Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

31
Mar10

... fora do contexto... um pretexto!!!...

sherpas

{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}
… fora do contexto, por qualquer pretexto,
por vezes, sem objectivo preciso,
inicio e escrevo, quase sem nexo,
tento encontrar, procuro… impreciso,
como invisual que tacteia, indeciso,
como andorinha, fora da época, friorenta,
como gaivota, em terra, trôpega,
não adivinhadora, perturbadora, cinzenta,
como aquele pardal, sem ninho, aquela pega,
saltitante e voraz, à volta de carniça morta,
aquele drogado, débil, fraco, que se não aguenta,
como o indigente, de mão estendida, naquela porta,
como o Sol, escaldante… que nos afugenta,
como qualquer momento fugaz, repentino,
em cada lugar, em cada canto, em cada altura,
num mau estar permanente, ansioso, num desatino,
de quem, perdido e sem norte, procura
sossego, satisfação, encontro, numa palavra,
num pensamento, numa frase, num verso!!!...

… um complemento, uma entrega, uma jura,
teclas do computador, com que lavra
terra fecunda, em pousio, inverso
do que me gosta, me fortalece, me preenche,
nesta luta contínua que se trava,
com tudo que me satisfaz, me enche,
recordações, sonhos, estórias,
de vidas passadas, vividas agora,
quando, com gozo, deambulo pelas memórias,
quando lembro o recente, o dia de ontem, lá fora,
quando vislumbro felicidade, tristeza, bondade,
hecatombe, tragédia, maldade,
nesta apocalíptica humanidade, enormidade,
que avança, descuidada, bem longe da realidade,
para o além desconhecido, não precavido!!!...

… tal como invisual sôfrego, precipitado,
pardal saltitante, sem ninho, no beiral do telhado,
andorinha friorenta, fora do seu tempo,
futuro imprevisto, não acautelado,
quando escrevo, como pretexto, fora do contexto,
cambaleante, indeciso… quando intento,
quando busco, como uma pega, carniça morta,
carniça viva, alimento,
que me acalme esta fome cruel, esta vontade,
de lavrar o papel com palavras, com frases, com versos,
por vezes, bem longe da realidade,
com pensamentos dispersos, diversos!!!...

… sem motivo aparente, sem objectivo definido,
como que perdido,
me vou encontrando, quando escrevo,
sobre o que não vejo,
sobre o que sinto,
com palavras a eito, sem jeito,
confusas, fora do contexto,
bálsamo do espírito… simples pretexto!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

31
Mar10

Justiça alemã diz que cônsul abriu portas a Barroso

sherpas

Revista alemã revela dados do processo aberto pelo Ministério Público de Munique, que terá identificado "mais de uma dúzia de contratos suspeitos" para influenciar a decisão final através de subornos.

 

... in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1532709

 

A investigação do Ministério Público alemão à alegada prática criminosa de responsáveis do grupo Ferrostaal, a quem Portugal comprou dois submarinos em 2003, teve novos desenvolvimentos nos últimos dias com a prisão de dois quadros da empresa alemã.

 

Os novos dados, noticiados ontem pela revista Der Spiegel, abrangem a acção do Governo português, então liderado pelo primeiro-ministro Durão Barroso e tendo Paulo Portas na pasta da Defesa.

 

Segundo a Der Spiegel, a investigação aponta dados concretos. "Um cônsul honorário português [alegadamente, o alemão Jürgen Adolff] aproximou-se de um dos membros da direcção da Ferrostaal em 1999 [ainda no Governo de António Guterres]. O homem terá alegadamente garantido que podia ser útil na iniciação do acordo dos submarinos." De acordo com a mesma fonte, "o diplomata honorário demonstrou a sua influência ao organizar um encontro directo no Verão de 2002 com o então primeiro-ministro José Manuel Barroso".

 

A revista adianta que a Ferrostaal assinou depois, em Janeiro de 2003, um acordo de consultoria com o referido cônsul onde se comprometia a pagar-lhe "0,3% do montante total do contrato, se o negócio se concretizasse" - o que deu "1,6 milhões de euros".

 

O DN tentou, sem sucesso, ouvir Durão Barroso. A Ferrostaal, através do responsável pelas relações com os media, Hubert Kogel, respondeu: "No âmbito de um processo de investigação criminal em relação a determinados indivíduos", o Ministério Público de Munique "emitiu um mandato de busca e apreensão nas instalações da Ferrostaal AG em Essen e Geisenheim. O alvo da suspeita não é a empresa".

 

Kogel acrescentou ainda ao DN: "A empresa foi informada de que se trata de acusações de suborno em alguns projectos específicos. A Ferrostaal irá colaborar estreitamente com o Ministério Público para acelerar o apuramento dos factos. Até isso se verificar, a empresa não prestará qualquer declaração sobre o assunto."

 

O dossier dos submarinos vendidos a Portugal é um dos cinco que os investigadores alemães estão a analisar - num "valor total aproximado de mil milhões de euros -, que se crê que o grupo [Ferrostaal] tenha celebrado através de subornos", sublinha a revista.

 

No caso português, o grupo Ferrostaal "ganhou o contrato de 880 milhões de euros em Novembro de 2003 - com a ajuda de subornos e vários contratos de consultoria falsos". A Der Spiegel garante que "os procuradores já identificaram mais de uma dúzia de contratos suspeitos" relacionados com a venda dos dois submarinos.

"De acordo com os documentos da investigação, todos esses acordos foram feitos 'para ofuscar os rastos do dinheiro'", que serviu para pagar "a decisores no Governo português, ministérios ou Marinha".

 

Segundo a Der Spiegel, "acredita-se que [também] foi concluído um contrato de consultoria entre a Ferrostaal e um parceiro, por um lado, e um contra-almirante da Marinha portuguesa, por outro. O acordo, muito recentemente, valeu um milhão de euros".

 

Entre outros beneficiários estarão alegadamente, além do referido cônsul, uma firma portuguesa de advogados que contribuiu para "garantir que o contrato fosse atribuído à Ferrostaal". Os investigadores acreditam que "muito dinheiro de subornos foi pago em compensação" a esse escritório.

 

Possíveis visados são os escritórios de Sérvulo Correia (pelo Estado), Vasco Vieira de Almeida (pelos alemães) e José Miguel Júdice (PLMJ, pelo concorrente francês), que o DN tentou contactar sem sucesso, a exemplo do ex-ministro Paulo Portas. A Armada escusou--se a fazer qualquer comentário.

 

... COISA grave, a dos SUBMARINOS... MILHAR de MILHÕES, IMPLICAÇÕES!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

29
Mar10

... calcorreando pedras... caminhos!!!...

sherpas

… fui, calcorreei caminhos, calçadas,
contornei muralhas, fossos, pontes levadiças,
passei por casas velhas, fortes, apalaçadas,
por outras, mais humildes, bem velhinhas,
com séculos de existência, mantidas,
algumas brasonadas, com escudos, com armas,
memórias dos nossos inícios, princípios,
de quando nos firmávamos como Nação,
numa Monarquia absoluta, dissoluta,
com classes, ignorância, com guerras,
num clero obscuro, nobreza altiva,
povo ignorado, desprezado sem razão,
massa anónima, rebanho de ímpios,
sob o jugo de seus donos, senhores das terras,
mandantes e orientadores da religião,
em convento que se cativa, que abriga,
refúgio de padres, freiras, frades,
sem objectivos, era de incertezas,
que tempos… que contrastes,
que construções, que fortalezas!!!...

… orgulho me dão, algum,
passados que são, séculos e séculos,
ruminando pensamentos,
calcorreando caminhos,
pedras antigas, gastas, rasas,
casas com brasão, apalaçadas,
claustros, colunas… um átrio,
balaustradas, cornucópias, capitéis,
gárgulas medonhas,
com as… que nem sonhas,
no interior, no aspecto, nos eventos,
quantos acontecimentos,
quanta arte grosseira, gótica, românica,
na arquitectura que me troca, engana,
modesto visitante, visionário,
que se encanta, que passeia, olha,
quando gosta, desgosta… pensa,
quando intenta, quando se recreia,
quando se isenta, se afasta, contesta,
já não protesta,
tempos idos, mais que findos,
penumbras, sombras espessas,
tão afastadas, tão densas,
calcorreando sítios, caminhos,
por entre muralhas, castelos, fossas,
memórias nossas,
pedras seculares, tumulares,
esforços de toda uma plebe,
a que se esquece!!!...

… a que permanece sujeita, contrafeita,
sem haveres, sem lares,
mão de obra barata, ao tempo,
tapete almofadado do situado,
tanto agora, como dantes,
povo do meu encanto,
quando… o canto,
quando o enalteço,
quando lhe agradeço,
suores, sofrimentos,
seculares, em tempos de Monarquia,
quanta sanha, quanta raiva,
incontidas,
tão caladas, sonegadas… escondidas!!!...

… quando calcorreio pedras, caminhos,
contorno muralhas, admiro colunas, capitéis,
passo por pontes levadiças, admiro muralhas,
levanto meus olhos ávidos, escarninhos,
denotando respeito pelos cinzéis,
pelos artífices de várias artes,
vindo de todas as partes,
esforço conjunto, como trabalhas,
povo anónimo, águas passadas,
amálgama sofrida, mal paga,
que tudo fizestes, construístes,
sempre pobres, sempre tristes,
se memória se consente,
contigo… sempre presente!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

29
Mar10

... como tema... a política???...

sherpas

... quero fugir, como tema, da política,
quero sentir coisas normais,
quero olhar à volta, encontrar um sorriso,
ouvir uma voz bonita, um chilreio,
quero ficar, com o que se fica,
quando satisfeito, como os mais,
cantando, brincando, quando preciso,
alegremente, com devaneio,
deslumbrado por uma cor berrante,
embevecido por um mar espelhante,
por um céu azul, continuado,
por um Sol abrasador, abafado,
por uma sombra densa, refrescante,
num banco, num recanto, num jardim,
no centro duma cidade qualquer,
sentindo-me vivo, participante,
no movimento intenso, formigueiro,
renovado, quase sem fim!!!...

 

... na labuta que se sente, que se quer,
como parte íntegra, peça que se completa,
nesta amálgama confusa, constante,
nesta caminhada teimosa,
que se pratica, todos os dias,
com tristezas, alegrias,
com emoções, efusões,
com estéticas, poéticas,
com muitas contradições,
mais fechadas, mais abertas,
bem concretas,
numa procura incessante,
dum sentido, duma justificação,
para o que, nesta vida, se não tem,
com introspecção,
como convém!!!...

 

... quero ouvir, apreciar... boa música,
representação excelente, exímia,
bom bailado, já acabado, posto de lado,
imagens luminosas, preparadas, formosas,
pinturas, esculturas, obras máximas,
sob miradas atentas de apreciadores,
ler livros, compreender conteúdos,
guardar o melhor, valores,
cimentar as bases, com outros Mundos,
agregar em mim, o melhor de tudo,
calar, bem fundo,
fechar e repartir, depois de compreendido,
tudo o que tiver comigo,
depois de mastigado, digerido!!!...

 

... gozar o momento, olhar em frente,
compreender toda a gente,
ficar maravilhado com a natureza,
toda a grandiosidade, a beleza,
o mais singelo e pequeno,
colocar num esconderijo, obscuro,
a visão política, voraz, fremente,
o lado mais sujo, mais duro,
que não sente,
material, interesseiro,
comandado... pelo dinheiro!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

29
Mar10

Moscow metro bombs kill dozens

sherpas

At Lubyanka metro, the epicentre of the explosion was in the second car," Pyotr Biryukov, the first deputy mayor of Moscow, said. "At Park Kultury, it was the third car. Somebody got into the carriages and blew themselves up."

 

... in  http://www.guardian.co.uk/world/2010/mar/29/moscow-metro-bombs-explosions-terror

 

Damage to the stations themselves was minimal, he added, saying that they were expected to reopen later today.

 

Yuri Syomin, the head of the Moscow prosecutor's office, said the attacks had almost certainly been carried out by suicide bombers who boarded the metro at the height of the rush hour.

 

"Investigators are at the scene and people from bomb department are working there," he said. "The figures are not final yet. Now is the time to save people."

 

Andre Mishenko, the deputy in charge of the rescue operation, said: "We are going through the carriage at the moment and taking out the dead.

 

"The victims are being taken to a morgue in Moscow and survivors to Moscow hospitals. Investigations are continuing."

 

People at Lubyanka were desperately trying to find out what had happened to missing loved ones.

 

One man, who asked not to be named, said: "I was supposed to meet my wife at 8.20am to take her to the doctor, but she never appeared. I don't know where she is or what happened to her. She is not answering her phone."

 

The Russian president, Dmitry Medvedev, ordered senior officials to fight terrorism "without hesitation, to the end", a Kremlin spokesman said.

 

Medvedev said Russia would act without compromise to root out terrorists, but added that human rights must be respected during police operations.

 

Initial suspicions were that the blasts were the work of insurgents from Russia's unstable North Caucusus, launching a devastating and symbolic attack on the Russian state.

 

Russian security forces and intelligence agencies, both local and federal, have been waging a brutal campaign against Islamist insurgents in the violent republics of Ingushetia, Chechnya and Dagestan.

 

James Nixey, a Russia expert at the London-based Chatham House thinktank, said: "You have to look at the North Caucasus."

 

However, he added that did not necessarily mean Chechnya, "where Ramzan Kadyrov, Russia's puppet president and local strongman, has achieved a reasonable level of control and where guerilla activity has been squeezed out elsewhere to Ingushetia and Dagestan".

 

The timing of the attacks, on a busy Monday morning just after Russia moved to summer time, suggested a well-planned and carefully executed campaign designed to bring terror to the heart of the Russian capital.

 

In February, the Chechen rebel leader, Doku Umarov, warned in an interview on a rebel-affiliated website that "the zone of military operations will be extended to the territory of Russia ... the war is coming to their cities".

 

Umarov also claimed his fighters were responsible for the November bombing of a Moscow to St Petersburg train, in which 26 people were killed.

 

The Kremlin has claimed that, following two wars in Chechnya from 1994 to 1996 and 1999 to 2005, the situation on Russia's vulnerable southern borders is stable and under control, but today's explosions suggest otherwise.

 

The last time Moscow was hit by a confirmed terrorist attack was in August 2004, when a suicide bomber blew herself up outside a city subway station, killing 10 people.

 

The Moscow subway system is one of the world's busiest, carrying around seven million passengers on an average workday.

 

The blasts practically brought the city centre to a standstill as emergency vehicles sped to the stations. Helicopters hovered over Park Kultury, and at least a dozen ambulances were at the scene.

 

... TERROR... no metro de MOSCOVO!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}

27
Mar10

... há mar e... mar!!!...

sherpas

… tempo quente, abafado,
está-se mal… em qualquer lado,
uma saída até à praia, local mais amplo, arejado,
areal imenso, brisa fina, constante,
uma sombra, uma sombrinha,
bem acomodado, em toalha,
sentado numa cadeira, ali à beira,
espectáculo digno, mesmo diante,
num oceano que desafina,
ondear estonteante,
ondas que vêm, que se formam,
que caminham, se desenrolam,
desfeitas na rebentação,
alegria, gritos… brincadeira,
gente nova que desatina,
envolvidos uns nos outros, animação,
local dilecto, predilecto… devoção,
junto ao mar, baú gigante dos nossos sonhos,
repositório de todo um passado,
quando, pensativos, nos pomos,
arquivo, Torre do Tombo… natural,
caminho, elo, ligação a todo o Mundo,
vocação, entrega total,
destino, imaginário… profundo!!!...

… criaturas medonhas, possessas, horríveis, só de pensar,
medrosos nos aquietamos, temerosos de vidas e bens,
mar desconhecido, temido, caminho por desvendar,
sepultura dos mais afoitos… onde os guardas, onde os tens???...

… não mergulho, como dantes, nas águas frias e calmas,
não esbracejo, não nado… como quando mais novo,
paro, bem instalado, estudo o que me rodeia,
sinto-me mais uma, entre tantas almas,
tento recordar, reviver… quando renovo,
velhas lembranças, juventude que se anseia,
já perdida, digerida pelo passar dos anos,
tempos já vividos, tempos recuados,
bem marcados no pensamento, bem guardados,
por vezes, levanto-me… dou uns passos,
faço, bem acompanhado, passeio mais alargado,
ali à beirinha, com os pés molhados,
ao longo da praia imensa, deixando traços,
indeléveis, logo apagados,
pelo ir e vir das águas que, se não aquietam,
que nos molham as pernas, nos refrescam,
nos convidam a entrar, de mansinho… mesmo parados!!!...

… devagar, devagarinho, numa falésia, bem alta, me ponho,
alongo meu olhar, tenho tanto que pensar,
recordo mapas, riscos, planos, descrições de tantos viajantes,
cartas de marear,
divagações, meus desejos, meus quereres, meus navegantes,
minhas ambições, meus propósitos, meu tormento, meu penar!!!...

… sensações boas, gratificantes,
neste tempo quente… abafado,
por aqui, na praia de agora, não a de antes,
sem esbracejar, sem nadar, bem instalado,
estendido numa toalha, sentado numa cadeira,
espraiando meus olhares,
pelas sombrinhas multicolores,
ali à beira,
ouvindo risos, esgares, gargalhares,
doutras vidas, mais jovens, sãs e fortes, jovens senhores,
possuidores de energia vital,
mergulhando, jogando, saltando,
expondo corpos e almas, partilhando,
sol, água, areias, odores… sabores,
tudo quanto é natural,
nesta brisa refrescante, constante,
enquanto vou recordando,
passados, gastos, consumidos,
recordações às que me agarro, amando,
outros tempos, já idos… perdidos!!!...

… fomos longe, fomos perto, utilizámos saberes,
descobrimos o encoberto, penámos culpas, sofrimentos,
enfrentámos bestas tremendas, quisemos outros quereres,
vimos gentes, vimos feras, outros seres, outras terras,
tantos gritos, tantos choros, chusma de lamentos,
com os elementos, travámos… novas guerras!!!...

… por vezes levanto-me, molho os pés, avanço,
faço passeio alargado, ao longo,
o mar brinca comigo, convida… já manso,
não resisto, entro, refresco meu corpo, propondo,
união de facto, no acto, na entrega,
sem luta, sem refrega,
descanso, não esbracejo, não nado,
devagar, gozando… parado!!!...

… demos luz, demos Mundos, criámos outros caminhos,
fomos heróis, fomos santos, fomos vítimas… navegantes,
descortinámos mais longe, fomos feros, demos chagas ao corpo,
morremos, regressámos… concretizámo-nos, partindo,
por mares, por oceanos, fomos enormes, gigantes,
pequeninos, engrandecidos pelo esforço,
Pátria, minha amada, que nos estás deixando… fugindo!!!...

… somos mar, somos Mundo,
somos o que fomos… somos tudo,
numa praia discreta, com olhar profundo,
sinto medo, sinto pena, sinto saudade,
pura verdade,
com a brisa fresca que sopra, que lembra,
tempos passados, de loucuras, de pavores,
de bestas sanguinolentas, horrores,
de partidas, de chegadas,
de dúvidas, de incertezas, de más profecias,
agora, com águas mansas, paradas,
outros rostos, energia vital, reinação… alegrias,
boas, más companhias,
desleixo, desinteresse, prisão… cacofonias,
dissonância, sem ilusão,
entristecido, mais que emudecido, meu triste diapasão,
oh mar, oh mar salgado… quanto do teu sal,
são lágrimas de Portugal!!!...  Sherpas!!!...

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.nostalgic}{#emotions_dlg.portugal}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.santarem}{#emotions_dlg.aveiro}{#emotions_dlg.portalegre}{#emotions_dlg.beja}

25
Mar10

... quando te embonecas... rapariga!!!...

sherpas

… quando te embonecas, rapariga,
quando te esticas, te mascaras,
não lobrigas, não reparas,
a cara com que se fica,
rugas de toda uma vida,
caminhos com que deparas,
tantas curvas, quantos saltos,
torvelinhos, abandonos,
perdas, ganhos, socalcos,
possuída por tantos donos,
artimanhas que usas, com que disfarças,
manobras, rodeios,
simples fugas, enleios,
vontade de congelar, de quedar, de ficar,
como, quando nova, com olhares, meneios,
bem vestida, espampanante,
ainda airosa, como dantes,
num engano propositado,
com muitos anos, vaidosa,
te ficou o jeito, qualidade portentosa,
não defeito, gosto imenso,
quando te vejo e… penso!!!...

… um corte aqui, um esticão acolá,
uma fúria na natação, comer com contenção,
marchas, raios apropriados, massagens,
uma enormidade, um fungágá,
de mistura com ilusão,
quantas e quantas passagens,
pelo ginásio, pelo cirurgião,
anos a fio, que continuam,
não param, acumulam,
que, aos poucos, te empurram,
te reduzem a um cabide, ostentando
roupas coloridas, de marca,
tão refinadas… de espantar!!!...

… se não te dá para inchar,
com remendos, com enchidos,
ainda podes sacar,
uma beleza singular,
peitos firmes, audazes e túrgidos,
sorrisos medrosos, por cautela,
não vá , a pele… rebentar!!!...

… quando te embonecas, rapariga,
montra, escaparate, desafio,
paragem no tempo, quando se estica,
quando se enche, se disfarça com graça,
se mantém a ilusão,
quase presa por um fio,
com décadas que te carregam,
vontade indómita que se não entrega,
luta feroz, dura refrega,
rugas que se apagam, não pegam,
seios flácidos, bem enchidos,
um arzinho de donzela,
plástica eficaz… tão bela!!!...

… é vê-la, doirada, leve,
grácil, versátil no seu meio,
dengosa, bem receosa, máscara posta,
boneca composta,
obra bem feita, no torneado, no seio,
ali postada, sem verve,
tudo nos trinques, retoques,
afasta, não toques,
que bonita… maravilhosa!!!...
{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}
… cabide de muitos anos,
já velho, encarquilhado,
deixaste de ser mulher,
já não és rapariga,
a cara com que se fica,
com uma careta qualquer,
cobertura renovada,
alguns encantos, tamanhos,
mero produto falsificado,
mais para o plastificado,
como uma coisinha… de nada!!!... Sherpas!!!...

 

 

24
Mar10

Breakthrough Is Reported in U.S. Arms Pact With Russia

sherpas

WASHINGTON — President Obama and his Russian counterpart, President Dmitri A. Medvedev, have broken through a logjam in their arms control negotiations and expect to sign a new treaty in Prague next month that would slash American and Russian nuclear arsenals, officials from both nations said Wednesday.

 

 ... in http://www.nytimes.com/2010/03/25/world/europe/25start.html?hp

 

Mr. Obama and Mr. Medvedev still need to talk once more to finalize the agreement, but officials were optimistic that the deal was nearly done.

 

The two sides have discussed a signing ceremony in Prague in early April, marking the anniversary of the first meeting between the two presidents and of Mr. Obama’s speech outlining his vision for eventually eliminating nuclear weapons.

 

The new pact would replace the Strategic Arms Reduction Treaty of 1991, which expired in December, and would require both sides to reduce their warheads and launchers by more than one-quarter. The agreement is the most significant accomplishment so far for Mr. Obama’s policy of trying to “reset” relations with Russia. It is intended to pave the way for another more far-reaching round of reductions later in his term.

 

Neither the White House nor the Kremlin would formally comment on Wednesday, but officials on both sides confirmed that an agreement was close to done. A Kremlin official, who spoke on condition of anonymity, said there was basic agreement on the text of the pact, although not all the wording had been finalized. He confirmed that Prague would be the likely location of a signing ceremony, although that too needed to be finalized.

 

Mr. Obama met at the White House on Wednesday morning with Senators John F. Kerry of Massachusetts and Richard G. Lugar of Indiana, the senior Democrat and Republican on the Senate Foreign Relations Committee, to brief them on the status of the treaty. To go into effect, a signed treaty would have to be ratified both by the United States Senate and by the Russian parliament.

 

The breakthrough ended nearly a year of difficult and tumultuous negotiations that went on far longer than the two sides initially expected. Mr. Obama and Mr. Medvedev first agreed to negotiate a treaty during a meeting in London last April, and then set parameters for the agreement during a meeting in Moscow in July. But the December deadline for finishing it came and went without a deal.

 

The two sides quarreled over issues like verifying compliance, sharing telemetry and limiting missile defense programs. Mr. Obama scrapped former President George W. Bush’s original plans for an antimissile shield in Europe and offered a new plan, but Moscow objected to the new version as well and wanted the treaty to restrict the American program. Mr. Obama refused, and the Russians eventually had to settle for nonbinding language recognizing the relationship between offensive and defensive weapons.

 

The treaty would require each side to reduce deployed strategic nuclear warheads to roughly 1,600, down from 2,200 now, officials have said. It would also oblige each side to reduce its arsenal of strategic bombers and land- and sea-based missiles to 800, half the old limit of 1,600.

 

Arms control advocates consider those reductions to be relatively modest. But Mr. Obama wanted to negotiate a relatively straightforward replacement for the Start treaty as a way to rebuild trust with Moscow, leading to more ambitious agreements down the road.

 

Once this first treaty is done, the administration wants to open talks on further reductions in deployed strategic nuclear warheads, perhaps down to 1,000 each, as well as elimination of at least some of the thousands of strategic warheads currently in storage, and the thousands more tactical nuclear bombs that each side has.

 

If the two sides do finalize the treaty and sign it in Prague in early April, it would boost the momentum for the broader nuclear nonproliferation summit that Mr. Obama is scheduled to convene in Washington on April 12 and 13. The United States and Russia could go to that summit, and a later meeting on the nuclear Nonproliferation Treaty, with tangible progress to show in meeting their disarmament goals.

 

A new arms control treaty would also be politically valuable for the White House, joining the new health-care legislation Mr. Obama signed on Tuesday in demonstrating progress on both foreign and domestic issues after months of frustration over unmet goals. Mr. Obama and Mr. Medvedev managed to finally cut through their final disagreements during a telephone call on March 13, even as the American president was pressing House Democrats to pass his health care plan.

 

Peter Baker reported from Washington and Ellen Barry from Moscow.  

23
Mar10

... de mim, de todos... para TODOS!!!...

sherpas

… apartado de tudo e todos,
isolado, num recolhimento propositado,
estando farto de tantos loucos,
nos que me incluo, infectado, afectado,
discussões disparatadas, emoções,
como político, não o sendo,
neste cadinho de perversões,
por aparências, vaidades efémeras,
perguntas, respostas, ilusões,
procedendo como feras,
momentos de crispação,
nervos à flor da pele,
quando se não dá a mão,
quando se teima, quando se expele,
quando se rejeita ideia contrária,
perdendo compostura,
coisa reles, adversária,
não sendo iguais, quanto à postura,
alguns, fazendo da vida um lodaçal,
pelo contacto com o que vai mal,
numa guerra, triste aventura,
continuada, tão adversa,
de quem se crê, se confessa
tão pouca coisa… outro, tão normal!!!...

… tanto enche que extravasa,
tanto o copo, como o jarro,
como a paciência de alguém,
quando se perde, se não tem,
coisa vulgar quando se passa
por vezes, esbarro
com gentes menos decentes,
anormais de remate,
que usam, como escape,
ofensa gratuita,
palavra disparatada,
cara que se oculta,
saber coisa pouca, coisa de nada,
oculta ou… disfarçada!!!...

… é verdade, garanto,
tento engolir em seco,
fazer com que não percebo,
não entendo, não concebo,
que, por uma questão de comando,
protagonismo bacoco,
se consiga chegar a tanto,
trocar os pés pelas mãos,
baralhar conversas, procederes,
assim às cegas, sem eco,
berrando seus erros, seus quereres,
impondo suas razões,
no seio de tantas confusões,
não sendo, parecendo,
quando se contrariam a esmo,
não sendo iguais aos mesmos
que conheci, anteriormente,
porque se falta, se inverte… se mente!!!... Sherpas!!!...

 

23
Mar10

... twin towers!!!...

sherpas

… som cavo, disforme, entoando morte presente,
macabras as caras, distorcidos os risos,
naquela ampla plateia, estando ausente,
caveiras que prometem, sem riscos,
ornamentos esqueléticos, eclécticos,
promessas convictas de quem pratica
o horror como tema, objectivos,
fazendo defuntos, matando vivos,
respondendo a preceito, vulgaridade
na dissimulada realidade,
contristados, com silêncios pesarosos,
não chorosos,
norma de quem apresenta como saída, solução,
do que se estica, estende a tanta gente,
insegurança que garante,
quando fala, quando mente,
a boca dum confesso… dum tratante!!!...
{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.cry}
… até se sente ninguém,
quando medita, não acredita,
foi-se-lhe o verbo, a fantasia,
a vontade que já não tem,
pobre poeta, desdita,
sem fulgor, sem alegria,
que se arrasta pelo fundo,
seu rosto, duras lágrimas,
seu corpo, sepultura,
coração empedernido, chagado,
olhos vagos, quase fechados,
apartado de todo o Mundo,
sem imagens, sem rimas,
grande dor, amargura,
farrapo que se atira,
nódoa que permanece,
quase não sente, quase falece,
na injúria que não pratica
quando se mente, esquece,
valores inexistentes, dignidade sem valia,
foi-se-lhe o verbo, fantasia,
quando ri… sem alegria!!!...

… maneira de sentir bem diferente,
retorno vão dum passado, já apagado,
amálgama de corpos naquelas torres de betão,
sepulcro provocado,
conjunto da perversão,
lugar de encontro, de emoção,
choro convulso, sentimento que nos esmaga,
culpa que se atira, que se sente,
vazio enorme naquela mole,
lugar assombrado, vítima inocente,
País que perde, quando recorda,
seráfico local, peregrinação,
teimosa determinação,
vingança que se busca,
quase desculpa,

fraca visão, estupidificada,
pessoa pouco indicada,
imagem que não passa, que não foge,
luta insistente,
perseguição daquele tempo, cidade ferida,
émulos que se confrontam,
quando se enfrentam, afrontam
neste breve lapso… nesta vida!!!... Sherpas!!!...

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.cry}{#emotions_dlg.secret}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.mad}

21
Mar10

El juez Garzón y la elegía

sherpas

Desde que Jorge Manrique escribiera las Coplas de pie quebrado a la muerte de su padre, la elegía es seguramente el género más aceptado de nuestro bagaje cultural. Los pueblos conjuran desde antiguo la muerte con el canto por los que se han marchado y hasta los animales tienen maneras que un zoólogo podría explicar para compartir ritualmente la muerte de sus iguales.

 

En nuestra cultura contamos con grandes elegías-río que han pasado a formar parte de la literatura: el Arcipreste de Hita, Espronceda, García Lorca, Miguel Hernández, León Felipe o Luis Cernuda inmortalizaron a Trotaconventos, Teresa, Sánchez Mejías, Ramón Sijé y otros.

 

 ... in http://www.elpais.com/articulo/opinion/juez/Garzon/elegia/elpepuopi/20100321elpepiopi_5/Tes

 

El Tribunal Supremo se apresta a negarles a más de cien mil españoles el recuerdo y la justicia

 

No existe idioma sin plantel elegíaco, no hay democracia que no cante a sus muertos de guerra, pues ellos sacralizan el espacio común. Por eso es triste que la elegía pendiente de nuestras víctimas del franquismo y su reparación por parte de la Justicia puedan acabar en un borrón que difumina ciento catorce mil nombres de desaparecidos en las cunetas de nuestra tierra, si se corta la mano -como en las tiranías que rechazamos cada día- de quien osó levantar el velo ignominioso. ¿Hay que exigirle a un juez que no se conmueva por tanto dolor infligido, que no mueva un folio y escriba, a su manera, la elegía? ¿

 

Existe la fórmula jurídica que pueda enjugar las últimas lágrimas pendientes de los que se quedaron en el mayor desvalimiento, y reconocer en nombre de un Estado democrático el sacrificio de tantas vidas arrebatadas que permanecen en el más cruel anonimato? ¿Puede la Justicia encogerse de hombros cuando lee testimonios fehacientes relativos al robo de treinta mil menores arrancados a sus madres republicanas a lo largo de dos decenios, niños de ayer que hoy desconocen su identidad original cuando los saludamos en nuestro trabajo, en la peluquería o en el supermercado?

 

Si quienes velan por el Estado de Derecho entonan la "antielegía", es decir, la negación documentada de la reparación, el olvido de las víctimas y el desprecio al dolor infligido, pervivirá la mutación histórica de una cadena de generaciones españolas crecidas en el engaño. ¿Es eso lo que se persigue?

 

La magistrada Margarita Robles, vocal del Consejo del Poder Judicial, en un escrito oficial en que anuncia su inhibición del proceso de suspensión abierto al magistrado Baltasar Garzón que la recusa, utiliza licencias más propias de un ejercicio escolar que de un documento jurídico de inhibición, empleando un "tú más", o "tú antes que yo" al llamar a la recusación por "enemistad manifiesta" de que es objeto, "especulaciones y disertaciones literarias", es decir, boberías propias de escritores, profesores o críticos creadores de elegías.

 

Sin embargo, la Justicia es compatible con la práctica literaria, como sucede en el documento de la instrucción que da trámite a la querella contra Baltasar Garzón, donde se hacen referencias coloquiales al "artilugio jurídico montado" por el único juez que ha osado levantar el velo de la impunidad del franquismo. Baltasar Garzón es retratado en su celo profesional como si hubiese sido afectado por una suerte de bulimia hiperactiva. ¿Es lógico asombrarse de que el hoy querellado juez pida asesoramiento a un grupo de expertos? ¿Es por ello por lo que éste tiene "motivos ocultos", o tal vez cierta bulímica actividad "pretendidamente investigadora"?

 

En nuestro país, abundoso en elegías que honran a quienes ya no están, ¿pudiera caber, no obstante, el vilipendio añadido a un ciudadano cercado por alianzas contra-natura, adivinado inquisitorialmente en sus más íntimos pensamientos y acusado en su "momento culminante de antijuricidad", como relata el documento inculpatorio?

 

No hacía falta referirse al franquismo como hecho barroco de "brutales efectos de aquel plan de los asesinos y torturadores", cuando leemos todos los días que está probado por la justicia internacional que se llama, sencillamente, "crimen contra la humanidad".

 

Sin embargo, lo de "brutal efecto de aquel plan de asesinos y torturadores", que el documento instruido por el magistrado Varela señala como propio de aquella detestable posguerra, nos aleja demasiado, por hiperbólico o truculento, de una realidad de la que parten desgraciadamente las terminales nerviosas de una compleja gama de españoles, situados entre el silencio y la exigencia de verdad, y en la que permaneceremos enrocados, per secula seculorum, si tiene lugar la "ejemplarizante" inhabilitación de un juez por un delito que el Ministerio Fiscal no reconoce.

 

A veces convendría retornar, de la novela negra tomada por los pelos al arte que conmueve, a los ojos abiertos de quienes, pese a lo peor, resistieron hasta el final dignificando la memoria de todos y a quienes el más alto tribunal de su país podría negar en breve el juez y la elegía.

 

{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.sad}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.evil}{#emotions_dlg.angel}{#emotions_dlg.smile}

 

20
Mar10

... conceito!!!...

sherpas


... tão novo, responsável, ocupado,
viração de vida na corrida, esgalhando por tanto lado,
família sem posses, herança maior
naquela chama que lhe deram, exemplo, regra de comportamento,
oportunidade, grande bocado,
enorme querer,
polivalente com sorriso que se espelha na face,
todo o serviço, acumulação de vencimento curto,
um ter de ser,
derivação, fito num curso,

caminho ainda não definido, outro destino, objectivo diferente,
energia que sobressai, não tão rapace,
explosão dum querer imenso,
centelha que acentua vontade momentânea que se instala
no mais diminuto, seu grande intento,
fuga p´rá frente
d´outra gente,
tendo voragem, alguma chama, algum talento,
{#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.smile}
dias longos, passagem repentina,
esforços tremendos, tarefas distintas, acumulação em várias funções,
quase não pensa mas atina,
acerta sempre, obtém proventos,
noite que é dia,
estudos que faz,
como jumento nos ritos braçais, mais compenetrado, grossa mania,
pensando que... também é capaz,

compaginando tarefas banais, força que gasta, avança, intento,
um monumento,
ergue-se como rocha, vincula seu espaço, talha futuro
como eu auguro,
débil traço, único pensamento,

sair da “escumalha” parceira da rua, encontrar sentido,
do chão varrida,
alma mais forte, pensando na sua,
tratando da vida,
esgueirando safadeza, roubalheira fácil, arma de “shut”, assalto no banco,
carro de luxo, encontrão de susto,
desvirtude no trato, hipocrisia de cima, cariz que se arrima
num contratempo,
safado forrado, carteira avultada, carreira de medo,
que falta d´exemplo,

oportunidade q´arranja na rua perdida, fileira do esforço, domínio no corpo,
cabeça no topo,
rijeza atingida, formação de princípio
logo no início,
trajecto pensado, sem encosto, sem amigo,
impoluto, tão digno,
chagado por dentro, sorriso que sinto,
conheço, não minto,
verdade que faz por inteiro,
saindo do ninho de vespas,
vespeiro,
incolume, desconforme,
grandeza dum HOMEM!!!...
Sherpas!!!...

 

19
Mar10

... anda tudo... ao contrário!!!...

sherpas

… anda tudo ao contrário, por muito que tente encarar,
desde o reles salafrário,
até à estética natureza, que nos deve encantar,


na repetição cíclica, harmoniosa, dos seus tempos climatéricos,
sendo diferente, formosa...
no período devido, indicado, sem câmbios atmosféricos,


bruscos, inesperados, alterada a Primavera, aquela que se esperava,
para um triste Inverno,
chão lamacento, molhado, nuvens carregadas, sombrias,
quão surpreso me quedo...


ao vislumbrar um Sol tímido, logo de início, ao princípio... que, envergonhado, se esconde,
num repente, quando foge,
sem ruído, sem gemido, afundado num precipício,


de chuvadas, ventanias, intempéries, mudanças bruscas,
mudando tempos que buscas,
enganando perspectivas, augúrios, fantasias,
escritos já preparados, sem sentido, de trocados, decididamente… anda tudo ao contrário,
tal como, o reles salafrário!!!...

… aquele imbecil, consciência pesada, com mortes e mortes às costas, de carteira recheada,
posicionado lá nas alturas...
mediante padecimentos, agruras,


sofrimentos infligidos, sem pena, a terceiros desvalidos,
esmagados, bem sofridos... despedaçados, num ápice,
por inteligentes cavernosas, destruidoras incomensuráveis, à distância dum botão,
carregado por um louco, como opção,


líder duma só Nação... sem alma, nem coração,
nódoa que incendeia o Mundo...
conduzindo-nos bem para o fundo,


aplaudido por estafermos, disfarçados, sempre os mesmos,
que, quando falam, congeminam,
ludibriam, determinam...


com sorrisinhos amarelos, suas grandezas, seus destinos,
seus ódios, seus descaminhos, dizendo-se o que não são,
numa tremenda contradição...


fazendo todo o contrário,
como eficazes que são, almas sujas de… salafrário!!!...

… não compreendo o tempo, as pessoas, a harmonia planetária, agora… parafernália,
as que se mostram cordiais, boas, criminosas de mãos limpas,
espécie de monstros, alimárias,


subtis, enganadoras, tão excelsas, controversas, detentoras de Poderes, de haveres,
democratas, democratizantes, quando matam, quando destroem, quando desdizem, o que fizeram,
como entenderam, como quiseram...


donos do absurdo, do tétrico, estragando o bonito, o estético, alterando estações, como a Primavera,
que se aguardava… que se espera,
numa voragem avassaladora, como Deuses da guerra, insensíveis,


destruidores, bem afastados… invisíveis,
nódoas ferozes, algozes, quando se contradizem!!!...

… como uma pancada numa bola, uma tacada a preceito, com raiva desatada,
assim tratam tanta gente, baixinha, sem proventos, pontos insignificantes,
ao alcance desses tratantes...


tão dependentes duma esmola, duma bala que os carregue,
duma bomba que deflagre,
dum missíl que despegue...


duma guerra, dum ataque, desses senhores do desvario,
da destruição concertada,
uma débil chama, um pavio...


uma coisinha de nada, um simples começo, um princípio, uma morte desejada,
uma matéria despedaçada...
milhares de seres, por um fio, ao alcance de dejectos extravagantes, todo o contrário do decente,
que se apaga, de repente,


por quereres, por ganâncias, alçadas ao domínio, como gigantes,
irascíveis, degradantes,
bestas que se não enxergam, que não quebram… não vergam!!!...

… tempos, gentes tão diferentes, estranhas, frias, calculistas,
gélidos, sombrios, os dias,
futuros inquietantes, aberrantes,


egoísmos que crescem, avassalam, que se adonam, que se não contentam,
que engolem, quando deglutem,
não se apenam...


quando se enfurecem, envenenam, enquanto destroem, matam,
nunca se fartam...
há vermes, que não são inermes, andam ao contrário,
não entendem,
consideram o Mundo, como adversário, quando exploram, quando mentem,
quando arruinam… não sentem!!!...
Sherpas!!!...

 

19
Mar10

... submarinos NUCLEARES!!!...

sherpas

France has offered to create a joint UK-French nuclear deterrent by sharing submarine patrols, the Guardian has learned.

 

... in http://www.guardian.co.uk/world/2010/mar/19/france-britain-shared-nuclear-deterrent

 

Officials from both countries have discussed how a deterrence-sharing scheme might work but Britain has so far opposed the idea on the grounds that such pooling of sovereignty would be politically unacceptable.

 

Britain and France each maintain "continuous at-sea deterrence", which involves running at least one nuclear-armed submarine submerged and undetected at any given time. It is a hugely expensive undertaking, and its usefulness in a post-cold war world has long been questioned by disarmament campaigners.

 

Britain's independent deterrent, based on Trident missiles carried by submarines, could cost the country up to £100bn, according to some estimates, once planned modernisation to the fleet has been completed.

 

France also maintains a four-submarine Strategic Oceanic Force, with each submarine armed with 16 missiles.

 

Last September the prime minister said Britain's submarine fleet could be reduced from four to three as a gesture towards disarmament, but the total financial savings were reported as relatively small.

 

"We have talked about the idea of sharing continuity at sea as part of a larger discussion about sharing defence burdens," a French official said.

 

A British official confirmed that the French government had raised the idea of shared "continuous at-sea deterrence", but added that any such scheme would cause "outrage" in the midst of an election campaign.

 

Nicolas Sarkozy and Gordon Brown discussed the idea when the French president visited London in March 2008. The joint declaration afterwards simply said the two countries would "foster our bilateral dialogue on nuclear deterrence".

 

The same month, Sarkozy hinted at the potential for shared deterrence in a speech at Cherbourg. "Together with the United Kingdom, we have taken a major decision: it is our assessment that there can be no situation in which the vital interests of either of our two nations could be threatened without the vital interests of the other also being threatened," he said.

 

Sarkozy and Brown met again in Downing Street last Friday and "discussed some issues on the nuclear agenda", according to Downing Street, but he would not say whether the idea of joint UK-French deterrence had been explored further.

 

Following an underwater collision between French and British nuclear-armed submarines last February, France's defence minister, Herve Morin, said the two navies would consider co-ordinating patrols. "Between France and Britain, there are things we can do together … one of the solutions would be to think about the patrol zones," he said.

 

It is unclear whether Morin's offer was taken up by the Royal Navy. The Sarkozy proposal would go much further – Britain and France would take turns to maintain an underwater vigil.

Proposals for closer UK-French defence co-operation have been driven by Paris, British defence officials emphasised yesterday, though Brown may raise the issue in remarks today to the Foreign Press Association in London.

 

Britain and France could synchronise nuclear deterrent patrols and co-operate in the deployment of surface fleet task forces, sources say. However, British officials played down the possibility of formal agreements on the nuclear deterrent – or on sharing each other's aircraft carriers.

 

"We could not make a full commitment," a defence source said, referring to the deployment of carriers. He referred to the British intervention in Sierra Leone 10 years ago and Iraq. France did not "want to have anything to do with" either operation, the source said.

 

However, both governments say they recognise the potential scope for much closer co-operation both in terms of strategy and in procuring new weapons systems.

Liam Fox, the shadow defence secretary, has spelled out the possibilities of closer co-operation on a number of occasions recently.

 

"Our most important bilateral relationship in Europe is with France," he said in a keynote speech. "Most importantly, we are Europe's only two nuclear powers and we contribute greatly to Nato's security because of this. A future Conservative government will continue and strengthen this relationship."

He added that if the Conservatives formed the next government, the Ministry of Defence would invite France to make a formal submission to the promised Strategic Defence and Security Review "stating what they expect from their relationship with the United Kingdom".

 

Fox told the Commons earlier this week: "We will need to be able to project power on a strategic level alongside the US and France."

 

He is expected today to point to the advantages of closer defence procurement co-operation with France – on a bilateral basis, he will emphasise.

 

Successive British governments have been committed to a policy of "continuous at-sea deterrence", with one nuclear-armed submarine on patrol at any time. Naval commanders in the past have argued that to ensure this would require four Trident submarines – one on patrol, one preparing to go out on patrol, with two others being refitted, perhaps one needing an unexpected and long period in dock.

 

Those in favour of maintaining four submarines also argue that producing three would be almost as expensive, because many of the costs go on initial research and development, building the infrastructure and training the workforce.

 

France has three nuclear-armed submarines plus a new sub yet to be deployed. Unlike Britain it also has aircraft capable of carrying nuclear bombs.

 

... enfim, SUBMARINOS... atómicos, AINDA por cima!!!... Sherpas!!!...

 

18
Mar10

... há quem... não queira ver!!!...

sherpas

… há quem não queira ver, pior do que cego,
do que míope, estrábico ou vesgo,
prefira olhar p´ró lado,
posição cómoda que não arranha sequer
corpo ou alma de cada um,
mantendo pergaminhos, posições,
muita, pouca valia,
quando se senta, passeia, recria,
acumula acções na banca, títulos, participações,

investimentos,
no meio de finos entretenimentos,
diversões que são badaladas,
gentes bonitas, esculturais,
sorrisos com olhos cintilantes,
dentes brancos de marfim,
prendas caras, flamejantes,

rodando como num desfile,
tendo na mão copo meio cheio, meio vazio,
mostrando o melhor perfil,
noites quentes, sem frio,
gargalhares ao desafio,
corpos em riste, peitos ao léu,
cabelos sedosos como véus,
odaliscas prometedoras,
velhos babados,
endinheirados,

rapazinhos que lhes agradam,
corte vasta que se compra,
das vaidades, pequena montra,
não dizem nada, vão cumprindo
trabalho que dá prazer,
ocupação, puro lazer,
toques a esmo que dão frémitos,
gozos inconfessáveis,
noites, perdição, guinchos, gritos

dos que entretêm notáveis,
como outros, tão descartáveis,
há quem não queira ver, pior do que cego
na plêiade, “snob” multidão que enlouquece,
homossexual, pederasta, lésbica, hetero,
gigolô, mafarrico, prostituta com seu ego
quando se vende, monta noite que arrefece,

na música que ouve, droga que inspira,
no ladrão que alivia algibeira, cartão,
proxeneta de profissão,
aproveitador de estalo, tamanha confusão,
reles empregado de mesa, serviçal, bem disposto,
mantendo sorriso no rosto,
inclinando espinha dorsal,
aguentando disparate do alarve, do boçal,

como quem não quer a coisa,
como mosca que revolteia, poisa
na cabeça dum qualquer,
seja homem, seja mulher,
Sodoma que se recria com ênfase, simpatia,
travestidos, recreados,
fazendo da noite, um dia,
transbordando toda a loucura
numa busca, numa procura,
há quem não queira ver, pior do que cego
ou… vesgo!!!...
Sherpas!!!...

 

17
Mar10

... banquete!!!...

sherpas

... caminhando sobre tapete vermelho,
que espelho,
como quem desliza, não pensa,
segue como em procissão,
que perfeição,
nem um argueiro no olho, uma prega,
um pedaço de poeira, um cabelo,
pose estudada com anterioridade,
assessoria adequada,
interrogações que me interrogam
perante tal realidade,
imagem quase parada,
espanto no desencanto que se esconde,
que alteia, quase foge de mansinho,
ao som do hino,
força com traje de gala, perfilada,
vozeirão de comando que soa,
entoa,
tacões que batem uns nos outros,
fazem eco,
são poucos,
armas seguras frente aos rostos,
bem postos,

dia de festa na rua, frente ao Palácio,
banquete que se apresta,
cozinha plena de cheiros,
diferença no que se mostra naquele espaço,
amplos salões,
gentes de muitos milhões,
finuras, salamaleques, com queques,
pastéis, salgados circulando,
fase de entradas, canapés,
de champanhes Mouet Chandon,
para os que vão chegando,
pratos frios, alguns souflés,
servidos, com jeito, por um que outro “garçon”,

aperitivos que se bebericam,
sorrisos que de quem gasta numa festa,
contenção nos gestos primeiros,
viveiros,
os que chegam, os que ficam,
raça de pura casta, comensais,
figuras gradas, quão diferentes das demais,
por obras, por dinheiros,
aguardam regresso do excelso
que cumpre ritual menos caseiro,
dando-se ao Povo, por inteiro,

agitação misturada com alguma emoção
de quem se revê naquela figura,
criatura que não descura postura,
domesticada até à exaustão,
presente a televisão,
guarda boneco para mostrar,
para mais tarde recordar,
País que brilha, retoma caminho, acerta rumo,
que aprumo,

palavras escassas, anterioridades,
escritas com desvelo, muito empenho,
por quem lhe fornece aquelas pistas,
bem escritas,
melhor ditas,
comentadas por quem as ouve, aplaude, convence,
que bem se sente,

que frete,
mais um queque,
pastel com recheio de bacalhau,
alvarinho gelado,
tempo curto, parado,

estardalhaço que continua,
na rua,
gaitas, cornetas, tambores,
cavalos que passam
chacinam pedras da calçada,
ferraduras que resvalam,
ruídos que se juntam, nomeada,

o tempo passa e quando perpassa pelas tropas em parada,
sorrisinho lhe assoma no rosto,
mais composto,
quando pensa no repasto,
naquele prato,
escabeche frio, alguns patés,
vidigueiras brancos de reserva,
vinho especial, rebuscado, raro,
doçarias conventuais,
logo seguidas de café,
comensais divertidos, boçais,
“vintage” de muitos anos que o delicia,
hora do brinde, do Porto de honra,
que desonra,


quanto brilha, aprecia,
comentário que preserva,
graçola que ouve,
casquilhante quando observa
alvo que apontam no que lhe coube,
ricaço redondo de rebentar,
presença obrigatória, ridícula, não saber estar,
outra conversa, outra estória,


bom bocado,
dia festivo, recordatório nacional,
acontecimento com banquete,
bem comidos em salões...
obrigações
em dia de monta que se apronta,
já corrido, já passado!!!...
Sherpas!!!...

 

16
Mar10

Acto de repudio contra las Damas de Blanco en Cuba

sherpas

La segunda jornada de protesta de las Damas de Blanco para conmemorar el séptimo aniversario del encarcelamiento de 75 opositores ha acabado en un acto de repudio en el centro de La Habana.

 

Al grito de "La calle es de Fidel", "Cuba sí, yankis no" y "Gusanas", un grupo de unos 200 partidarios del Gobierno cubano ha interrumpido el desfile pacífico de una treintena de mujeres de este movimiento que demandaban la puesta en libertad de 53 disidentes del grupo que todavía permanecen en prisión.

... in  http://www.elpais.com/articulo/internacional/Acto/repudio/Damas/Blanco/Cuba/elpepuint/20100316elpepuint_10/Tes

 

No ha habido violencia física, pero sí insultos y gritos contra las Damas de Blanco, movimiento que aglutina a las esposas, madres y familiares de los 75 condenados en la primavera de 2003. "Pin-pon-fuera, abajo la gusanera", han repetido los contramanifestantes durante más de un kilómetro de recorrido, entre el céntrico barrio del Vedado y la casa de Laura Pollán, la portavoz de la agrupación, en la calle de Neptuno.

 

Las mujeres ha acudido por la mañana a una misa en la iglesia de San Juan de Letrán, en una céntrica avenida del barrio del Vedado, y al regresar han pedido a gritos libertad para sus familiares frente a la sede de la Unión de Periodistas de Cuba, reclamando que la prensa cubana se hiciera eco de su demanda.

 

Ha sido después cuando le salió al paso el grupo progubernamental y ya no ha habido tregua verbal hasta el fin de la marcha, si bien agentes de civil han vigilado de cerca los sucesos para que no hubiera agresiones, han relatado los testigos.

 

Según Berta Soler, una de las líderes de las Damas de Blanco, la movilización en pro de la libertad de los presos políticos cubanos continuará toda la semana, con salidas diarias a diferentes iglesias de la capital. Ayer, las familiares de los opositores peregrinaron al templo del Sagrado Corazón de Jesús y repartieron gladiolos a los transeúntes durante el recorrido, pero no hubo incidentes.

 

El Gobierno cubano no reconoce la existencia de presos políticos en la isla, y asegura que en estos momentos, a raíz de la muerte de Orlando Zapata después de una huelga de hambre de 85 días, existe una "campaña mediática" para convertir en "héroes" a "mercenarios" que trabajan al servicio de Estados Unidos.

 

El diario Granma criticó ayer con dureza a Washington por un informe sobre la situación de los Derechos Humanos en 194 países dado a conocer la semana pasada por el departamento de Estado. Según La Habana, Estados Unidos no puede dar lecciones a nadie por ser "el mayor violador de los derechos humanos en todo el planeta".

 

... enfim, UNS porque SIM... OUTROS, porque NÃO!!!... Sherpas!!!...

 

15
Mar10

... farsa!!!...

sherpas

... farsa que se disfarça,
simples emenda, chalaça,
retrocesso no progresso,
retenção no que se não tem,
entretenimento por acaso,
alvorecer depois do ocaso,
sol brilhante, repentino,
desafio, desatino,
ocultação com engano,
desfasamento propositado,
posto em cena, organizado,
jogada de ocasião,
intervenção apropriada,
mediana intervenção,
continua a macacada,

DSC05100.JPG

sonolento, preguiçoso,
espremido tal fruto maduro,
suco que cai em jorro,
recipiente que recebe
quando contém com gula, sequioso,
ingere, prestimoso,
máquina calculadora em punho,
enfiando tremendo gorro,
espargindo suave verve,
situação que se instalou
perante quem se calou,
consente, aguenta, não geme,
adorna um pouco, não teme,

suporta como verme,
sem vontade interior
encolhe ombros, indiferente,
perante seja o que for,
causticado, quase não sente,
vai-se rindo, vai dizendo,
mordaz, quando é capaz,

mais moderno, actual,
sem cariz, muito estranho,
sem via, mas com engano,
algo vai mal, tal e qual,
sujeitos ao capital,
massa informe, desfeita,
classe que se desfaz,
Estado que não é capaz,
conquistas comezinhas
mantendo quadro geral,
ricos de rebentar,
miseráveis que passam fome,
abusos que não têm nome,
espectáculos degradantes,
tanto agora como dantes,
{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}
farsa que se disfarça,
simples emenda, chalaça!!!...
Sherpas!!!...

 

... com devido respeito por farsantes da... FARSA, por OUTROS farsantes, também!!!... lol

 

14
Mar10

... somos... NADA!!!...

sherpas

… quantas vezes paro, penso,  dentro do templo,
olho todas as imagens,  reparo no centro,
canto gregoriano perceptível
se espalha de mansinho, bem audível,


talha doirada, tão trabalhada, barrocos ou bizarros
apelativos, cruz que se projecta,
somos nada... dor que nos afecta,

converso com quem está representado, não sendo crente,
curioso... me sento,
introverto, recordo momentos, falo para dentro,

não rezo, vou desaprendendo o que sabia,
como pensava... como fazia,
ainda criança, educado nesses moldes, espírito de pais, educação cristã,
mente mais jovem, vida mais sã,

menos complexo, saberes mais curtos, figuras, vultos,
exemplos diminutos,
consciência que me alerta, experiência de vida, olhos abertos,
dados concretos... comparação que desperta,

fúrias, ventos, fantasmas que fogem, encontros, desilusões,
assombrações...
efígies que se dissolvem, casa esquecida,
fuga desabrida,


amplo o recanto, abóbada já gasta, arcos góticos,
finos rendilhados, ateus, agnósticos,
relíquias que me agastam... me prendem, afastam,

santos, santas, missas, rezas,
às páginas tantas... quando não professas,
me recolho, absorto, tão livre, tão solto,


respeitando o momento, espalhando meus olhos,
sem padres, nem freiras,
vidas inteiras... que tanto prezas,

loucuras, juras, mentiras bem duras,
sentado no templo, olho,  converso, introverto… confesso!!!... Sherpas!!!...

13
Mar10

Que vienen los rusos

sherpas

El 30 de octubre de 1938, los estadounidenses comprobaron el poder que podían ejercer los medios de comunicación de masas. El culpable fue Orson Welles y su dramatización en la radio de La guerra de los mundos, de H. G. Wells.

 

... in http://www.elpais.com/articulo/internacional/vienen/rusos/elpepuint/20100313elpepuint_12/Tes

 

El episodio se ha repetido esta tarde en Georgia, donde un canal de televisión ha sembrado el pánico al informar de de una nueva invasión de Rusia y de la muerte del presidente georgiano, Mijaíl Saakashvili, para luego explicar que se trataba de un simulacro o "hipotético desarrollo de los acontecimientos". Al principio de la emisión, se explicó el motivo del programa: lo que podría ocurrir "si la sociedad georgiana no permanece unida frente a los planes de Rusia", según la cadena. Pero muchos no vieron el inicio.

 

El canal, Imedi TV, oficialista, ha anunciado en el progrma,a titulado Reportaje especial, que el Ejército ruso había invadido Georgia, al igual que en la guerra de agosto de 2008, y que los combates se desarrollaban a menos de 30 kilómetros de la capital, Tiflis. El reportaje incluía un comunicado sobre la presunta muerte del presidente Saakashvili y su "desmentido" y el anuncio de una movilización diplomática en Occidente y del paso de la oposición georgiana prorrusa para hacerse con el poder en Tiflis.

 

Los alarmantes informes iban acompañados de secuencias que mostraban a residentes atemorizados tratando de huir de Tibilisi, y aseguraban que las mismas escenas podían captarse en Gori, Mtsjeta y otras regiones. Los georgianos que sintonizaron el canal después de la introducción del programa han creído que lo que estaban viendo era real y muchos, alarmados, han comenzado a correr la voz y a telefonear al estudio de televisión para conocer lo que realmente estaba sucediendo, dado que durante la emisión no ningún distintivo en la pantalla informaba de que no se trataba de imágenes reales, sino de un refrito de imágenes del conflicto de 2008.

 

Tras media hora, el programa televisivo ha reconocido que había engañado a la audiencia presentándole una ficción de una nueva crisis militar con Rusia y ha reunido en el estudio a un grupo de politólogos para debatir esa hipótesis. La difusión del programa televisivo ha coincidido con uno de los frecuentes cortes de las líneas telefónicas en Georgia, fijas y móviles, lo que ha contribuido al pánico, en particular cerca de la región separatista y prorrusa de Osetia del Sur, por cuyo control se enfrentaron militarmente Georgia y Rusia en 2008.

 

Poco después de emitirse el programa, la Presidencia georgiana ha criticado la difusión de ese material alarmista sin previo aviso de que es ficticio en un país que todavía se sufre el recuerdo de la guerra con Rusia. El líder de Osetia del Sur, Eduard Kokoiti, por su parte, ha acusado a Tiflis de "provocación" y ha asegurado que la situación en las fronteras de esa región, que acoge una base militar rusa, está "tranquila". El falso reportaje comenzaba precisamente con el anuncio de un supuesto atentado contra la vida de líder suroseta, detonante que llevó a Rusia volver a invadir este país caucásico. Según el programa, el presidente ruso, Dmitri Medvédev, ordenó la invasión tras calificar de "terrorista" a Saakashvili y "principal obstáculo" para la paz y la estabilidad en el Cáucaso.

 

También se ha emitido un "informe" sobre la muerte de Saakashvili, luego "desmetido" por su portavoz para anunciar que el presidente llamaba a la nación a las armas y encabezaba la defensa del país. Los "comunicados" sobre la ofensiva de tanques rusos hacia Tiflis desde Osetia del Sur y Abjasia, la segunda región separatista de Georgia, venían acompañados de "partes de guerra" sobre duros bombardeos de los puertos y aeropuertos del país. La situación se había agravado después de que oposición a Saakashvili creara un "gobierno popular" encabezado por la ex presidenta del Parlamento Ninó Burdzhanadze y apoyado por parte del Ejército georgiano, lo que habría llevado a Saakashvili a ordenar el reparto de armas a voluntarios para defender la capital.

 

Saakashvili, siempre según el "guión" expuesto por Imedi, se comunicó con el presidente de EE UU, Barack Obama, quien se solidarizaba con Georgia y enviaba con urgencia a Moscú a su secretaria de Estado, Hillary Clinton. Varios líderes de países de Europa del Este viajaban entonces a Tiflis para solidarizarse con Georgia, pero sin poder aterrizar en los aeropuertos, "destruidos" por los bombardeos. El impacto del programa ha sido notable sobre todo en las zonas vecinas de Osetia de Sur, donde muchos habitantes se han lanzado a evacuar a sus familiares residentes cerca de la frontera. Otro canal de televisión, Rustavi-2, intentaba en vano tranquilizar al país explicando que se trataba de una situación ficticia, mientras el servicio de emergencias médicas daba cuenta de un aumento exponencial en los casos de infartos y desmayos entre la población.

 

... enfim... a mídia enlouqueceu, por cá, por lá, por toda a parte, PARECE/IMPUNEMENTE brincam c´a GENTE!!!... SHERPAS!!!...

 

Pág. 1/2

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Links

Os meus links

Arquivo

    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2008
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2007
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2006
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D

Em destaque no SAPO Blogs
pub