Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

... coisas do Sherpas!!!...

... comentários sobre tudo, sobre nada... imagens diversas, o que aprecio, críticas e aplausos, entre outras coisas mais!!!...

27
Fev10

... marco meus passos!!!...

sherpas

 

… marco meus passos, na calçada das ruas,

avanço, seguro, nas avenidas da vida,

olho nos rostos, nas caras nuas,

dos que se cruzam, dos que me olham,

vejo, quando penso, logo em seguida,

mentes amigas, seres que evolam,

progridem, alteram, se transformam,


num tempo que esvai, que passa, que cai,

que tudo arrasta, que deixa marca,

rugas profundas, rasgos visíveis,

choros, risos, amálgama, sentires,

gritos, berros, gargalhares audíveis,

sonoros, distantes, simples provires,

néscios, fátuos, quando nos calca,

nos induz… nos arrasta!!!...


… caminho frontal, por ruelas, encruzilhadas,

escuras vielas, fantasias lúgubres, medonhas,

abranjo minhas vistas, piso calçadas,

mais firmes, pesados, assentando meus passos,

nos percursos que uso, procurando destino,

acompanhando outras vidas, outras zonas,


estudando matizes, rostos que mudam,

numa fuga pertinente, fugaz, inclemente,

que nos obscurecem, nos ofuscam,

nos eclipsam, nos reduzem… como gente!!!...


… avanço,

quase incerto,

mais débil, enfraquecido,

com o carrego que levo, que transporto,

quase cego, enlouquecido,

pouco me importo,

nesta safra, imensa tarefa,

calculadamente, sem pressa,


partilhando dores, sofrimentos,

afagando chagas, sentimentos,

sendo parte integrante dum todo,

na minha insignificante existência,

pobre valência,

uma face, um corpo, um rosto,


uns olhos que abrangem, que se condoem,

face aos disparates cometidos,

dos que ferem, matam, corroem,

por mundos e mundos que destroem,

indiferentes, insensíveis,

pouco ou nada… credíveis!!!... Sherpas!!!...

 

27
Fev10

Metade dos maiores terramotos foram no Chile

sherpas

Mais de metade dos 10 maiores terramotos do mundo (com mais de 8,5 graus de magnitude) aconteceram no Chile, incluindo o de hoje, tendo quase todos sido seguidos de tsunamis, segundo o observatório norte-americano de geologia. 

 

... in http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1506448

 

Três sismos foram hoje registados ao largo do Chile, tendo o primeiro terramoto atingido os 8,8 graus na escala de Richter, o que já levou o governo local a decretar estado de catástrofe.

 

Na sequência do abalo, o Instituto Geológico dos Estados Unidos emitiu um alerta de tsunami ao Chile e ao Peru, enquanto o Japão optou também por reactivá-lo, depois de o ter levantado na sexta feira à noite.

As autoridades norte-americanas colocaram também a Colômbia, a Antárctida, toda a América Central e a Polinésia em vigilância.

De acordo com o Instituto Geológico dos EUA, o abalo teve uma dimensão para gerar um tsunami destrutivo que pode atingir a costa mais próxima do epicentro em minutos e as zonas de litoral mais afastadas em horas",


Embora não seja ainda possível verificar a amplitude dos estragos, as agências internacionais descrevem um cenário de ampla destruição com muitos danos materiais.

Lista dos maiores terramotos - acima dos 8,5 graus na escala de Richter - registados, sem incluir o de hoje no Chile, que chegou aos 8,8 graus:

 

- 22 maio 1960: um terramoto com magnitude de 9,5 graus no sul do Chile seguido de tsunami provocou mais de 1700 mortos


- 27 março 1964: um sismo de 9,2 graus em Prince William Sound, no Alasca, seguido de tsunami matou 128 pessoas.

- 26 dezembro de 2004: um maremoto de magnitude 9 ao largo da ilha indonésia Sumatra provocou um tsunami que matou 226 mil pessoas em 12 países, incluindo 165 mil na Indonésia e 35 mil no Sri Lanka.

- 13 agosto 1868: terramoto de 9 graus em Arica, no Peru (agora Chile) gerou tsunamis catastróficos tendo morrido mais de 25 mil pessoas na América do Sul.

- 31 janeiro 1906: Sismo de 8,8 graus ao largo do Equador e da Colômbia causou um tsunami que matou pelo menos 500 pessoas. 

- 1 novembro 1755: sismo de magnitude 8,7 seguido de tsunami em Lisboa matou cerca de 60 mil pessoas e destruiu quase Lisboa inteira

- 8 julho 1730: terramoto de 8,7 graus em Valparaiso, Chile, provocou a morte a pelo menos 3 mil pessoas.

- 15 agosto 1950: terramoto de 8,6 graus em Assam, Tibete, matou pelo menos 780 pessoas.

- 15 junho, 1896: sismo com magnitude de 8,5 graus em Sanriku, Japão, causou tsunami que matou pelo menos 22 mil pessoas.

- 11 novembro 1922: Sismo de 8,5 graus na fronteira do Chile com a Argentina matou várias centenas de pessoas.

- 7 novembro 1837: terramoto de 8,5 graus em Valdivia, Chile, gerou um tsunami que matou pelo menos 58 pessoas no Havai.

- 29 outubro 1687: terramoto de 8,5 graus em Lima, peru, destruiu grande parte da cidade.

 

... para quê... por ganâncias/dinheiros, destruição e mortes dantescas se, por vezes, a própria NATUREZA s´encarrega!!!... Sherpas!!!...

 

25
Fev10

... ficaram com... TUDO!!!...

sherpas

 {#emotions_dlg.confused}{#emotions_dlg.mad}{#emotions_dlg.smile}

… exaustos, doentes, com fome,

espalhados pelos cantos,

sem encantos,

deitados, rendidos,

perdidos,

tolhidos pelo medo, pelo frio,

numa manhã de intensa neblina,

um lamento, uma tosse, um arrepio,

com mar parado,

velas caídas, imensa cortina,

ruídos, sempre os mesmos,

consoante a ondulação,

mais leves, espaçados,

ao invés, por ali… no convés,

barcaça da aventura,

quanta dor, amargura,

noutros momentos, os dos tormentos,

raios, chuvas, ventos

soprando por todos os lados,

na tempestade que não deu descanso,

silêncios, medos,

marulhar intenso, feroz,

oceano que altera a sua voz,

pavores que os ultrapassam,

quantos monstros, visões,

os reduzem, assombram,

quantos gritos, quantas rezas, maldições,

noite de sofrimento, já passada,

acalmia repentina,

que se abate com a neblina,

velas caídas, imensa cortina,

rendidos, exaustos,

caídos por… todos os lados!!!...


… um entreabrir de olhos, um som que se entranha,

um espanto, incredulidade, corpos que se agitam,

ouvem, atentos, não gritam,

perdidos, no meio da intensa neblina,

quanto se estranha,

um outro, mais alargado, prolongado,

caras que se interrogam, não mexem,

no mar espelhado, ali parado,

sem vistas, cortadas por densa cortina,

agitação, enquanto se erguem,

alguns sussurros, interrogações,

a brisa matinal vai soprando, de mansinho,

afasta a escura solidão, aquele vazio,

vai desfazendo todos os receios,

uma enseada se desenha, um recorte tão fino,

areal extenso, branco, de sonho,

sombreado por arvoredo espesso,

que Paraíso, doce lugar, belo cantinho,

extasiados, contemplam com devaneios,

onde se encontram, seu destino,

pergunta que faço, me ponho,

quando sofrido, doente, faminto,

recordo os meses… penso,

desde que partimos daquela praia lusitana,

vida rude, agreste… espartana!!!...

 

… arreiam os botes, marinhagem com remos,

desconfiados, receosos, lá vão,

alguns, ainda assim não tenham surpresas,

levam armas, precavidos que são,

olhos perspicazes esquadrinham a praia,

olham o denso matagal,

alongam seu olhar,

perdem-no no longínquo horizonte,

nos altos montes, nas serranias

que têm defronte,

receios e devaneios, em confronto,

vão remando, pensando,

encalham no areal, puxam o bote,

dão uns passos na orla, tocam no arvoredo,

dão uma corrida, dão um grito entalado na glote,

ficam parados, indecisos,

perante um magote de gentes estranhas,

com folhas, com penas,

com paus aguçados, sem roupas apenas,

surpresos também,

que chega, que vai, hesita, medita,

logo avança, se acerca!!!...


… dois grupos, dois Mundos,

olhares, toques, gestos,

meio inquietos, sorrisos manifestos,

bem acolhida aquela vinda, perdidos e confusos,

perplexos quedaram,

olharam, olharam,

grupos distintos, grupo tão nu,

por ali… ficou!!!...


… serão homens, serão Deuses,

cautelas, certezas,

receios, por vezes,

exaustos, com fome, doentes,

no meio daquelas gentes,

ali, nos confins do Mundo,

chegaram com nada,

ficaram… com tudo!!!... Sherpas!!!...

 

25
Fev10

... labirintus!!!...

sherpas

DSC02946

… habilidades babilónicas, temores, interrogação constante de quem procura,

cataclismos naturais, mortandades, registo pertinente d´acontecido, alegrias, dores,

colectânea recuada d´época mais obscura,

 

livro d´ensinamento, justificação, muitos avisos, pretensão na contenção

de quem se desmanda, regras que foram leis,

tempos sombrios, cortina leve, separação...

 

divindades, intermediários, aproximação dos mais esclarecidos, toque divino,

imaginação, princípio desconhecido...


fé, como base, profunda crença, eis que s´apresenta, ultrapassa tudo e todos, pobres mortais,

de pais para filhos, teólogos, colegiais...

filósofos que s´atropelam, propagadores em chusma, agremiações,

contestável narrativa das religiões,

 

liberdade de SER, dúvida, observação,

somos DEUSES, seus iguais... na Terra, nos Céus, interrogação,


 

foram guerras continuadas, perseguições, palavra que veio do alto, do PAI,

filho dilecto prometido, todo um ramo que se prolongou, gerações, vida pr´além da vida,

explanação, escritas como recordatório...

 

com altos, com baixos, percursos pagãos, tribo de pastoreio, errante,

seguindo, consoante pastagens em terras secas, sedentários, ao invés, da terra colhiam fruto,

arreigados a pequeno pedaço, usufruto...

 

áridas, solitárias noites escuras, amplidão, templo, mais velhos, doutores, reunião,

profetas... acontecimentos,

 

Deuses que se misturavam com mortais,

mais normais...

sendo diferentes, imensos, manifestação mediante sinais tremendos,

 

trovões, coriscos...

chamas em pedra nua, escolhas, riscos,

hecatombe, anunciação, de todos os povos, foram escolhidos,

 

patriarca, líder, linha primeira, proveniência, tudo descrito, sagradas que são,

origem do que conhecemos como religião,

as maiores, sanguinolentas... por justas, por crenças,


leis orientadoras, comportamentais, sacrifícios, hesitações,

legiões e legiões...

tempos que se sucederam, simplificação, fora do éden, sofrimento,

acontecimento,

mortes, chagas, invejas, cobiças, adultérios,  impérios,


traições, acusações, salvação da mais nobre, eleita por DEUS,

filhos seus...

dele, o mais dilecto, no seio dos homens, foi criança, nasceu dum ventre virgem,

teve canseiras,  pregou a palavra, seguidores, incrível,


bastonadas, intrigas, parábolas nas curtas estórias, anuência, seguidores q´aumentaram,

movimento, mistério, teu corpo, teu sangue, presbitério,

sacrário exangue, martírio, fé que s´abalança,

tudo aceita, tudo alcança...


não se lamenta, retóricas, entretantos com muitos enganos,

violência, guerra SANTA, religiões que s´enfrentam, num Cristo que foi Cristo,

num Povo donde veio, numa linha interligada com Deus, o magnífico,

petrifico...

 

seguimento, aceitação, conformação,

multidão...

 

humildade que s´atira, retumba nos ares, sofrimento, confissão, culpa,

perdão...

lei dos homens, lei de Deus, protegendo os seus,

 

fundo d´agulha que s´entulha, não passa,  pactua,

vendilhões da palavra, da imagem, templos pr´adoração,

monumentos que são apontamentos... barbas crescidas na divulgação,

 

continentes, evangelização, fogueiras para quem rejeita,

inquisição... abusos dos mais esclarecidos,

pecados esquecidos,


adoração de pedras, carneiros de ouro, estrela brilhante que se levanta todos os dias,

sacrifícios...

oferendas em qualquer altar, temor, derramamento do mais precioso, vermelho líquido que brota,

renúncia do que s´adora,

cativa, incentiva, espiritualidade que se renova,

 

encosto a algo que se desconhece, refreia, inunda, aquece, conforta,

primevos, tão rudes, menos delicados, vida que se descura,

não protege, empurra...

 

amontoado de vítimas, santos e santas, enormidade, estatuária que se prolonga,

afronta canonização, elementar presunção, rezas, orações,

perseguições...

 

mortes em catadupa, elevação aos céus, promessa, renascer dos mortos, seguir o Pai,

opinião de quem não cai...

atira, provoca polémica, dialéctica, profética,

 

teologia que se pronuncia,  esclarecimento de quem averigua, discernimento de quem decifra,

encadeamento, complexa criatura, luta permanente, busca insana,

VERDADE tamanha...

 

DEUS... entre os seus, imagem e semelhança,

contradança!!!... Sherpas!!!...

 

24
Fev10

Harry Potter plagiarism lawsuit could be billion-dollar case, says claimant

sherpas

 

Publishers could face legal action worldwide over claims that JK Rowling stole ideas for Harry Potter from a British author's book called The Adventures of Willy the Wizard.


The estate of the late Adrian Jacobs yesterday added Rowling as a defendant in a case originally filed in June against Bloomsbury Publishing, Potter's UK publisher, for alleged copyright infringement.


Max Markson, a PR executive representing the estate, told the Guardian the addition of Rowling's name to the action opened up the possibility of multi-jurisdiction action.


"We believe that she [Rowling] personally plagiarised the Willy the Wizard book. All of Willy the Wizard is in the Goblet of Fire. We now have a case which is not just against Bloomsbury."


Markson, who was a friend of Jacobs, said Rowling was added to the lawsuit after it was learned that the statute of limitations to sue her had not run out as previously thought. She is named in the suit under her married name of Joanne Kathleen Murray.


"I estimate it's a billion-dollar case," Markson said. "That'll be the decision of the courts, obviously."


Rowling denies the claims. "I am saddened that yet another claim has been made that I have taken material from another source to write Harry. The fact is I had never heard of the author or the book before the first accusation by those connected to the author's estate in 2004; I have certainly never read the book," she said in a statement.


"The claims that are made are not only unfounded but absurd and I am disappointed that I, and my UK publisher Bloomsbury, are put in a position to have to defend ourselves. We will be applying to the court immediately for a ruling that the claim is without merit and should therefore be dismissed without delay."


The suit claims Rowling's book Harry Potter and the Goblet of Fire copied substantial parts of Jacobs' 36-page book The Adventures of Willy the Wizard – No 1 Livid Land. The plagiarism claims stem from both Willy and Harry being required to solve a task as part of a contest, which they achieve in a bathroom assisted by clues from helpers.


Jacobs' estate also claims that many other ideas from Willy the Wizard were copied into the Potter books. Goblet of Fire was the fourth book in Rowling's series and was published in July 2000. No 1 Livid Land was published in 1987.


According to Markson, Jacobs had sought the services of the literary agent Christopher Little, who later became Rowling's agent.


Jacobs was a solicitor and accountant who lost heavily in the 1987 stock market crash. He suffered a stroke soon after and was bankrupted for a second time in 1991. He died in a London hospice in 1997, Markson said.

 

... in http://www.guardian.co.uk/books/2010/feb/18/harry-potter-jk-rowling-willy-wizard

 

"Willy The Wizard is a very insubstantial booklet running to 36 pages which had very limited distribution. The central character of Willy The Wizard is not a young wizard and the book does not revolve around a wizard school," Bloomsbury said last year.


"The claim was unable to identify any text in the Harry Potter books which was said to copy Willy the Wizard."


Markson said the plagiarism allegation concerned the story plot rather than the words. The Jacobs estate is seeking legal advice on whether the Harry Potter films and soon-to-be-opened Harry Potter theme park breach copyright law.


In 2007 Rowling and Warner Bros, which made the Potter films, sued the publishers of the Harry Potter Lexicon, an encyclopaedia of the series. A shortened and modified version of the lexicon was published last year.

 

24
Fev10

... macabras... sensações!!!...

sherpas

 

… esmola que se dá, caridade que se pratica,

um gesto, uma dádiva, um acerto,

ajuda voluntária, um bem com que se fica,

satisfação enorme, um ensejo,

quando se reparte, por quem precisa,

quando se acarinha um pobre, um velho,

se dá comida, abrigo a desvalido,

se afaga uma criança, se proporciona sorriso,

naquele instante, no momento preciso,


em qualquer altura, situação,

ao longo dum ano sofrido, constrangido,

carente a tempo inteiro, mendigo,

sofredor, com dor, com medo, diminuído,

deitado fora, esquecido… objecto provocado,

não raro, aumentado, exagerado,

réstias duma carreira de sucesso,

em tempos de… retrocesso!!!...


… os pobres abundam, excedem previsões,

que macabras sensações… alucinações!!!...


… crises que duram, perduram,

estudos que fazem, desfazem,

rentabilidades, negras verdades,

visão dum Mundo imperfeito, rarefeito,

abrangente, globalizado,

insensível, com defeito,

produtor frenético, desfasado,

com tantos postos de lado,


pobres, doentes, carentes, abandonados,

lembrados, por instantes,

a que se adapta tragédia, enquadra,

a mais adequada,

satisfazendo necessidades, afectos,

dos que os criam, os fomentam, os excluem,

os deitam abaixo, os diminuem,


praticando a caridade, dando esmola,

ficando bem com a religião, a do perdão,

quanta ilusão… quando dão!!!...

 

… filhos sem pais, crianças desvalidas,

sorrisos, afagos, brinquedos… vidas!!!...


… praticando caridade, os que erraram,

dando aos que tiram, abandonaram,

aos que fizeram tristes, fizeram pobres,

quando desenvolves, quando resolves,

quando cresces em haveres, com muitos teres,

à custa de tantos seres,

em harmonia, com cânticos, hossanas,

hipocrisia, quantos enganos… quantas manhas!!!... Sherpas!!!...

 

23
Fev10

... não quero desejar!!!...

sherpas

… não quero denegrir, tão pouco, desfazer,

não quero celebrar, tão pouco, desejar,

não quero entender, tão pouco, esperar,

não quero sentir, tão pouco, receber,

não quero fazer, destes dias tão solenes,

tão diferentes, tão frios, tão aparentes,

dias de consolação, de muita comiseração,

aproximação de tantas gentes,

solidárias, carentes, em comunhão,


fantasias, luminosas, enganosas,

numa imensa hipocrisia, que se disfarça por uns tempos,

breve período alargado, grande ilusão,

sem saída, sem solução,

palavras bonitas… formosas!!!...


… breves instantes, como ventos,

ruidosos, passageiros, inquietos, não permanentes,

deixando marca indelével, fazendo pobres a rodos,

alegrando alguns tontos,

mexendo com sentimentos,

fazendo chorar, quando embalam, por vezes,

tocando, ao de leve, em feridas, em tormentos,

descurando mágoas, fezes,


ralés que acolhem, que abandonam, que formam,

numa constante apatia, indiferença,

pessoa, instituição ou crença,

quando os criam, quando os arrojam,

quando os excluem, quando os exploram,

quando lhes negam o pão, quase sempre… sem razão!!!...


… quando lhes não proporcionam emprego,

cerrando fábricas, originando falências, despejos,

numa sociedade imperfeita, desenquadrada,

que se não enquadra, repito,

quando os vejo, em debandada,

quando grito

minhas acusações a quem provoca,

insulta,

pela voragem, pelo autismo, pela gula,


tantos pobres, indigentes, excluídos,

fugitivos dos lares, procurando abrigos,

em terras estranhas, longínquas,

mais normais… mais profícuas!!!...


… não quero denegrir, não quero desejar,

não quero celebrar,

tão pouco, desfazer,

só quero entender, só quero esperar,

mesmo que tarde… podem crer!!!... Sherpas!!!...

 

22
Fev10

Michelangelo's Dream

sherpas

What is a dream but a reel of images you can only see when your eyes are closed? Every other definition is subjective. Visions, visitations, the workings of the subconscious, the reliving or reordering of experience, yearnings and fears transformed into outlandish scenarios: whatever else they represent, dreams take the form of secret and inexplicably linked images. And though they seem a modern obsession, no artist has ever made their mystery more perfectly visible – turned it inside out – than Michelangelo

 

 ... in http://www.guardian.co.uk/artanddesign/2010/feb/21/michelangelo-dream-art-review

 

Michelangelo's Dream, as it is known, is the centrepiece of one of the greatest (yet smallest) shows you will ever see. The drawing shows a winged figure alighting from the skies, blowing a soundless trumpet into the forehead of a sleeper; though at first glance this male nude seems more awake than asleep, for his eyes appear open. Beneath him is a box full of theatrical masks; propped at his back a rock-hard globe; around him a halo of spectral scenes materialising on the page like breath on a mirror.

 

But what strikes straight away is the incredible softness of the drawing and the strange weightlessness of the sleeper. So magnificently muscled and yet light enough to levitate, he might be a figment in himself; Captain Marvel minus his costume.

 

The bulging money bag proffered by huge hands, the old man gathered up by the scruff, flaccid as his own nightshirt, the thug about to brain his victim: the images radiating round the sleeper run all the way from the comic to the horrifying, erotic, incoherent and symbolic. Just like a dream, you might say.

 

But that only covers the content. What is so exceptional is the way these images are present without quite being defined, and defined without being altogether present. They fade in and out, diaphanous, unreal, scenically separate and yet continuously interlinked. Our stock analogy for dreams is cinema, but Michelangelo is closer to the truth: precise as they are, his pictures are already vanishing, as if escaping from memory.

 

The Dream was made around 1533 for Tommaso de' Cavalieri, the love of Michelangelo's life. The artist was 57 when they met, the young Roman nobleman somewhere between 13 and 20 but probably nearer to 13. Or so one hopes, given the embarrassing bathos of his response: "ben fatto", he writes back, "well made".

 

Every surviving gift from Michelangelo to de' Cavalieri is in this show: letters, poems, drawings in black and red chalk. Some have never travelled outside Italy before. You can try to make a love story from the images, as some scholars have, citing all these beautiful bodies in motion, striving, falling, surging, heroic; though in this respect they are pretty much indivisible from the rest of Michelangelo's art whereas the letters are openly adoring. Of de' Cavalieri's feelings little is known: he married and had children; he learned to draw from these works; he was there at the artist's deathbed.

 

But the drawings bring Michelangelo's mind far closer than the Sistine ceiling (or the letters) ever can, and here are the show's revelations. That Michelangelo is the greatest draughtsman who ever lived is a commonplace, even though his was an age of incredible performers on paper. And everyone knows that his figures excel, that his grasp of form and conflation of the real with the ideal are without parallel.

 

But it is much harder to catch the strangeness of Michelangelo's originality than its power. Standing close, you become intimate with its inflections here. What would it be like if a chariot and horses were tipped from the clouds, to decimate the doomed below? How might a torso look when solidifying into a tree? Is a satyr more comic than sinister? Nobody has ever seen such things, still less an eagle ravishing a boy or a corpse quickening into life, but Michelangelo makes the barely conceivable spectacularly real.

 

To see the so-called presentation drawings all together is a dreamy, stream-of-consciousness experience in itself. Characters, motifs and ideas appear and reappear; each work seems to give rise to the next. Phaeton plunges from his chariot, Ganymede is snatched upwards by the bird, his helpless limbs spreadeagled; the winged spirit swoops to the sleeper, the spirit leaps skywards from the grave.

 

The same figure – Tityus, prone, shackled and about to be devoured by another eagle – even doubles as Christ rising from the tomb. Michelangelo simply flips the page, holds it to the light and resurrects the form, inspiring it with new life. The Bible story becomes a model for his art.

 

And the apotheosis of the show is one final uprush: Christ's stone-cold body returning to eternal life in a shiver of futurist motion. Which other artist could endow solid form with such supernatural lightness: Christ rises, but there is no visible source of force, within or without. Is this, the drawing implies, what divine power might be like?

 

It is a lightning strike of pure imagination, like the nearly-meeting fingers of God and Adam between which one imagines the sparks leaping. Michelangelo seems to intuit, and anticipate, electricity; and even the fluid continuities, if not the medium, of cinema. If this sounds far-fetched, compare Michelangelo with his peers in a special section of this superbly curated show.

 

Of the many contemporaries who copied The Dream, not one could help fixing the images and limiting the space. Even Dürer's equally mysterious Melancholia, with its morose angel in her junkyard of allegorical symbols, is earthbound and heavily defined. Whereas Michelangelo's visions appear to be still arriving on the page, while at the same time departing: their dimension not so much space as time.

 

The Dream makes the mind's motions visible (and, of course, those of the artist). The crux of the drawing is the dreamer's eye, open and yet unseeing. Even with a magnifying glass it is still not possible to determine the implied angle of vision. The pupil is barely discernible, a chalk particle, and the look is inward; inward looking – the very definition of a dream.

 

21
Fev10

... la Almudena!!!...

sherpas

 

… sentado em banco amplo, robusto, madeira pesada,

num dos muitos que a enchem, catedral de la Almudena,

colunas coríntias, criptas de encanto, vitrais diversos,

pinturas, frescos já recuperados,

fúria dum corpo, arrasto dum mal,

decrépito, já velho, figura de pena,

idoso, cabelo em desalinho em surda conversa, tristezas, segredos,

injúria, pela expressão que mostra,

olhar cravado no Cristo que culpa,

braços abertos, na Cruz da Catedral,

perante todo aquele espaço, arranjos florais, altar que se alça,

tronos dos clérigos com espaventos,

incúria dos tempos,

grito de alma,


grupos espaçados,

chusma que tira bonecos, se extasia,

clarões diversos, às vezes parados,

vozes de veludo, som que cicia,

crentes, não crentes, origens diversas,

deambulam, dispersam,

nave primeira, nos altares,

nave que cruza, na lateral,

jovens aos pares,

saudáveis, sem mal,

talhas doiradas, Senhora de seu nome,

tríptico com ares,

cenas bíblicas que gritam preceitos,

velas, esmolas, santos, santas,

pintadas, esculpidas, desconformes, com jeitos,

aconselham, avisam,

mudas que gritam,

almas que sentem trejeitos,

defeitos,


olhos que incendeiam, escancarados, ausentes,

mãos trémulas, frementes,

voz cava que balbucia,

não cala, invectiva,

acusa o sacrificado pregado na cruz,

da ostentação que sente,

dela afastado, de ausente,

amplidão tão fresca que convida ao recato,

descanso tão grato numa tarde de Verão,

sem penitência, simples oração,

visita turística, portas adentro,

relevos de medo,

bronzes pesados,


Petrus descomunal, pedra que pesa, que assombra, real,

casamento gravado naquele local,

Palácio do Oriente ofusca culpados,

góticos que enlaçam, que cruzam, traçam,

pormenores tão densos, gritos de alma,

vozes de veludo dos que visitam,

passam,

visão que estarrece, velho que sucumbe,

dor que grita, pedras seculares

para quantos lares,

estarrecem, incitam,

amedrontam,

chaga que arrasta,

acalma,

quanto se afrontam!!!... Sherpas!!!...

 

21
Fev10

... Alice... das maravilhas!!!...

sherpas

 

… no cantinho da insensatez,

era uma vez,

numa irmandade muito unida,

de passagem, de fugida,

sem anel, sem poder,

fazendo o gosto ao dedo,

só para inglês ver,

num faz de conta de medo,

mostrando artes, saberes,

entre outras coisas, haveres,

pertinácia bem voraz,

de quem, de tudo é capaz,

com perfídia, insinuação,

convencidos… sem razão!!!...


… qual Alice esfusiante,

num País de brincadeira,

coelho com relógio, cartola,

rainha déspota, foleira,

cartas de brincar, como escolta,

maravilhas mirabolantes,

falando ao mesmo tempo,

sem juízo, entretenimento,

numa pressa que desfaz,

numa fúria que não contém,

desmedida, quase sombria,

corrida louca, um vaivém,

aríete que se atira,

reviravolta que se solta,

imbecilidade com que se fica,

quando se pensa… medita!!!...

no que temos à nossa volta!!!...


 {#emotions_dlg.smile}

… quase um crime, pesadelo,

enrolados neste novelo,

debitando o que nos vem,

dando a outros, a alguém,

o que sentimos, com desdém,

com entrega, devoção,

consoante a formação,

o que fazemos no momento,

dando alma, sentimento,

pedaços de nós, também,

bocadinhos que nos apoucam,

quando os deixamos, quando voam,

sem destino, a parte incerta,

enquanto o cinto… se aperta!!!...


… maravilhas que sobram,

que arruínam, desiludem,

quando há gentes que se portam,

quando escrevem, assumem,

papel diverso e tonto,

Alices desmesuradas, enlouquecidas,

como entretém, contraponto,

lutas bem descabidas,

numa harmonia inexistente,

calcando vontades e gente,

maravilhas fictícias, de espantar,

quando fazem, desfazem,

 

quando acabam por inventar,

o que já foi escrito, pensado,

noutro sítio, noutro local,

não correm, não pensam, não agem,

pensamento incerto, desmesurado,

de quem já está instalado,

cantando o mesmo fado,

num Paraíso encantado,

de plástico… falsificado!!!... Sherpas!!!...

 

 

19
Fev10

... bobos... de todos os tempos!!!...

sherpas

 

… por senda sombria, escusa,

entregue a pensamentos, solitário,

com traje de mendigo, farrapos,

se arrasta, prestimoso,

triste figura, disforme, confusa,

num passo miúdo, pressuroso,

levando no seu regaço, relicário,

mensagem de suprema valia,

com destino certo, preciso,

uma deusa, uma simples musa,

alguém, por quem se sente idiopatia,

entrega, esperança de quem a envia,

utilizando préstimos de tão vil criatura,

naco de gente, serviçal sem viço,

nódoa, réstia, escravo, mensageiro,

indigno de tal missão… alcoviteiro!!!...


… caminha rápido no sendeiro,

cumprindo recado, levando encargo,

um escrito, palavreado de enlevo,

carta de amor, tempos de alvor,

época recuada, cavaleiros, donzelas,

fidalgos, vilanagem,

tanta criadagem,

tontos, bobos… cobertos de andrajos,

sombras escuras, tantas penúrias,

caminhos, percursos, ignomínia, ocultação,

vidas, sem vida, incúrias,

medos com dores, assombração,

corpos sem mente, rasgo demente,

figura que se arrasta, que leva uma carta,

de pouca monta, sem ser… sem nada!!!...


… bobo, gargalhada a tempo inteiro,

quando no castelo, bufarinheiro,

uma espécie de animal doméstico, rafeiro,

cão de estimação, diversão,

sem lugar certo, quando desperto, cabriolando,

depenicando restos das comezainas,

fazendo gestos, piruetas, brincando,

usando o gesto, o jeito, arruaça,

metendo, na altura, aquela graça,

fazendo rir, serviçal dilecto,

abobalhado, sendo esperto,

enrolado aos pés de quem o sustenta,

pouca coisa, uma sobra, uma sombra,

uma gargalhada sonora… de quem o alimenta!!!...


… algo que não existe, um bobo, uma diversão,

que espanta, que assombra,

que só serve para fazer rir,

como mensageiro… um alcoviteiro,

ao serviço, sem vida, sem viço,

andrajoso, calcando caminho, pelo sendeiro,

ligação entre cavaleiro, donzela,

aproximação… escapadela!!!...

{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}

… tal como na idade média,

apesar dos anos, apesar dos tempos,

ainda existe gente intermédia,

por vezes me confundo, momentos,

quando vejo escudeiros,

quando oiço vozearia, sons de adagas, de elmos,

de armaduras, de escudos,

quando vejo bandeiras, brasões,

cortesãs, palafreneiros,

em casa dos senhores feudais, os mesmos,

tal como nos capitais, donos dos mundos,

tão actuais, tão cheios de ilusões,

fazendo dançar, fazendo cantar,

ouvindo tocar os menestréis,

artistas puros… hábeis!!!...


… produzindo sons de adufes, de pífaros, flautas,

no intervalo dos combates, das lutas,

tal como no terreiro, aquando das justas,

cavaleiros com ou sem armaduras,

perante donzelas puras,

no castelo, na vivenda, sentados, barulhentos,

tempos tristes, bem cinzentos,

com mesas fartas, lautas,

com diversão assegurada, no bobo que ri, que serve,

no plebeu humilde, passivo, de libré,

por vezes, alcoviteiro, no seu passo apressado,

dando cumprimento, fazendo recado,

calcorreando sendeiros,

caminhos sombrios, esconsos,

tanto agora, como dantes,

ridículos, abjectos, risíveis, meio tontos,

mensageiros prestimosos,

trazendo no peito, relicário,

como bênção, berçário,

como estigma, o servilismo,

não vislumbrando o abismo,

untuosos… pressurosos!!!... Sherpas!!!...

 

19
Fev10

... há tanto encanto... na serra!!!...

sherpas

 

… há tanto encanto na serra, na urze com que me cruzo,

na pedra abrupta que reluz sob Sol intenso que brilha,

na ave que esvoaça, passa, no som da água que corre

por entre fráguas que se estreitam,

quando a enlaçam,

abraçam,

fina, débil corrente se junta,

torna densa,

alarga numa opacidade escura,

junção de tantas gotas, zénite como destino,

lago em que se comprime,

bem no cimo,

pertinho dum céu azul cristalino,


atmosfera que, de rara, se torna tão límpida, pura,

erva rasteira na beira,

alcantilados diversos

sossego que é refúgio,

motivo destes meus versos,


restos de árvores queimadas,

espectros que se mantêm,

mortas, depois dos incêndios,

memória de florestas perdidas,

encostas nuas, despidas,


desolação naquelas escarpas,

choros, lamentos me vêm,

recordo primeiros compêndios

quando falava daqueles domínios,

lusos aguerridos,

Montes Hermínios,

alturas, fugas, enfrentamentos,

mantos alvos de medo,

quebradas, vales escondidos,

pastoreio que se prolonga quando se lembra,

se saboreia,

momentos,

encantamentos,


sou de planuras,

espaços amplos, abertos,

alcanço lonjuras imensas quando alço meus olhos,

vislumbro horizontes indefinidos,

distantes,

linha que toca no firmamento,

quando penso,

estando imerso neste buraco,

algures na serra em que me foco,

diferente,


pedregosa, gélida, recuados ecos,

história que me avassala,

frescura que me faz calafrios na pele que sente o vento que passa,

silêncio como no interior de catedral,

obra da natureza,

altar maior,

lago bem no fundo de pedrarias desconformes,

possante, vigorosa

calmaria que se instala,

quando o vento se cala,

formosura portentosa,


há tanto encanto na serra!!!... Sherpas!!!...

 

18
Fev10

Risking China’s Anger, Obama Meets With Dalai Lama

sherpas

 

WASHINGTON — President Obama met on Thursday with the Dalai Lama, the exiled Tibetan spiritual leader, for a low-profile meeting at the White House that nonetheless raised the hackles of China.

 

... in http://www.nytimes.com/2010/02/19/world/asia/19prexy.html?hp

 

After the meeting with Mr. Obama, the Dalai Lama told reporters that the two men talked about democracy, freedom and human values. In a statement the White House said that Mr. Obama had expressed support for the preservation of Tibet’s “unique religious, cultural and linguistic identity and the protection of human rights for Tibetans in the People’s Republic of China.”


The meeting — which the White House initially put off last year so as not to raise tensions with China before Mr. Obama’s trip to Beijing in November — is the latest twist in the more muscular position that the Obama administration has been adopting with China, after a year in which China has struck a firm stance with the United States on a number of issues.


Last month, the administration announced a $6 billion arms sales package to Taiwan, a move that infuriated Beijing because it considers Taiwan a renegade province. The meeting Thursday between Mr. Obama and Tenzin Gyatso, the 14th Dalai Lama, was not going over well with Chinese officials either. China regards the Dalai Lama as an advocate of Tibetan independence.


Chinese officials demanded—in vain—that the United States reverse its “wrong decision” for Mr. Obama to meet with the Dalai Lama. And while the White House has taken pains to avoid the appearance that this is a meeting between two heads of state—Thursday’s meeting, for instance, took place in the White House Map Room, and not the Oval Office—the administration also announced that Secretary of State Hillary Rodham Clinton would also meet with the Dalai Lama later at the State Department.


“The Dalai Lama is a Nobel Peace Price laureate, internationally revered religious and cultural leader and the secretary will meet him in this capacity as recent Secretaries of State have done,” said a State Department spokesman, Mark Toner.


White House officials had said they would keep the visit low-key, releasing a photo after the meeting between the Dalai Lama and Mr. Obama. But there was no joint public appearance.


American presidents, in deference to China, usually do not meet publicly with the Tibetan spiritual leader. President George W. Bush broke with that tradition back in 2007, though, when Mr. Bush attended a ceremony in the Capitol Rotunda in which Congress bestowed upon the Dalai Lama its highest civilian honor, the Congressional Gold Medal.


The Dalai Lama has lived in exile in India since the Chinese military crushed an uprising in his homeland in 1959, and is revered as the spiritual leader of Tibetan Buddhists. He has been pressing to return to China to advocate for greater cultural and religious freedoms for his followers.


China experts said that Chinese President Hu Jintao might retaliate for Mr. Obama’s meeting with the Dalai Lama by canceling his planned visit to Washington in April.

 

... enfim!!!... Sherpas!!!...

 

18
Fev10

... um resto... com muita estória!!!...

sherpas

 

… sem ter, sem ser, vegetando como tantos,

sombra esguia, fugidia, vergonha dela própria,

olhos tristes, cabisbaixa, sem ruído, com avanços

tímida se aproxima, uma escória,

um resto… com muita estória!!!...


… quando pequena, criatura amada,

nos braços da sua mãe adorada,

protegida, guardada por pai diligente,

noutro tempo, afastado, tão diferente,

não era sombra, não era escória,

tinha vida, tinha glória,

rodeada de mimos, roliça e rosada,

um encanto, raio de luz resplandecente,

um mais que tudo, um quase nada,

reflexo, imagem aparente,

miragem num deserto… agora, indigente!!!...


… tinha quanto quisesse, com fartura,

foi crescendo, como qualquer filha de família,

com risos, com choros, com amor à mistura,

um misto normal, muita alegria,

foi jovem, foi forte, amou e foi amada,

vida fácil, prazeres e risos,

alguns percalços, poucos juízos,

com grupo avançado, liberal no proceder,

sem barreiras, sem paragens, sentires alucinantes,

tirando partido da juventude, com atitude,

como entendia, um bem querer,

um gozo momentâneo… sumo prazer!!!...


… experiência vedada, proibida, desejada,

uma aventura, um descontrolo, um arrojo,

não custou nada,

sensação tão boa, algo de novo,

um segredo, um esconder, mistério até,

partilha, entendimento, profusão de fé,

companheirismo, degradação consentida,

iniciação, dependência, amarração,

agarrada àquela droga, um rebotalho,

zangas, brigas, desentendimentos,

choros, gritos… lamentos!!!...


… fuga do lar que a viu nascer,

para obter, teve de vender,

quando não tinha, ânsia enorme,

mais faminta do que a própria fome,

arrepios, dores sem nome,

mau estar geral, poço fundo e escuro,

abandono da realidade, confusão,

visão ofuscada, olhar parado,

esquecida, perdida,

quantas vezes vendida,

por meia dúzia de patacos,

quantia que lhe dava para a dose,

que tristeza, uma secura, uma osmose

recepção quase passiva, permissiva,

gestos e utensílios, obsessão,

quanta degradação,

que alívio, que sensação,

mundilho sujo, seringa, veia,

picada que alteia,

energia súbita, repentina,

olhar que logo brilha,

reacção, sombra que se ergue,

fluido que corre, que inebria, fervilha,

rebotalho, naquele beco, naquele atalho,

quando anda, estende a mão, pede,

vegetando, como tantos,

cabisbaixa, sem ruído… alguns avanços!!!...


… de degrau em degrau,

cada vez mais fundo, no lodaçal,

mão estendida, quando não vendida,

farrapo humano num buraco, num vau,

tão diferente a sua vida,

vi-a junto de mim, tão desigual,

suja, magra, olhar vazio, mão estendida,

fantasma que se arrasta, quando passa,

sem ruído, Mundo esquecido,

alma em perigo, quase sem graça,

corpo vendido, corpo perdido,

uma sombra do que foi, mais que agarrada,

uma dor intensa… um simples nada!!!... Sherpas!!!...

 

17
Fev10

... nas nuvens!!!...

sherpas

 

… nas nuvens, sem visão, perdido,

bem no alto, absorto, distraído,

apartado das coisas deste Mundo,

etéreo, pensamento que me abraça,

que me traça, que me conduz, profundo,

que me leva os passos, quando me transporto,

não sei para onde, não me importo,

estranho, quando me vejo, quando acordo,

mais sonhador, desligado,

dizem que pouco interessado,

quase sempre discordo,

gosto de olhar para o lado,

ver com olhos de ver, quem sofre,

quem mendiga, quem se vende,

quem passa pela vida, como um dissabor,

com um amargo de boca… seja onde for!!!...

 

… quando o meu espírito sente,

se revolta, é levado a pensar,

comparando, inevitavelmente,

entre o acomodado, displicente,

o desgraçado que… não é gente,

o confesso canalha, com coisas, com tralha,

carregado de mordomias, fantasias,

o Cristo sofredor, com dor,

quando se esforça, trabalha,

atirado, com ímpeto, para a valeta

pelo prepotente matreiro, dono do dinheiro,

dominador absoluto, dissoluto,

sem valia, sem conhecimento, sem letra,

quando se considera, como useiro,

sempre o primeiro,

voraz, insensível… um bruto!!!...

 

… repleto de ideias que me perseguem,

que me assolam, que me seguem,

levado por elas, quando ascendo,

quando me perco nas nuvens,

perdido, com vistas despertas, alargadas,

pensando em tudo, em simultâneo,

fazendo parte deste engano, vendo,

quantas disparidades, quantos volúveis,

quanta vidas sofridas, estragadas,

evolução congelada,

amnésia total ou… aparente,

do que se não entrega, do que arrecada,

do que não partilha, egoísta, fera,

que não vê o que… o espera!!!...


… cova funda, negra e escura,

num terreno a esmo, com casa por cima,

pedra branca, tão alva, tão pura,

palavras de ocasião,

quando morre, quando se arruma,

para o honesto, para o ladrão,

para o impoluto, para o nojento,

palavras, leva-as o vento,

incinerado, feito em cinzas,

atitudes mais precisas

dos desiludidos da vida,

restos atirados ao mar, numa onda que passa,

projecto final, sem destino,

que se sente, que se traça,

como um choro, mágoa… caminho,

palavras poucas, dos mais próximos,

vozes loucas, afónicas, sem tónicas,

perante sofredores mudos, lacónicos,

sem sorrisos, macabros, atónitos,

confusos, descrentes, gentes,

quantos e quantos… inocentes!!!...

 

… bem no alto, bem perto,

ao mesmo nível, se por acaso,

quando olho, quando paro,

quando vejo no concreto,

alma que geme, pensamento fechado,

ferido e condoído, escrevo calado,

fora das vulgaridades comezinhas,

logo me encontro… quanto desencontro!!!... Sherpas!!!...

 

17
Fev10

lo sagrado

sherpas

 ... a crónica

 

Cristo Gay. Dios mío. Viendo las fotos por las que el artista Fernando Bayona ha tenido que retirar su exposición de la Universidad de Granada no puedes por menos que asombrarte ante la puerilidad del asunto. La provocación de Bayona es enternecedora. El beso de Judas, así se llama una foto en la que aparecen dos muchachitos morreándose, respira el mismo aire que los anuncios de colonias, porque este ejemplar de chulazo (por usar palabras del gremio) abunda en vallas publicitarias, en revistas de moda. No aparecen en ellas los nombres de Judas y Jesús, vale, pero la imagen es la misma: torso desnudo, gran paquetón y rostro efébico.

 

... in http://www.elpais.com/articulo/ultima/sagrado/elpepuopi/20100217elpepiult_1/Tes

 

Hasta los gays que no militan en el tópico están un poco hasta las narices de ese imaginario. Para rematar la faena se nos presenta a una María prostituta y a un san José camello. No tenían suficiente con ser pobres, había que integrarlos en el lumpen. En realidad, el relato de la exposición más bien parece inspirado por un realismo social ultracatólico: con esa familia desestructurada nada más lógico que el niño les saliera gay.


Dicha provocación se agotó en España en los años ochenta. Basta con revisar las películas de Almodóvar, las canciones, el arte gráfico, para saber que ya vivimos nuestro momento de desahogo. Repetirlo ahora resultaría naif, si no fuera porque ha resucitado un público asustadizo que se santigua y unos matones que obligan a una universidad a retirar tres fotos que sólo pueden ofender a quien ha estado en formol desde los años sesenta.


El comentario recurrente en este asunto es, "¿a que no se atreven con Mahoma?". Por supuesto que no. Es lógico que un muchacho de Jaén ironice sobre la religión que le es más próxima; por otro lado, debería ser motivo de orgullo para los creyentes militar en una fe que no amenaza con romper la crisma al que se atreve a hacer una broma.

 

a notícia

 

La Universidad de Granada (UGR) ha clausurado hoy la exposición del artista Fernando Bayona que, bajo el título "Circus Christi", está compuesta por catorce fotografías que reproducen las estaciones del Vía Crucis con un Jesús caracterizado como un gay hijo de una prostituta.

 
 
que, de acuerdo con el autor de la muestra, que ha recibido amenazas en los últimos días, han decidido clausurarla "dado que no es posible garantizar la seguridad de la misma".
La polémica ha acompañado a esta exposición de arte contemporáneo desde su inauguración el pasado 11 de febrero en la sala de muestras de la Corrala de Santiago, una residencia universitaria, sobre todo tras la aparición de varias noticias y reportajes en distintos medios de comunicación local. 
 
San José, «camello»
 
Inspiradas en el Nuevo Testamento pero con una estética contemporánea, las imágenes muestran a prostitutas en la carretera de Jaén, en Granada, siendo una de ellas la Virgen María que va a conocer a José en la forma de un vendedor de drogas venido a menos. Fernando Bayona recrea además a un Jesús que da a conocer su palabra con un grupo de rock, y que se inicia en el sexo con María Magdalena para luego hacerse gay.
La muestra estaba programada hasta el próximo 5 de marzo y en este tiempo "sólo ha recibido la visita de 38 personas", ha especificado el vicerrector de Extensión Universitaria, Miguel Gómez Oliver, quien ha lamentado en nombre de la Universidad que "se hayan sentido heridos los sentimientos y las convicciones de un elevado número de personas". Como ya había dicho el propio autor, la Universidad ha querido aclarar hoy también que no ha subvencionado la exposición "ni a través de becas ni de ninguna otra forma".
 
16
Fev10

a poesia, sente-se... não se avalia!!!...

sherpas

… pode ser tanta coisa,

a poesia que se não avalia,

quase sempre, maravilhosa,

com ou sem rima, sem métrica, até,

uma simples repetição, uns versos sonantes,

estribilho adequado,

eis que… surge uma canção,

louvando uma situação,

em momentos de exaltação,

por sentires pátrios, excitação,


letras fortes, gritantes,

cantando ao vento que passa,

com amor, com muita fé,

identidade própria, raça,

num hino que se levanta,

quando se ergue… quando se canta,

pode ser brincadeira, chalaça,


uma picadela aguçada,

quando se arranjam, com graça,

versos e quadras populares,

que achincalham convencidos,

todos aqueles que se dão ares,

nos postos que ocupam, conhecimentos,

com testemunhos e intelectos,

não fechados, mais abertos,

em círculos muito restritos,

com mostras em salão,

bajulados e publicados,

não sendo bem o que são,

simples amostras, fingidos,

metafóricos, por opção,

não mostrando, como devem,

tudo aquilo que escrevem,

meio escondidos… vendidos!!!...


… são imagens, são momentos,

são partilha de sentimentos,

são denuncia, intervenção,

guerra assumida, por gosto,

quando desmascaram situação,

quando apontam dedo a feridas,

quando descrevem erros humanos,

escrevendo, com emoção,


lágrimas derramadas, sentidas,

injustiças, mortes provocadas,

logros… enganos tamanhos,

são enlevo, doce porvir,

encantamento permanente,

quando cantamos o amor,


beleza rara duma flor,

natureza que exulta,

que assombra no seu esplendor,

enormidade do homem,

quando se é, por merecimento,

não por favor a alguém,

encanto… encantamento!!!...


…a poesia, não se avalia,

sente-se em demasia,

quando se mete na gaveta,

quando se espalha aos quatro ventos,

a de trazer por casa, sem interesse,

a da denúncia pertinente,

a da luta que se faz,

quando, disso se é capaz,


a publicada, vendida,

a que se lê, se merece,

respeitada, desmerecida,

por uma razão qualquer,

a popular, chocarreira,

numas saias que se batem,

quando se dançam, se enleiam,

nas festas que se fazem,

que embelezam… não desfeiam!!!...


… há poetas labirínticos,

rebuscados, bem elevados,

com palavreados rotundos,

loquazes, bem finos,

conhecimentos bastos, fartos,

chilreios maviosos, Olímpicos,

coisas poucas, ultrapassados,


tão sabidos, profundos,

mortos, logo à partida,

postos em livros, contidos,

cheios de pó, não lidos,

enfeitando prateleiras,

resmas que avultam, bem cheias,


um escape, uma fugida,

um recanto, sem encanto,

um grito falso… desencanto,

poesia com pouca valia,

que, também… se não avalia!!!...


…a poesia,

quando feita e sentida,

gritos da alma, gritos da vida,

não se denigre… não se avalia!!!... Sherpas!!!...

 

16
Fev10

... tolerância inexistente... AINDA!!!...

sherpas

 

... alguma não aceitação, intolerância, digamos


num País de amplas liberdades, sem preconceitos,

aberto

a todo o tipo de comportamentos,

qualquer forma de expressão,

atitudes que nos formam,

gestos, inclinações sexuais,

outras coisas que tais,

 

vidas,

realidades

sem ficcionismos, encobrimentos,

no que nos toca, temos por certo, pouco nos importa,

aceitamos

aquilo de que somos feitos,

desde que matéria humana,

aquela que não engana,

sem excessos que se cometam, quando doentes impenitentes,

fora do que é mais vulgar

que se têm de afastar, julgar, condenar,

 

alguma intolerância, não aceitação, digamos,

 

num desfile com cara encoberta, espécie de manifestação

de enganos,

numa sociedade que rejeita maneirismos com desvios,

homens que gostam do sexo que possuem,

mulheres que os obstruem,

que gostam delas próprias,

assim julgam, assim intuem,

rejeitam o homem também,

homossexuais, lésbicas,

orgulho que não mostram, escondem,

cenas tétricas que confundem,

 

receio

de julgamento por terceiros, não assumem,

normal é a vida que se vive de acordo com o que se sente,

quando se partilha,

convive, sendo gente, sendo diferente,

tão iguais como os mais, casal corrente,

lesbiana com vaidade,

em verdade,

homem com o seu companheiro,

equilíbrio na diversidade, tolerância,

quando se aceita não rejeita,

enfrenta,

sustenta,

desfila com cara destapada,

 

tão felizes, tão normais,

sendo humanos... nada mais!!!... Sherpas!!!...

 

15
Fev10

MANIFESTO

sherpas

 

PELA DEMOCRACIA, NÓS TOMAMOS PARTIDO

Vivemos tempos que impõem uma tomada de posição. O que se está a passar em Portugal representa uma completa subversão do regime democrático. Os sinais avolumam-se diariamente e procuram criar as condições para impor ao país uma solução rejeitada nas urnas pelos portugueses.

 
... in
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1319


Com base numa suposta preocupação com a «liberdade de expressão», que não está nem nunca esteve em causa, um conjunto de pessoas tem fomentado a prática de actos nada dignos, ao mesmo tempo que pulverizam direitos, liberdades e garantias. É preciso recordar: à Justiça o que é da Justiça, à Política o que é da Política.

Num País, como o nosso, em que os meios de comunicação social são livres e independentes, parte da imprensa desencadeou uma campanha brutal contra um Primeiro-Ministro eleito, violando a deontologia jornalística, as regras do equilíbrio democrático e as bases em que assenta um Estado de Direito, em particular o sistema de justiça. Reconhecemos, e verifica-se, uma campanha diária, sistemática e devidamente organizada, que corresponde a uma agenda política contrária ao PS e que se dissolve tacticamente na defesa de uma suposta liberdade cujos autores são os primeiros a desrespeitar.

Não aceitamos ser instrumentalizados por quem pretende que um Primeiro-Ministro seja constituído arguido nas páginas dos jornais, tal como já aconteceu noutras ocasiões num passado recente, alimentado um chocante julgamento popular que tem por base a violação dos direitos individuais e a construção de uma tese baseada em factos aleatórios, suspeições e vinganças pessoais.

Defendemos o interesse público e o sistema democrático para lá de qualquer agenda partidária. Os primeiros signatários são militantes do PS mas redigem este manifesto na qualidade de democratas sem reservas, abrindo-o a todos os portugueses que queiram associar-se a um repúdio público pelo que se está a passar. Recusamos esta progressiva degenerescência das regras do Estado de Direito e não aceitamos que se procure derrotar por meios nada lícitos um Governo eleito pelos portugueses, nem tão pouco que se procure substituir o sistema de Justiça por um sistema de julgamento mediático.

Pela democracia e pelo respeito da vontade popular, nós tomamos partido.

   Sherpas 

 

 

15
Fev10

... voragem!!!...

sherpas

 

... distribuindo sorrisos, condescendente, vai desfilando suas belezas,

encantada

consigo própria,

nas curvas harmoniosas que ostenta, eufórica,

não necessitando qualquer tipo de retórica,

encantamento que ofusca, deslumbra,

criando multidão de escravos, rendidos

a tantas prendas,

nos seios que se projectam,

nas curvas mais íntimas, secretas,

na penugem que se esparge, macia, leve,

naquele monumento que é corpo,

que a eleva,

fazendo-a descrer da sua condição humana,

sopro da vida, décadas que passam,

 

quanto se engana,


mãe de tudo, paixão intensa, amor, uma chama, doce permanente,

memória ausente,

caminho escasso, esplendor que cega,

auge, nas alturas a que se eleva,

madura, apetitosa, embevecimento, pézinhos tão leves,

braços perfeitos, pele sedosa,

contentamento,

pernas torneadas, perfeição do Mestre,

obra-prima que se aprimorou,

delicada, bela, insensata, perdida por ela, não pensa em nada,

paira nas nuvens,


visões tão puras, ignaras vertigens,


alvo de desejos inconfessáveis, posse dela, posse doutros que a cobiçam,

partilha que instila quereres incomensuráveis,

fruto apetecido que volteia, cativa,

convida, aproxima, afasta, rejeita,


tão bem feita,

{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.smile}

quase objecto, querendo porque se gosta,

enjeita posteridade, fim a que se destina,

continuidade duma raça que se prostra,

berço do que há-de vir, fruto do porvir,

 

enlace do que dá, do que recebe,


quantos versos, metáforas, símbolos, fantasias,

rosa que desabrocha,

amante que sofre, chora,

gota que cai, refúgio aconchegante, densas magias,

entrega de corpos, hinos da vida,

canto inebriante,parte dum todo, daquilo que fomos,

donde viemos, formas diversas,

pólos que se atraem, belas que são, feiticeiras perversas,

ursos e ursas, gatos e gatas, cães e cadelas,

contrárias e belas,

carocho e carocha, formigas que veneram rainha que origina,

abelhas que voam sobre campos floridos,

pólenes que fecundam plantas dispersas,

 

girafa tamanha, burro com burra,

patos que grasnam, leão que urra,

touro que berra, arca completa, refúgio de todos,

parvos e tolos,

gentes que adoram, pensam demais,

sendo iguais,

 

cadinhos que esquecem,


rugas que surgem, andar arrastado, mais torpe,

quando cansadas, já velhas,

carnes flácidas, ofuscamento dum corpo,

quase morto,


pele que se engelha,

 

assados na grelha, lei da vida, cadeia alimentar,

os que morrem, os que se comem

acabando por ficar, maneira de estar,

período alargado até terminar,

quando se degrada, irrompe, fugacidade que se teve,

 

passagem tão breve!!!... Sherpas!!!...

 

Pág. 1/2

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Links

Os meus links

Arquivo

    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2021
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2019
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2018
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2017
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2016
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2015
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2014
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2013
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2012
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2011
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2010
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2009
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2008
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2007
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    1. 2006
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D

Em destaque no SAPO Blogs
pub