!!...

06
Mar10

... ausente!!!...

sherpas

 

… parado, sem objectivo definido,
apartado do entorno, bem longe, mente vazia, sem sonhos, não consigo
descrever o que me rodeia,
sentindo,
porque vivo, respiro, anseio, corpo que se eleva, separa do meio,
levita porque se não para, repara,
destorce toda a verdade, incendeia restos e rasgos, palavras e traços,
embeleza o feio, o desperfeito,
coloca um doce no amargo,
uma cor bonita, deslumbrante,
no rosto petrificado da morte, um ponto que falta no que se afasta,
um sorriso no degradante,

falso, não casto, enganador que se enfeita,
tão alto, impensável, essa a sua sorte,
memória curta que esquece, desaparece,
sob olhar atento, vigilante,
que permanece
parado, mudo, levitando,
não escrevendo, não pensando… olhando,
isolado, introvertido!!!...

… bocados de vida, perdidos por tantos cantos,

irrealidades que me assombram, escondem,
quase tapam quando escapam, olhar não perspicaz,
mais incapaz,
escassos segundos, lapsos fugazes, instantes,
grandes desencantos,
fantasias que não construo, belezas que não vejo, ajudas que não tenho, abstenho, recuso,
ficando parado, fechado no corpo, mente que se não solta, quieta,
quase sem vida, espécie já morta,
chama mais débil, não desperta,
revoltado com tudo, com todos, renegando o que tento ser,
não querendo ver,
por querer,
apartado deste bocado, entorno sem retorno,
local que me oblitera, tal como fera,
fome imensa que a coage, quando age,
quando menos se espera,
sem sorriso, sem sonho… voragem!!!...

… uma simples imagem, um reflexo fugaz, um pensamento com continuidade,
uma metáfora repentina, inteligente, uma comparação, uma emoção,
um sentir mais capaz,
uma explosão de palavras que se atropelam,
um repente, uma triste verdade,
um tema, um amor, uma paixão, algo que me empurre, que me faça reagir,
me faça pular ou fugir,
olhar à volta, apreciar, depreciando,
elogiando quando canto maravilhado,
o que me rodeia por todo o lado, que me retire deste estado,
quando… parado, sem nada pensado,
vazio,
sem objectivo definido,
sem desafio, entristeço, não venço apatia que se abate,
levito, bem longe do corpo, da mente,
ausente!!!...
Sherpas!!!...

 

04
Mar10

... escravos... modernos!!!...

sherpas

... recôndito que é muito meu, acordado, rendido nos braços de Morfeu,

incessantemente,  procuro resposta adequada, razão lógica sobre o que me aflige,

enraivece, atinge...

 

rasga, como relâmpago inesperado em noite escura de trovoada,

toda esta pasmaceira,  cegueira colectiva...

que não convida,

 

esconde, mistifica realidade incomodativa

no cerne do que conheço...

gregário que se comprime,  aborreço,


insisto, com teimosia que me caracteriza... inferniza,

depauperos que me envergonham, centauros informes que vomitam centelhas incandescentes,

monstruosas criaturas que se pespegam sobre inocentes,

 

distinção que inferioriza, escravização de multidões,

raças que sossobram sob jugo desses ferozes, carnes que minguam, esqueletos que sobressaem,

lágrimas que não correm,  vidas que caem...

 

quantos vivos, nascidos já mortos... morrem constantemente,

são gente, são mundos...

aflição permanente, pesadelos que me agastam, profundos,

 

postos, repostos, luminescências fantasmagóricas gritantes,

alienação, perseguição constante...

quadros tão vis, degradantes,

 

incontrolável,  arrastado perante o que vou vendo,

crente adversário da adversidade, não disfarço,

não prometo, berro por dentro...

 

sonho com Fénix renascida das cinzas do descontentamento, alinho palavras ácidas, agrestes, ventanias gélidas, repentinas,

tento alterar realidade...

alteio o que se não louva, louvável, caritativo, amável,

 

por dádiva, por feito gravado nos recôncavos orbitais das retinas... palavras, actos que engrandecem,

se não agradecem...

compreendem, tão natural face ao que está mal, tanto triste na Terra, tanta penúria de natal,


inversão do cataclismo que se avoluma... intempérie sempre presente,

em qualquer recanto se arruma,

vítimas que se atolam, incontáveis, conversas intermináveis, sorrisos que são precisos, bebidos, babados,

começos acabados,

 

convencidos, perdidos, seguros, incertos,  dispersos nos majestáticos encontros,

recontros que são contos...

passados infindáveis,

viajados em mirabolante caminhada de enganos, entretenimento dos descontentes inumeráveis,

 

reuniões de falsários... escondidas em armários

dores, chagas, pavores, fomes,  doenças, mortes escabrosas,

imagens, escândalos, personagens faltosas,


são líderes, são chefes, são claques, são gangues, dementes conscientes, irracionais que se postam,

arrimam, colocam... peroram, apostam,

 

pequenos vaidosos, diversos pândegos e pategos como antes,

repetição de erros, afinação duma situação,

coitados que são...

tão poucos, tão loucos na imensidão,

 

tratados, convénios, tão falhos, ingénuos,

canalhas convictos, delongas na solução, impérios que se formam, blocos tão extensos,

dinheiros apensos,

tristezas que fazem montanhas de mortos... são mentes, são corpos,

 

soluços que sinto no peito, convulsos na raiva que se transmuta em choro imperfeito,

sentidos num deserto de pensamentos, vácuo tão denso que me tolda,

não molda...

 

converte em grito que sinto, escancaro boca que reabro, não reprimo,

ecoa no alto da montanha, no leito do rio...

no mar do Norte, tão frio,

 

estremeço estruturas de barro,  lamas que escorrem, misturam no chão,

viscosidades que vertem conteúdos abjectos,

sobre os menos dilectos, não afectos,

indiferentes... a essas gentes,


são almas, são mentes, são corpos... são mortos,

nesta nova era que se espera,  a da suprema... escravidão!!!... Sherpas!!!...

 

03
Mar10

Un niño dirige el tráfico en el JFK

sherpas

"Jet Blue 171, vía libre para el despegue", dice el controlador desde la torre de control del John F. Kennedy, uno de los tres aeropuertos de la congestionada ciudad de Nueva York. El piloto le replica. "Libre para el despegue, 171".

 

Hasta aquí todo parece normal. Pero cuando se escucha la grabación del intercambio, comienza el escándalo: el que dirige el tráfico es un niño. No fue el único permiso de vuelo que pasó por las manos del menor el 17 de febrero. Su padre es un controlador autorizado por la agencia del transporte aéreo (FAA).

 

... in http://www.elpais.com/articulo/internacional/nino/dirige/trafico/JFK/elpepuint/20100303elpepuint_11/Tes

 

Pero lo que llama la atención es que la torre de ese aeropuerto es una de las que cuenta con las medidas de seguridad más estrictas del país, a raíz de los atentados del fatídico 11-S de 2001.

 
Y todo sucedió mes y medio después del atentado fallido del vuelo de la compañía Delta con destino a Detroit, el día de Navidad. Según la FAA, el controlador llevó a su hijo al trabajo debido a las fuertes nevadas que azotaron la costa Este y que obligaron a los colegios a suspender las clases.

 

"Esto es lo que pasa, chicos, cuando los niños se quedan sin cole", comenta el padre al piloto. "Ya me gustaría traer a mi hijo al trabajo", le responde, sin mostrar gran preocupación por lo que sucedía, hasta el punto de que felicita al infante por su trabajo. Entre tanto, el niño pide al vuelo 403 de Aeroméxico que se prepare. El piloto del 195 de Jet Bluee le da las gracias y se despide de la torre con un "adiós", en español. "Adios, amigo", concluye el menor, que se pone a atender otro vuelo.

 

La FAA está investigando lo sucedido. Dice que no se toma estas cosas a broma. "Este comportamiento no es aceptable y no muestra el profesionalismo que se espera de los empleados de la agencia", dice en un comunicado. De momento, tanto el controlador -que no identifica- como el supervisor están apartados de sus puestos. El sindicato de controladores también se lleva las manos a la cabeza.

 

El escándalo salta el mismo día en el que el que el JFK, el sexto aeropuerto de EE UU, inicia obras de reparación de su principal pista, que llevará cuatro meses y que afectará de manera importante al tráfico aéreo sobre la ciudad de Nueva York, y de rebote en toda la nación y a las rutas internacionales.

... na TERRA da LIBERDADE... tão "massacrada" ainda há pouco/MUNDO LOUCO, segurança das PESSOAS "mera" brincadeira de CRIANÇA!!!... CHIÇA!!!... Sherpas!!!...

 

03
Mar10

... tão bela!!!...

sherpas

 

... era bela, com o seu cãozinho à trela, na avenida que preenchia,

lá ia,

dando passos lentos, firmes,

olhando os passantes, como favor que lhes fazia,

andantes,


iam, vinham, desapareciam, figuras em que se não detinha,

não sabia o que faziam, universo reduzido que tinha,

seus requebros, seus enlevos,

sua companhia... na ponta da trela que trazia,


fantasia de quem ia, num final de tarde vazia,

como qualquer dia que se repetia,

no lugar de sempre... feliz, contente,

assim era ela,

{#emotions_dlg.smile}

o canito defecava, raspava,

cheirava...

fazia um simulacro de fuga, contida, mantida,

trela que se retesava, puxava,

repugna,


prendia sua fantasia, companhia,  estimação peluda, negra, bela,

como ela...

gania, ladrava, ouvia reprimenda maviosa,

fluíam palavras musicais, sons que brotavam daquela boca formosa,

notas soltas, divinais,

{#emotions_dlg.smile}

envoltas de mistério prometedor... doce esplendor,

conjunto harmonioso,

tão bela,  lá ia,


a avenida retumbava de gozo, quedava diferente,

mesmo os velhos do grupo do repouso, nos bancos, ao Sol,

erguiam os olhos, sentiam-se gente...

 

recordavam passados distantes, comparavam,

pensavam...


apreciavam aquele conjunto que fazia parte... ao fim da tarde,

tão bela, diferente,

no meio daquela gente,

anónima, apressada, que tão pouco a molestava,


composta, passava... firme quando calcava,

passos que dava,

erva densa que recebia dádivas da sua fantasia,

flexionava seus elegantes membros inferiores,  estendia plástico preparado, mal olhava,

embrulhava,

{#emotions_dlg.smile}

afastando das suas impolutas narinas, levava, braço retesado,

cara disfarçada num esgar tipo sorriso,

lá ia, deitava no sítio adequado,

preciso...

{#emotions_dlg.smile}

ar de Primavera em pleno Outono soalheiro, apontamento repetitivo, como horário que se tem de cumprir,

tão bela...

canito com trela,

 

frenético, aflitivo,

puxava, gania,

fingia...

 

ameaça que passa, disfarça, arremedo dela, meio a rir,

pintura que se produzia...

quadro dum devaneio, num ir e vir

numa avenida com muitos passantes,

alheios, estranhos, pensantes,


lá iam,

nos bancos, os velhos olhavam, seguiam...

satisfeitos com a companhia,  sorriam!!!... Sherpas!!!...

 

02
Mar10

... amostra!!!...

sherpas

 {#emotions_dlg.smile}

... retenho ideia imprecisa dum aloucado,  transverso,

tão avesso ao posicionado,

ideias duplas, múltiplas, apostas continuadas,

calhar que nos calhou, como outros semelhantes,

tão díspares com o que diz,  não produz,

induz

nos antípodas do que defendeu, ainda não percebeu,

{#emotions_dlg.smile}

às cegas, lá vai, aumentando ou diminuindo a ilusão, mostrando quadros dissimulados,

misturando, sem cuidados,

caminhos com destinos imprevistos,

não precisos nem concisos...

 

desperdício de quem pouco sabe,  tenta, entristece, lamenta o instalado,

passa ao lado...

fala com enorme lentidão, embrulha o que lhe dão,

 

coloca-se no cerne da questão, sem solução aparente,

por questão de posição...

tentando ludibriar o inocente,


de pacotilha, avalio a encomenda, que bem se entenda,

não aceito,

rejeito gato por lebre...

não arrefece nem aquece,

 

mistela  que só quer boa gamela,

sem vontade própria, gabinete que o transmuta,

intensa luta...

 

assessoria sem empatia, serviço pago ao desbarato, lucro de quem o serve,

sem ideias, sem verve...

mais lhe valera estar calado,


há quem nasça, se sinta dotado, com bom, mau olhado,

teimoso fraco que persiste, se elogia

quando desafia...

 

se proclama como fogueira, chama, archote que ilumina trajectória,

sem estória...

fantasia de quem a pinta,

descrédito que se firma, quebrantando tudo, a todos se arrima,

 

quanta tinta, pinceladas continuadas numa tela sem nada,

sujeito ao enxovalho...

ao grito, à fúria, ao ralho,

 

fazendo obra de sobra, terminando outras,

algumas montras,

como previsão de manobra, rumo delineado,

objectivo mais que pensado...


anterioridades, cabeças cheias de projectos, dores, afectos, chagas duras, realidades,

concretos,

donos de tudo, poderosos, famosos,  viajados, reconhecidos,

afagados, não vencidos...

apaniguados do mesmo lado, doce canção, bendito fado,


inversão que se afronta, grupo dos que se alimentam do Estado, grupo dos que o roubam, com pompa,

dois males que considero maiores ou menores,

comparando estragos, ditos e feitos... pelos actos que não praticaram, pecadores,

 

situação dos que pagam, se fartam de asneiras, defeitos,

gritos, manifestações,

desilusões...

 

interrogações que continuam sobre os que não se situam no papel que não desempenham,

não avançam, engrenam,

engasgam,

param...


amores continuados, mais brando, mais apaixonado,

lado oposto, contrário...

com ele próprio, deslumbrado,

 

o situacionado, de tão empenhado, já confunde sua real valia

assente numa fantasia...

simples desencanto ou magia,

 

persistência,

anuída pelo excelso mais excelso,

indecência, quando penso... confesso!!!... Sherpas!!!...

 

01
Mar10

Karadzic defends 'just and holy' Bosnian war

sherpas

Radovan Karadzic today described the Serb cause in the Bosnian war as "just and holy" at the start of his defence against charges of genocide and other war crimes.

 

... in http://www.guardian.co.uk/world/2010/mar/01/karadzic-defends-just-bosnian-war

 

The former Bosnian Serb leader, who has been accused of the biggest mass murder in Europe since the second world war, denies two counts of genocide and nine other counts of murder, extermination, persecution, forced deportation and the seizing of 200 United Nations hostages.

 

The 64-year-old insisted the Serbs were only acting in self-defence and that any conflict resulting from the break-up of the former Yugoslavia in the 1990s was a natural consequence of Serbs, Croats and Muslims fighting for land.

 

Karadzic, often referring to himself in the third person, has two days to deliver his opening statement, followed by the start of the prosecutors' case against him. He spoke almost non-stop for three hours, with just a short break.

 

"I will defend that nation of ours and their cause that is just and holy. We have a good case. We have good evidence and proof," he said in his opening statement at the international criminal tribunal for the former Yugoslavia (ICTY) in The Hague.

 

Karadzic sought to portray the Serbs as the victims, blaming the former Croat leader Franjo Tudjman and the former Bosnian Muslim leader Alija Izetbegović of pursuing "ethnocentric" aims, with the desire to create Croatian and Bosnian Muslim states respectively. An indictment would be more believable against Croatian and Bosnian Muslim rather than Serbian leaders, Karadzic told the court.

 

He accused Turkey of wanting to re-establish an "Ottoman" presence in the Balkans and restore a "stability of the cemetery". Karadzic repeatedly said the Serbs were reacting to events and only took action to defend themselves. "My generals were taking action to defend Serbs … against a raging bull."

 

Prosecutors were trying to present him as a monster because they did not have any evidence that he had committed a crime, Karadzic said. "This indictment should not have been issued in the first place."

 

He rejected charges that the Serbs ran concentration camps where non-Serbs were tortured and killed, saying the camps were "collection centres" for refugees. "It was a transit point for persons who had nowhere to go because of the fighting going on around them," he said.

He denied that Serb forces deliberately targeted a market during the siege of Sarajevo, an attack that killed 68 people.

 

Prosecutors say Karadzic orchestrated a campaign to destroy the Muslim and Croat communities in eastern Bosnia to create an ethnically pure Serbian state. He denies any guilt – although he refused to enter a formal plea – and could face life in prison if convicted.

 

The Bosnian war included the 44-month siege of the capital, Sarajevo, and the torture and murder of hundreds of prisoners in detention camps, and culminated in the massacre of around 8,000 Muslim males in one week in July 1995. The massacre, in the Srebrenica enclave, was the worst in Europe since the second world war.

 

In his opening statement last October the prosecutor, Alan Tieger, said Karadzic "harnessed the forces of nationalism, hatred and fear to pursue his vision of an ethnically segregated Bosnia".

 

Karadzic is the most important figure to be brought to trial since the former Yugoslav president Slobodan Milosevic, who died of a heart attack in 2006 before his case was concluded.

 

As president of the breakaway Bosnian Serb state, Karadzic negotiated with diplomats, UN officials and peace envoys. He set the tone and pace of the 1992-95 Bosnian war, in which an estimated 100,000 people died.

 

First indicted in 1995, he eluded a Nato manhunt for more than a decade but was caught in Belgrade, where he had been living as a new-age philosopher, in July 2008.

 

Karadzic – who is representing himself despite his lack of legal training – has persistently attempted to stall the trial. On Friday the three-judge tribunal dismissed his request to adjourn the trial until June after his two-day opening statement and ordered prosecutors to present their first witness on Wednesday.

 

Karadzic boycotted the opening of the trial four months ago, prompting the court to suspend the case.

 

01
Mar10

... reserva!!!...

sherpas

 

.... fase complicada que bate à porta,

idade,

algum desencanto com desarticulação que se faz sentir,

dor amarga q´incomoda,

aproximação d´época mais fria, humidade que s´adentra,

dobradiça mal lubrificada com mau estar que revolta,

intempérie na harmonia que se desajusta,

equilíbrio instável no que se prevê, no que há-de vir,

sensação que retrai, contrai visão do que nos rodeia,

já não incendeia,

{#emotions_dlg.smile}

reduz ao que somos, junção de carnes flácidas, ossos gastos, algum atrito,

leve gemido, um que outro grito,

cumulo de drogas que aliviam,

panaceia,

arrastar de pés doridos por asfalto áspero,

penitência de mísero corpo que passeia,

sem grande temor, alguma retracção de quem receia,

 

fruta d´época, repetição que s´agrava com mudança de estação,

alguma culpa de quem se não protege

descuidos,

longe de tudo como profere,

cabeça tonta que se preocupa com situação dos que menos têm,

se não ajusta, abstrai do que lhe diz respeito,

ao sabor da notícia que se ventila, acontecimento de momento,

falência do que desbaratou sem proveito,


avassalamento de corpos, mentes,

criando, alimentando guerras,

aviltante criatura inexpugnável,

vazia, sem substância humana que se considere,

reles, bruta, má percursora d´antecessor,

que se rejeite, não venere

máscara medonha de tanto horror,


ideias que vomita com descontrole,

cara de desvario assumido,

enlouquecido,

bronca, dura,

anos de chacinas, mentiras, quão resumida,

mais que vencida,

 

corte desculpabilizante que não consegue convencer

história bafienta, cinzas, teias,

outras ideias,

nome de clube que mantém,

bastante aquém,

 

range a porta nos gonzos,

chia artefacto enferrujado que s´empurra,

descamba matéria ainda viva,

quase rendida,

carne flácida, ossos gastos,

alguns atritos q´incomodam,

cabeça que gira sobre gemidos que profere,

ainda refere,


preocupação por quem não tem,

dinheiro volátil, fundo, reserva,

sentença deteriorada do que se conserva,

aparência do que pretende manter

que há-de cair, sem sustentabilidade de monta,

num faz de conta


remonta passado mais nobre,

feitos de facto,

esparadrapo sujo, feia fauce, nodosa de tão usada,

sistema falido, expediente do ludibrio, fase ultrapassada,

balão de oxigénio que aguenta,

ainda tenta!!!... Sherpas!!!...

 

Pág. 2/2

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Links

Os meus links

Arquivo

    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2008
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2007
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2006
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D

Em destaque no SAPO Blogs
pub